Sentindo muita falta do gatinho de estimação, ela resolveu adotar um cabrito. Deu a ele o nome de NILZINHO. Pois ele era vermelho, e deficiente dos braços. A mãe tinha o enjeitado, e ele não conseguia mamar sozinho. Então ela fazia a comida do cabrito e dava em uma mamadeira velha. As vezes leite outras vezes caldo de feijão cozido. Bem, ele se fortaleceu e foi ficando mais bonito, mas ela não pensava direito nas escolhas que fazia. Ela conversava com ele ela brincava com ele ela amava o cabrito como se fosse da família. Ela simplesmente criava junto com os pais no sítio onde morava. Paulinha tinha na época 11 anos de idade. Paulinha tomou uma decisão de participar de uma festinha das mães na escola as 19 : 00 h em um povoado a 1.5 km de distância. 15 E esqueceu seu cabrito na roça onde havia burro, cabra, porco etc. Ele não dormia fora. Ele dormia no quintal da casa junto com as galinhas, e bem perto da porta da cozinha. Em época de chuva paulinha doava seu quarto para o cabrito NILZINHO. O interessante é que ele acompanhava ela até o tanque de água para bodes, e não se cansava. Ele andava com os cotovelos no chão, por causa da deficiência. Foi um grande erro ter deixado na roça, ou curral perto dos outros animais. PAULINHA TEVE UMA GRANDE DECEPÇÃO AO VOLTAR DA FESTINHA. o achou ferido. A barriga cheia de ar, e ele não andava mais. ESTAVA INÚTIL.
PAULINHA PERDE TAMBÉM O CABRITO.
e todos foram dormir. Quando o dia amanheceu, paulinha foi correndo para o muro, chegando até o cabrito ela o viu se espremendo sem ter nenhuma chance de ficar vivo. Ele gemia, com a barriga muito alta. E berrava com um som penoso! Ela chorava pedindo NILZINHO NÃO VÁ POR FAVOR! NILZINHO FICA COMIGO! e pra completar a tristeza ele não conseguiu. Ele morreu privado. Morreu deixando a paulinha sofrendo muito. Ela não queria deixar os urubus comer o cabrito. Mas a sua mãe mandou que ela jogasse bem longe porque não adiantava mais. Ela chorava levando o cabrito pro mato, lembrando do antigo Xanute, e se vendo numa escolha muito ruin! Ela simplesmente o amava muito e nem uma câmera digital nem um celular pra guardar a lembrança dele. Ela se despediu dizendo ADEUS NILZINHO! TE AMO MUITO. E voltou pra casa se desmanchando em lágrimas! Ela estava arrependida de ter o esquecido na roça.
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Um Sentimento Verdadeiro
ContoEstou escrevendo para contar a história de uma pessoa que ama e não mede esforços para provar esse amor. Principalmente quando se refere a animais de estimação.