O início

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Capítulo 1

Estados Unidos 17/10/43- Eu tinha 5 anos. Meus pais eram cientistas, a evolução da existência humana estava evoluindo muito rápido, a ponto de poderem adquirir 50% da sua capacidade mental (eu era uma dessas pessoas).
Mas nesse dia, uma agência cuja se dizia chamar E.R.H. invadiu o laboratório de meus pais, pediram coisas absurdas, como, poder controlar a gravidade, entre coisas assim... Meus pais não aceitaram, queriam proteger o seu povo, mas, mesmo assim, persistiram até meu pai aceitar, porque haviam ameaçado a me matar, meu pai desenvolveu o soro que possibilitava o aumento da capacidade metal, LATINO (Era o nome do comandante da agência), meu pai deu a receita para os cientistas do Latino, mas, Latino não foi bobo, ele sabia que meus pais tinham uma cópia da receita, deu lhe um tiro na testa, na minha frente, e teve a coragem de dizer: "Viu? Se você não me obedecer, esse será o seu caminho". Depois disso, jurei vingança!
14/09/53- Treinei minha vida toda para poder vencer aquele homem ganancioso, egoísta, e defender o meu povo! Vou matá-lo no mesmo dia que meu pai morreu. Só pra avisar, meu nome é Kera, e eu só luto pelo que é meu por direito!
Andava pelas ruas de uma cidadezinha ao norte de São Francisco, quando um rapaz de mais ou menos 20 anos, passou ao meu lado, e bateu em meu braço, achei que tinha sido algum desiquilíbrio em seus pés, mas depois, comecei a sentir uma ardência em meu braço, ergui a manga da blusa rapidamente, havia uma enorme veia roxa, mas não era uma veia normal, era uma veia "artística", parecia tinta por dentro de minha pele...
Corri para o apartamento que eu tinha alugado a alguns dias.
Coloquei um remédio e me deitei, gemendo de dor.
De repente, uma senhora de capuz azul entrou no meu quarto e deixou um frasco em cima da cama, antes que pudesse perguntar algo ela saiu, sem nem dizer seu nome...
Tinha um papel escrito "Irá curá-la".
Despejei umas três gotas na veia, e como uma mágica foi sumindo é a dor amenizando.
Passaram-se três horas e a única coisa que tinha feito era uma sopa espinafre com abobrinha.
Abri a gaveta do criado mudo e comecei a mexer.
Olhei no canto dá gaveta, havia uma abertura, desenhada, fiquei curiosa e puxei aquela abertura. Dela saiu um pedaço de papel, todo amassado, mas tinha coisas escritas

"Querida Kera, sou eu, sua mãe, quero te dizer algo, que devia ter dito a muito tempo, você, não é minha filha biológica, e nunca foi, eu te achei na minha porta com poucos meses de idade.... Por favor, me desculpe, e venha me visitar...

Mamãe ❤
11/8/53"

Espera um pouco, nada faz sentido e só há um mês que minha mãe mando isto! Oque? Não Kera, não... Sua mãe morreu no ano de 43.... Uh! Respira,
Respira....
QUE? EU TO É FICANDO LOUCA! MINHA MÃE NÃO MORREU, EU NÃO SOU FILHA BIOLÓGICA DELA! MISERICÓRDIA!
Eu precisava sair dali.
Ir para longe.
Mas, em um canto do verso do bilhete, estava escrito em letras minúsculas:

"Vá para Ornaghi, No Alasca, eles iram te explicar..."

Arrumei uma mala básica com suprimentos e roupas.
Fui para o balcão do edifício, devolvi minhas chaves e peguei um táxi e parei no aeroporto, para minha sorte estava praticamente vazio, comprei uma passagem, e andei até o avião, nele, sentei em um assento no canto esperei o avião decolar, mas, me deixei cair no sono...

Kera - Entre Duas DimensõesOnde histórias criam vida. Descubra agora