Grandíssimo Idiota

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Acordo com o despertador, fazendo um grande barulho ecoar pelo quarto. Depois que eu consegui o desligar, fui tomar banho para ir á escola.

- Maninha é melhor você começar a se apressar, ou se não vamos perder a carona do pai do Niall! - Meu irmão disse, ao passar pela porta do meu quarto.

O Erick era um dos meninos mais bonito e carismático da escola. Alto, ele tinha os olhos verde cor do mar, e tinha um corpo atlético.

- Aí está você! - O Niall disse ao me ver descendo as escadas. Revirei os olhos. - Você não vai me dá bom dia?

Que menino idiota
Concordo com você consciência!

- Bom dia! - Falei, arrogantemente.

Niall Spiller era o melhor amigo do meu irmão desde a infancia, e ele sempre foi... Muito bonito. Loiro dos olhos claros, ele exalava elegância para todos os lados. Mas tirando isso, ele sempre foi um babaca comigo, só porque eu sou mais nova que ele e o Erick.

A cara, é só um ano a mais.

- Mamãe, o papai já saiu? - Perguntei a ela, indo até a cozinha para lhe cumprimentar.
- Ele saiu desde a madrugada querida, recebeu um chamado urgente do hospital.

Meu pai, Ethan Ivory, é um grande cirurgião, conhecido por sua humildade e sua grande competência. Minha mae, Catherine, é uma advogada muito requisitada, e a melhor mãe do mundo.

- Vamos Rachel, o pai do Niall está chamando! - O Erick gritou

Dei um último beijo em minha mãe, e sai para a rua, onde estava o carro do dr. Spiller.

- Bom dia tio! - Falei, tomando um susto ao ver que eu estava sentada ao lado do Niall.
- Bom dia querida! - O dr. Spiller respondeu.

Fiquei mexendo no celular a viajem toda, só para não olhar para o Niall. Bem, era bem difícil não prestar atenção nele, ainda mais quando ele mexia nos seus lindos cabelos louros e brilhantes.

- Rachel, chegamos! - Meu irmão me cutucou, e só assim me dei conta que já estávamos em frente à escola.

Entrei no prédio olhando para a tela do celular, e não vi quando a menina que mais me odeia na escola se pôs em minha frente, impatando a passagem.

- Ora, ora acordou cedo foi piranha? - Ela disse, dando um sorriso malicioso. Cruzei os braços, e revirei os olhos.
- Me erra Alice! - Falei, tentando sair da sua direcao, mas ela continuou me bloqueando.
- Ah, você já vai, vagabunda? Agora que eu estava me divertido! - ela soltou boas gargalhadas.
- Você que é mais rodada do que taxímetro, e eu que sou a vagabunda? Ora, me poupe. Olha - Apontei para o chão - Acho que você deixou cair o seu nivel.

Vi seus olhos soltarem faíscas de ódio, e eu me senti bem por isso. Foi então que ela pulou em cima de mim, e começou a puxar o meu cabelo e eu dei bons socos nela.

Você está se rebaixando ao nível dela.
Fato.

Deixei que ela me batesse, foi então que tudo escureceu. Acordei na enfermaria da escola, com uma bolsa de gelo em minha cabeça, e o Niall sentado ao pé da cama.

- O que você está fazendo aqui? - Disparei, fazendo ele se assustar.
- Se não fosse por mim, você estaria pior! - Ele disse, se aproximando de mim pela direta.
- Ah, e você está esperando que eu agradeça? - Perguntei, amargamente.
- É o mínimo que você poderia fazer! - Ele falou, levantando as sobrancelhas.
- Corta essa! - Falei, colocando os pés para fora da maca.
- Se eu fosse você, não... - Ele ia dizendo, mas já era tarde demais, eu já estava com a cara colada no chão.

Risadas ecoaram pela sala, e eu sentir meu corpo enrijecer de dor.

- Rachel, você está bem? - O Niall perguntou, percebendo que eu ainda não tinha levantado.
- Não seu bocó, eu estou morrendo de dor! - Gritei, frustada.

Ele me levantou do chão, me pondo no seu colo, e eu acabei sentindo o seu perfume viciante que tantas vezes encheu a minha casa.

- Rachel, por que você esta me olhando tão intensamente? - Ele perguntou, abrindo um breve sorriso.

Eu não havia percebido que ele já tinha me colocado na maca.

- COF Cof, a dor está me dilacerando por dentro! - Falei, tentando mudar de assunto.
- Sei, ahn, você foi liberada das aulas de hoje! - Ele disse, me olhando com indiferença.

Me levantei da maca, arrumando o uniforme da escola. Sai da enfermaria sem me despedir, e senti que ele ficou chateado.

Cheguei em casa, e a minha mãe já havia saído para ir trabalhar. Antes de ir para o quarto, fui até a cozinha e bebi uma água. Subi, e despenquei na cama.

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