Capítulo 26

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                 20 de Julho de 2015

*P.O.V. Lua*

   Acordo com o vibrar do meu telemóvel, desligo rapidamente o alarme silencioso e com bastante cuidado para não acordar o Luke levanto-me da cama, pego na roupa que vou vestir e vou para a casa de banho. Na casa de banho tomo banho, seco e penteio o cabelo e visto a roupa que escolhi (umas skinny jeans pretas, uma camisa vermelha e preta aos quadrados, nos pés as minhas All Star pretas com sola preta e na cabeça uma bandana vermelha), saio da casa de banho com cuidado e escrevo num papel a seguinte mensagem: "Bom dia Amor, vou dar uma volta com a Carol para por a conversa em dia. Amo-te muito meu Rei.
P.S.: Não te preocupes que vou estar bem e não vou demorar muito."
   Deixo o papel na mesinha de cabeceira, pego na minha mala e saio do quarto com cuidado. Vou até a cozinha pego numa maçã e saio de casa, chamo um táxi e assim que ele chega dou-lhe a morada do Calum. Já a porta de casa do Calum mando mensagem a Carol e pouco tempo depois ela sai de casa e entra no táxi.

   - Bom dia. - diz Carol.

   - Bom dia. - respondo.

   - Bom dia menina. - diz o taxista. - Para onde é que as meninas querem ir?

   - Universidade de Sydney, por favor. - respondo.

   O taxista arranca e pouco tempo depois chagamos a universidade, pagamos ao taxista e saímos do carro.

   - Nem acredito que a minha mãe aceitou tão bem eu querer vir estudar para aqui. - comenta Carol ao entrarmos na universidade.

   - Aceitou bem porque ela percebeu que é importante para ti.

   - Mesmo assim ela podia não aceitar, apesar de ser muito importante para mim.

   - Sim é verdade, mas não penses mais nisso, o que importa é que ela aceitou.

   - Tens razão.

   - Bom dia. - diz a empregada assim que chamamos a beira do balcão de atendimento. - Em que posso ajudar?

   - Bom dia. - respondemos em coro.

   - Nós queríamos candidatar-nos a universidade. - respondo.

   - São daqui de Sydney? - pergunta a mulher na casa dos 40 anos, de cabelos pretos e olhos castanhos.

   - Não, somos de Portugal. - responde Carol.

   - Então têm de ir a uma sala especifica que tratam das candidaturas de alunos de intercâmbio. Têm de seguir pelo corredor e é na quarta porta à direita.

   - Está bem, obrigada. - dizemos as duas.

   Eu e a Carol seguimos as indicações da senhora e assim que chegamos a sala pretendida batemos à porta.

   - Entrem. - ouvimos uma voz do outro lado da porta.

   Eu abro a porta e entramos as duas.

   - Bom dia. - dizemos eu e Carol em coro.

   - Bom dia. - responde uma senhora de cabelos castanhos a começar a ficar brancos e de olhos verdes. - Em que posso ajudar?

   - Nós queríamos candidatar-nos a universidade e como vamos ser alunas de intercâmbio a senhora do balcão de atendimento dissemos para virmos aqui. - explico a senhora.

   - Estão no sítio certo. Vou buscar as folhas de candidatura.

   A senhora levanta-se, vai para outra sala e poucos segundos depois volta com umas folhas.

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