No amor e na dança

Capitulo 3

Recolhi as minhas coisas e saí, me desculpei com arquitecto e falei que entraria em contacto assim que as coisas se resolvessem. Milhares de pensamentos invadiram a minha mente, resolvi pegar um taxi e ir até a empresa,  com certeza o Gabriel me explicará toda essa confusão melhor.

.....Gabriel narrando.....

Os assuntos da empresa têm acabado cada vez mais comigo, tenho ficado cada dia mais atarefado e a cama tem sido minha salvação,  meu alívio. A Cristina também, inexplicável o significado da Cristina na minha vida, meus sentimentos por ela têm se tornado cada vez mais  fortes, eu nunca pensaria em abrir um estúdio de dança,  não entendo muito sobre o ramo, mas entendo de negócios e quando ela me apresentou o projecto foi isso que eu vi , uma oportunidade de negócio mas o mais importante,  uma oportunidade de ter a Cristina ao meu lado já que com a vida atarefada que levo nosso encontros diminuíram muito.
A falta de tempo para dedicar a minha vida pessoal só adiam os momentos que preciso ter com a Cristina para confirmar os meus sentimentos e dar um proximo passo com ela, a única certeza é que a desejo muito e quero ela faça sempre parte da minha vida.
Como tem sido habitualmente, fiz minhas higienes e me preparei para ir a empresa. Fiz o meu pequeno almoço pois a diarista não havia chegado.

Chamada ...

Taylor: Senhor o carro está pronto.

Eu: Está certo Taylor, obrigado.

Me despachei e desci.
Lá estava o Taylor, meu fiel segurança e motorista, não gostava da parte de andar sempre acompanhado mas o Taylor está comigo desde que eu era um adolescente, então nos conhecemos muito bem o que torna o ambiente mais leve.

Eu: desculpa a demora, prefiro sempre comer algo pela manhã porque nunca sei se terei tempo para comer durante o dia. - falei entrando no carro.

Taylor: compreensível, tenho notado que têm sido dias difíceis,  não se desculpe Senhor.

Eu: tantos anos juntos e você sempre com formalidades, temos diferença de idade de poucos anos, sempre o considerei meu amigo mas continua me chamando de senhor. - reclamei.

Taylor: sabe que também o considero um amigo, mas preciso manter formalidades, acima de tudo é meu chefe e seu pai é sempre rígido em relação ao profissionalismo no serviço.

Eu: como preferir Taylor. - me rendi , ele sempre com a mesma história.

Em alguns minutos estacionou na empresa e desci.
Ao caminhar para a minha sala era sempre o mesmo, sentia os olhares sobre mim , as saudações, até que finalmente chegasse a minha sala.
Assim sentei e respirei fundo para começar o dia meu telefone tocou, era o meu pai, pensei se atenderia mesmo mas sei como ele é insistente entao resolvi ceder.

Eu: pode falar.

Alexandre: bom dia para você também Gabriel,  pode dizer Adeus ao seu estúdio de dança... - riu.

Eu: qual é o seu problema? O que o senhor fez?

Alexandre: como você se atreve a iniciar um projecto com todos os outros ptojectos da empresa abertos e que necessitam sua atenção, eu paguei um valor maior e o espaço agora é meu!

Eu: como o senhor se atreve a se meter nos meus assuntos?

Alexandre: esse não foi o combinado Senhor Gabriel, o combinado foi de cinco anos de dedicação total e centrada na empresa. Não existem seus assuntos, é tudo nosso, a empresa e tudo é nosso.