O som do motor do carro soava estabilizado e o sol batia no rosto de Katy que estava com a cabeça encostada na janela enquanto Elly dormia em seu colo, eles já haviam viajado 23 km sem parar, vendo caos e sangue pelas ruas, até que Edward diz: _ Estamos chegando, já da para avistar os portões.
Era algo bem elaborado, com portões de alambrado e soldados por toda a parte. Ao chegarem logo veio um soldado com uma maquina em suas mãos, parou no carro o qual Rodrigues estava e fez algum tipo de alto exame, parecia um leitor, que fotografava os olhos e trazia algum tipo de informação, ao terminar a leitura partiu para o carro o qual Katy, Edward, Ivy e Elly estavam o soldado sorridente chegou e disse:_ vou fazer a leitura, que bom que vocês conseguiram chegar!
Enquanto o soldado fazia a leitura dos olhos, Ivy começou a imaginar como seria viver com grades e armas a nossa volta, quando chegou a vez de lerem os olhos de Elly, o soldado se assustou, e refez a leitura umas 4 vezes.
_ você precisa levar a menina ao nosso ambulatório. Disse o soldado
_porque? Há algo. errado? Perguntou Katy
_ ela não apresenta sintomas de contaminação, nem parece estar mau, mas é fazer uns exames. Disse o soldado.
Assim que entraram levaram Elly para o ambulatório, claro que Katy foi junto, havia uma doutora chamada Brenda, muito simpática e sorridente.
_olá mocinha! Vamos fazer uns exames e eu te líbero para tomar um sorvete bem gostoso! Disse Brenda
Sorridente Elly já tirou sua blusa de frio, pois havia gostado da história do sorvete, Brenda tirou um pouco de sangue e fez alguns auto exames e disse:_ Aparentemente ela está esbanjando saúde, mas de todo caso, voltem depois de 4 dias, que o exame de sangue estará pronto, está é Darla ela irá lhe apresentar o lugar, e mostrar suas acomodações, ahh também existem umas regras as quais devem ser seguidas.
_ olá vamos lá, irei mostrar o lugar para vocês. Disse Darla.
Enquanto Darla, moça loira com cabelos compridos andava a frente de toda a Família, eles notaram que as pessoas não ficavam pelas ruas, algumas olhavam pelas janelas, outras fechavam portas e corriam para dentro.
_Bom, aqui! Vocês ficaram nessa casa, existem 4 quartos, infelizmente temos poucas casas então vocês vão precisar ficar juntos, mesmo sendo duas familias, é indispensável o silêncio, para evitar que os vagantes loucos se aproximem, e também existe um toque de recolher, mantenha seu cão em casa e quieto. Disse Darla, e simplesmente saiu.
Dentro da casa havia de tudo, desde comida a roupas,a casa tinha um bom espaço, havia TV, comida, estávamos seguros, presos porem seguros.
Katy tomou um banho, a água era quente, tudo muito bom para um mundo que estava em caos, saiu se vestiu e se sentou na cama, tentou fazer uma ligação para Edilson, mas o celular dele estava sem área, quando alguém bateu na porta. _posso entrar? Era Rodrigues.
_sim, pode sim. Disse Katy
_ Katy, eu estava pensando, eu também vou, afinal eu tenho um ótimo treinamento e é meu irmão que está lá fora, e eu quero muito que ele volte. Disse Rodrigues.
_pretendo ir amanhã ainda cedo, também chamarei Edward para ir, e levarei Max. Respondeu Katy.
Logo a noite chegou, Katy já havia falado com Edward e preparado tudo para sair, aquela noite foi bem angustiante, mau conseguiram dormir pensando no que aconteceria, mas tudo estava pronto, o carro abastecido com suplementos e muita coragem, a madrugada chegou e Katy, Edward, Max e Rodrigues pegaram a estrada em busca de Edilson, Crazy e Mileyde.
Em quanto isso no metrô.
_meu celular não da área! Disse Edilson.
_bom pelomenos o seu ainda está com bateria! Respondeu Crazy.
_ precisamos encontrar uma saída, a comida está totalmente regulada e a água logo irá acabar. Disse Mileyde.
_Bom nesse lado do metrô há luz, não deve ser difícil encontrar uma saída. Disse Crazy.
_ podemos decer as escadas e seguir os trilhos. Disse Edilson
_Mas os soldados irão nos barrar. Respondeu Mileyde.
_vamos escondido! Disse crazy
Assim os três deceram as escadas devagar, passaram pelos policiais que estavam sentados conversando, e entraram em um corredor escuro, apenas com as lanternas do celular de Mileyde e Edilson, era muito escuro, mas poderia ser a única saída, caminharam cerca de 2 km, em meio a escuridão, quando a lanterna de Edilson começou a falhar apontando baixa bateria em seu celular, sobrando apenas o de Mileyde.
De repente, Mileyde desliga Rapidamente seu celular.
_Meu Deus! Sussurrou Mileyde.
_Calma! Vamos sair devagar!
Era um bando de pessoas loucas, nos trilhos, talvez eles tenham vindo de outra estação ou coisa do tipo, quando Crazy andou devagar em meio a escuridão, trombou em alguém, com suas mãos trêmulas ela tentou se afastar, mas era um infectado que sentiu o cheiro de Crazy e começou a segura - la e gritar.
_acenda a lanterne Mileyde! Gritou Edilson.
Em meio ao desespero o celular de Mileyde caiu no chão e os outros infectados começaram a gritar e se aproximar, Edilson tentou usar seu celular com pouquíssima bateria, mas ele piscava e em meio aqueles reflexos de luz na escuridão, Mileyde tentava encontrar seu celular. Crazy já estava no chão com o infectado por cima dela, Edilson o puxava mas ele estava sedento por sangue parecia o fim, quando para piorar os infectados pararam de apenas gritar e tropeçando um sobre os outros correram em direção de Mileyde, Edilson, e Crazy, Mileyde se levantou e foi tentar ajudar Edilson tirar o infectado de cima de Crazy, ela gritava e o infectado gritava mais ainda.
_Não vão conseguir!corram Gritou
Crazy!
Quando de um túnel pequeno de aproximadamente 1,20m pulou em cima do infectado algo rosnando e estraçalhando o infectado que estava em cima de Crazy, e voltou para o túnel que estava meio alto mas dava para Crazy Edilson e Mileyde entrarem.
_É bem auto aqui! Não vão conseguir subir. Disse Edilson
_Meu Deus eu achei que ia morrer disse Crazy.
_parecia um cão o que salvou a Crazy! Disse Mileyde.
Estava escuro, mas puderam notar que o cão estava sentado mais a frente do tuneo, em uma altura o qual estava mais claro, pois havia uma fresta de luz, estava lá sentado sujo de sangue mas com cara de bobo, com sua língua para fora da boca e seu rabo abanando feliz por velos.
_Max??? Disse Edilson
_Meu Deus é ele mesmo! Falou Mileyde
_Ahhhhh eu te AMo! Disse Crazy com um ar de riso.
_onde está seus donos hen? Disse Edilson.
Logo, eles se lembraram que estavam cercados de infectados, e Edilson se lembrou que um dia antes ele havia dito que estava no metrô pinheiros o qual havia sido trancado por haverem muitos infectados, Max carregava uma dessas mochilas para cães, a qual contia ração, água barras de cereal, uma faca e uma lanterna. Pegaram a lanterna e seguiram Max, Pois sabiam que se Katy estivesse ali, teria mandado Max por algum motivo.

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Ultimos dias
Mystery / ThrillerEm 'Últimos Dias', adentre um mundo distópico devastado por uma epidemia avassaladora que transforma a vida como a conhecemos. Conheça Katy, uma mulher determinada a sobreviver em meio ao caos desencadeado por uma praga desconhecida que leva suas ví...