Em Boa hora

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A cidade estava totalmente em caos, quando Katy, Edward e Rodrigues chegaram haviam passado a madrugada e uma pequena parte da manhã revezando para dirigir, quando chegaram em S.P, precisavam de uma estratégia para conseguirem entrar no metrô, mas parecia difícil tirar os loucos da entrada, os infectados Pareciam calmos e parados, mas já tinham visto como ficavam agitados como se tivessem visto uma presa, quando viam alguém.
_Podemos usar barulho, eu sei que na rua de traz tem uma loja de som, talvez tenha algo que possamos usar. Disse Rodrigues.
_verdade vamos até lá, o som pode atrai los enquanto nós entramos no metrô. Falou Edward.
Devagar, e escondidos, eles foram até a outra rua, os infectados estavam aglomerados na entrada do Metrô, algo havia os atraído para lá, sendo assim, ficou mais fácil chegar na loja, havia alguns infectados na rua mas Katy, Edward e Rodrigues fizeram de tudo para não chamar a atenção, quando entraram na loja tinha 3 infectados lá dentro, vieram correndo e gritando, Rodrigues sem êxito atirou, três disparos certos na cabeça, seu treinamento como policial havia sido muito útil, mas ainda assim Katy olhou para ele assustada.
_ Eles estão mortos! Bom agora literalmente! Disse Rodrigues.
Sua arma não fazia tanto barulho, pois havia um silenciador, o único que parecia ter ouvido foi Max que logo se colocou em posição de ataque.
_Vamos procurem tudo o que emita som. Disse Edward
_podemos ligar as caixas de som todas juntas, e usar aquele Rádio para fazer som, e olhem, ainda podemos fazer uma programação nesse controle que fará o rádio ligar quando estivermos num raio de 100 metros.
_perfeito! Vai dar certo! Disse Edward.
Fizeram a ligação e saíram da loja, se esconderam em uma loja pequena na rua do metrô e apertaram o botão, foi emitido um som tão alto que os infectados correram disparados para onde vinha o som, gritando e rosnando a Rua ficou interditada para passar por uns 5 minutos enquanto os infectados corriam desesperado para lá, quando eles finalmente pararam de correr em direção ao som, Katy, Edward e Rodrigues saíram da loja e correndo foram para o metrô, quando chegaram lá entraram por uma fresta na parte de cima, precisaram subir umas pedras para alcançarem.
_parece que foi uma explosão, disse Katy.
Estava escuro lá dentro, eles pegaram uma lanterna, e começaram a caminhar.
Max! Venha garoto! Disse Katy
_Ele não é um cão medroso, muito menos desobediente, porque ele não quer vir? Disse Edward
_Ahhh cade o menino lindo da Katy???
_Ele não vai mudar de ideia por você falar como se estivesse falando com criança (risos), nossa olhem isso! Disse Rodrigues
Era uma escada, estava destruída, por bombas.
_parece que teve um bombardeio aqui! Disse Edward
Katy estava olhando lá de cima a escuridão do lugar imaginando como fariam para decer, quando escutaram um barulho de pedras caindo, era o próprio chão desmoronando, tentaram correr para um lugar firme mas Max foi o único que conseguiu, caíram cerca de 5 metros, Max desesperado começou a latir. Quando ouviram alguns gritos, todos se calaram, era os infectados gritando porque ouviram barulho.
_Max, procure outro caminho! Disse Katy
_Isso menino Vai! Respondeu Edward
Imediatamente Max começou a correr e sumiu na escuridão.
_Nossa vocês confiam mesmo nesse cão, ele está com nossa água na mochila que carrega. Disse Rodrigues
_Ele é um rastreador! Se há alguém que pode nos encontrar é ele. Disse Katy
_ Vamos dar a olhada por aqui. Disse Edward e saiu andando acendendo a lanterna.
Quando Edward ascendeu a lanterna logo viu vários infectados parados, quietos deceram pelo canto onde os infectados não estavam, era um pouco alto mas conseguiram pular e cair na escada, havia sangue por todo o lado estava escuro, mas foram andando.
_Katy, você tem certeza que essa é a estação? Disse Edward
_Sim a última vez que falei com Edilson, ele disse que estava aqui.
Enquanto andavam notavam que algumas pessoas com tiros na cabeça jogadas no chão, quando chegaram em um corredor.
_Está muito escuro, vamos entrar disse Edward.
_Precisamos olhar até o fim. Disse Katy.
Rodrigues parou e olhou para frente e disse Vamos! Foi aí que ele tropeçou em um infectado, ele estava com as pernas devoradas, mas começou a gritar e rosnar olhando para eles, quando ouviram um grito muito alto que ecoou por todo o metrô, eram os infectados, quando Katy acendeu a lanterna viu suas sombras correndo desesperados em sua direção.
_Corram! Disse Katy
_Meu Deus! Gritou Edward
_ Vamos! Vamos! Gritou Rodrigues
E assim saíram correndo para a escuridão do corredor, sem saber o que os esperavam.
Não demorou perceberem que aquele corredor levaria eles a lugar algum, também estava interditado como a entrada, Rodrigues descarregou suas balas nos infectados que se aproximavam.
_Subam nas pedras, disse Katy.
Mas era muito baixo os infectados ainda alcançavam e os puxavam, Edward tentou usar uma faca mas eram muitos infectados, logo as balas de Rodrigues se acabaram e em meio ao desespero tentavam se manter em cima das pedras. Quando ouviram tiros muitos tiros.
_Venha! Me de mão!
Escutaram alguém chamando um pouco acima, sem pensar muito, aceitaram a ajuda de quem estava em cima subiram em um tipo de tuneo formado pela explosão. Depois de subirem olharam espantados uns para os outros.
_Ah Meu Deus! Disse Katy pulando nos braços de Edilson.
_vocês estão salvos graças a nos. Disse Mileyde.
_Que bom ver vocês. Disse Edward.
_Mano! Disse Rodrigues dando um abraço em seu irmão.
De repente um cão com ar sorridente começa a latir e abanar o rabo.
_Max nos trouxe, ele nos encontrou em apuros. Disse Crazy.
_ahh bom menino. Disse Katy tirando da mochila que Max carregava um pouco de ração e deu para o cão.
_ Olha, agora entendo porque vocês confiam nesse cão. Disse Rodrigues.
Eles já estavam todos juntos, mas ainda precisariam sair da cidade, não estavam mais no raio em que o som alcançaria então precisavam encontrar outro meio para sair.



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