Nate e eu, estávamos nos divertindo de mais, toda os amigos contando piadas, e Nate, com seu talento natural de ser engraçado, fazia com que todos guardassem um pedaço dele.
-Aí aí Nate, fazia alguns anos que não me divertia assim- disse uma amiga de minha mãe.
-Obrigada senhora- ele disse deixando registrado que podia ser engraçado e educado ao mesmo tempo.
-May! Nate!- minha mãe nos chamou no canto- Acredita que acabou carne, e olha que mal começou, eu avisei seu pai que não era o suficiente!
-Vixi mãe, e agora??
-Agora eu vou ter que ir com seu pai comprar mais, será que você é o Nate conseguem destruir o pessoal enquanto a gente vai no mercado ??
- Claro, vai lá, pelo jeito o Nate já conquistou todo mundo.
-Para Mayzinha, não tenho culpa que sou um comediante nato!- ele disse convencido.
-Tem razão! Eu queria um sogro desses em !
-Mãe!
-É brincadeira sua Boba!
-não que isso fosse um problema né Mayzinha- ele disse piscando pra mim.
-Ai aí vocês dois em! Vou lá, toma conta da casa!
-Claro!
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-Aí Nate, já passou meia hora e eles ainda não voltaram!
-Calma, deve estar trânsito.
-Mas o mercado é só a 4 rus daqui, eles pegaram carro só por causa do peso.
-Calma Linda, está tudo bem. Vamos fazer companhia aos convidados, pra disfarçar que eles saíram! Vai chamar a Megg.
-está certo, eu estou exagerando.
Um dos motivos para Nate ser meu melhor (único) amigo, era que ele me deixava confortável com poucas palavras. Aquele jeito feliz dele era contagiante. Nada me deixaria abalar com ele do meu lado... Menos isso...
O telefone tocou, eu corri para atender.
-Alô- eu disse, logo ouvindo uma voz fina e fraca, em um lugar bem barulhento.
Alô, boa tarde, aqui é do corpo de bombeiros, ligamos para informar que infelizmente, a Senhorita Emilly Jhonson, e o Senhor Pitter Lenner, sofreram um acidente de carro, e estão no hospital SOS, em cirurgia, e gostaríamos que essa informação fique restrita apenas para familiares, até que o estado deles seja confirmado... A senhora poderia se encaminhar para o hospital neste momento por favor? Senhora ??? Alô ??
Eu simplesmente fiquei paralisada. Deixei o telefone cair no chão, assim que vi Nate na minha frente e corri para abraçá-lo, sentindo lágrimas caírem pelo meu rosto. Enquanto segurava meu rosto no peito dele, ele pegou o telefone com a outra mão, e perguntou o que estava acontecendo. A cada dele não foi muito difere da minha, mas diferente de mim, ele conseguia responder. Nesse momento, ele desligou, e me sentou no sofá ao lado, e pediu para alguém pegar água pra mim. Magg apareceu e perguntou o que estava acontecendo. Quando me dei conta, todos estavam cochichando, e se perguntando o que estava acontecendo, Nate pediu para uma amiga da minha mãe, levar Magg para o quarto e depois pediu para que as pessoas fossem embora por um ocorrido que depois seria explicado. Ele se ajoelhou do meu lado, pegou minhas mais me levantando e disse :
-Vai ficar tudo bem ! Eu juro!
-Precisamos ir para o hospital! Agora !!- eu disse desesperada.
-Calma May, vou primeiro pedir pra que aquela amiga da sua mãe que está lá em cima, fique aqui com a Magg, depois vamos, tudo bem ??
-Temos que ir agora ! - eu disse mais alto, mas ele estava insistindo para que eu ficasse calma, então eu gritei- EU QUERO IR AGORA!
Ele ficou assustado, nunca tinha me visto assim, então se levantou, e correu para o andar de cima, e logo voltou, me puxando pela mão, e me levando pra lá, no seu carro.
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Era uma vez... Uma sobrevivente
HorrorQuando os pais de May, morrem em um acidente de carro, com um culpado misterioso, ela começa a enxergar o mundo além dos olhos... Nova casa, nova família... Ela terá que sobreviver a esse novo mundo sombrio, que irá persegui-la... PARA SEMPRE, e ir...