Orfanato

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Depois de uma semana, uma assistente social foi até a casa de Nate, conversou a mãe dele, coisas que eu não podia ouvir. Depois de uma meia hora, ela me chamou e disse que teria que ir para um orfanato, até ser adotada... Mas eu pensei, tenho 15 anos, ninguém vai querer me adotas agora... A mãe de Nate percebeu que eu estava chateada e disse:
-Olha querida... Eu adoraria poder te adotar... Mas coisas estão difíceis, e eu não posso sustentar duas crianças.
-Eu intendo... Só n sei como vou contar isso a Megg, ela nem sabe ainda que nossos pais morreram... Não consegui contar ainda... Ela acha que estão no hospital- eu disse, me arrependendo, pois atrás de mim, ouvi um choro bem baixinho, e quando olhei, era Megg, que ouviu tudo.
-Megg espera!- eu gritei correndo atrás dela
Eu sentei do lado da cama, onde ela chorava muito, esperei ela se acalmar para explicar tudo. Ela pareceu entender bem...
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Chegamos o orfanato, já era de noite, eu levava três malas, com roupas minhas e de Megg, ela uma peguenta bolsa com os brinquedos favoritos.
Aquele orfanato... Era tenebroso. Assim que chegamos, vi que ele um dia foi branco, mas quase não dava para perceber, por as paredes estavam tão sujas e com teias de aranhas que mal podia perceber. Ao entrar, vi duas escadas, dando curvas uma para cada lado da parede. Havia algumas portas de madeira dos lados, e o chão estava muito sujo. Também algumas crianças de uns 5 anos brincavam de baixo de uma janela. A Assistente social que se chama Jossane, começou a chamar por um nome, Cassie. Uma mulher, de cabelos vermelhos como sangue, pareceu. Ela era alta e muito bonita, vestia um vestido preto com avental branco, e usava um salto estranho.
-Sejam bem vindas... Pelo menos tentem ser.
-Cassie, posso falar como Judith?? - disse Jossane.
A suposta empregada - que eu percebi que era pelas roupas- levou Jossane até uma sala, voltou e nos levou até o nosso quarto. Subimos para um dos lados das escadas, e seguimos por um corredor escuro, cheio de teias, e se fazendo e com as paredes se fazendo em pedaços. Nosso quarto havia duas camas de solteiro, uma estante de madeira bem velha. Um banheiro bem pequeno, e uma janela grande.
-Que sorte a de vocês!- disse a empregada- pegaram o melhor quarto da casa.

Era uma vez... Uma sobreviventeOnde histórias criam vida. Descubra agora