⭐❤Capitulo 4❤⭐

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Depois de andar algum tempo pela floresta, encontro a minha suposta casa.

Enquanto caminho até a cozinha ouço uma voz aguda e estridente romper pela pequena sala.
--Leontine, onde a senhorita pensa que vai?—

Virei  meu rosto em direção a essa voz irritante e me deparo com uma mulher de meia-idade, com cabelos pretos, seus olhos marron, estão fumegando de raiva.

Apesar de alguns traços em seu rosto que a faziam parecer um pouco mais velha e cansada.   Ela era realmente uma mulher bonita.

--O que quer?—pergunto friamente

Ela se levanta da sua poltrona – isso são modos de falar com sua mãe?—
Suspiro com que então essa é a minha “mãe”. – O que deseja mãe?— Ironizo

Ela senta novamente na poltrona – nunca mais volte a falar daquela maneira com seu noivo, ainda bem que ele é louco por você---

Olho secamente em seus olhos – eu não vou casar---
Ela se levanta e fica frente a frente comigo – esta proibida de falar assim a respeito do seu noivo, e muito em breve futuro marido---
-- Eu não me casarei, nem morta--- retruco
Assim que termino minha frase só vejo a sua mão vindo em direção ao meu rosto.

Minha cabeça balança para o lado, com o impacto de sua mão em meu rosto.

---você vai casar, e não se fala mais nisso entendeu bem?--- ela grita

Eu olho friamente pra ela – nunca mais encoste a mão em mim, e se gosta tanto desse homem porque não casa vosmecê com ele— esbravejo enquanto caminho até ao meu quarto.

----Nunca mais fale assim, não desrespeite seu pai que farta-se de trabalhar pra você e sua irmã.  Você não passa de uma ingrata, menina insolente-- ela grita. Mas eu apenas me limito a caminhar em silêncio ate ao meu quarto

Sento na beira da cama, lágrimas escorrem pelo meu rosto  “Lara sinto tanto sua falta minha irmã”  confessei fumegando entre lágrimas.

--posso?---
Olho para a porta e vejo Léa – pode sim, esse também é seu quarto— digo enquanto seco as lágrimas com a palma da mão.

Ela senta na beira da cama comigo e olha para o vazio ---parece que o dia não foi bom pra nenhuma das duas.---

Levanto da cama e sento na arca que esta perto da janela ---como foi com esse tal de Cael?—

Ela suspira, seus olhos estão lacrimejados ---não foi, simplesmente a mamã nem deixou ele falar, começou logo a dizer que você ainda não estava casada--- não contendo mais as lágrimas ela desaba chorando --- ela o mandou embora---
Eu levanto da arca e abraço ela ---tudo vai dar certo, acredite em mim— confesso

Ela se livra do meu abraço e esbraveja ---case logo com aquele homem, todos sabem que ele sempre foi louco por você, ele é rico, poderá lhe dar uma vida maravilhosa, porque você tem sempre que ser egoísta? Você tem tudo, um homem que tem ama, rico, é linda, deixe de ser egoísta, olhe pra você com vinte e cincos anos e ainda solteira---

Suas palavras doeram forte em meu peito, ouvir essas palavras foi como se tivesse levado com mil rochas sobre meu corpo, ela estava fazendo um juízo errado a meu respeito, nunca em toda a minha vida fui egoísta, ela sim estava sendo a mais pura egoísta que eu conheci em toda a minha vida.

Encaro ela friamente nos olhos ---você chama isso de vida? Pede-me pra casar sem amor, quem é você para me chamar de egoísta? Você ama o Cael certo? o que sentiria se eu lhe pedisse pra casar com outra pessoa, que não seja Cael? Você consegue imaginar sua vida sem ele? Conseguiria entregar seu corpo a outro homem? Quando seu coração, seu corpo e principalmente sua alma já pertencem a outro? Me diga quem esta sendo a egoísta aqui?--- sinto as lágrimas escorrerem como cascatas em meus olhos, viro o rosto para longe do seu olhar, e fico encarando a janela.

Eterno AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora