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     Sugestão de musica- One Direction- Night Changes 

 -Crystal-

"Amor?" chamei o  maravilhoso ser de caracóis.

"Diz bebé." ela falou com a sua voz rouca.

"Podes atar-me os atacadores?" disse olhando para os sapatos próprios e de seguida para o Harry fazendo beicinho.

"Claro." O meu namorado agachou-se e apertou os atacadores dos meus sapatos, depois colocamo-nos em pé e se o Harry quase que caiu fazendo-me gargalhar. Entramos para a pista e o Harry estava com um pouco de dificuldade em manter o equilíbrio. 

"Sabia que isto não ia correr bem." 

"Indireita-te e tenta deslizar. Imita-me." a muito custo ele soltou a barra de ferro que estava a volta da pista, e começou-me a imitar-me e passado algum tempo já conseguia manter o equilíbrio.

"Afinal não é assim tão difícil." Harry falou. Ele entrelaçou os seus dedos nos meus. Começamos a andar os dois juntos e o Harry já se encontrava a vontade. Deslizavamos no gelo ao som da musica que estava a dar, Harry começou a dar  voltas como um idiota e a única coisa que eu conseguia fazer era rir-me das suas figuras. 

"Estas a gostar?" 

"Agora que já sei andar, estou." responde oferecendo-me o seu maravilhoso sorriso. Ao nosso lado encontrava-se um casal, o rapaz agarrou nas mãos da namorada e começou a roda-la. Harry olhou para mim e eu abanei a cabeça que não mas este agarrou na minha mão e tentou fazer o mesmo que o casal havia feito a pouco.

"Harry, é melhor paramos." gritei, mas este pareceu não me ouvir. Ele aumentou a velocidade e quando dou por mim caiu no meio da pista para cima do meu namorado. Começamos a rir que nem dois malucos mas rapidamente a minha expressão divertida muda para uma expressão de dor.

"Amor, estas bem ?" ele pergunta preocupado enquanto me ajuda a levantar com dores no braço.

"Não consigo mexer o braço."

"Desculpa bebé. A culpa é toda minha." ele dizer puxando o seu cabelo para trás enquanto morde o lábio. Caminhamos até a saída da pista, entregamos os sapatos e fomos até ao carro. Ia a entrar no lugar do pendura quando os braços do Harry me envolvem num abraço, não muito forte devido ao meu braço, mas muito reconfortante. "Não te queria ter magoado amor. Vou levar te ao hospital para ver se está tudo bem com o teu braço."ele disse ao meu ouvido.

"Eu estou bem." tentei convence-lo a ele e a mim de que estava bem, mas a minha expressão aflita demonstrava o contrário.

"Tu não mexes o braço e dá para ver pela a tua cara que estás com dores. Vamos ao hospital e acabou a conversa." Eu e o Harry podemos não nos conhecer-mos há muito tempo mas parece que já nos conhecemos há anos e adoro isso. Harry dirigia o carro em direção ao hospital mais próximo.

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-Harry-

Estava a sentir-me super mal por ter magoado a minha pequena. Estavamos mesmo a chegar ao hospital e ao olhar para a Crystal vi que estava com uma expressão de dor. Estacionei o carro perto das urgências, tiramos a senha e depois expliquei a enfermeira o que tinha acontecido. O hospital estava cheio e então sentei numa daquelas cadeiras desconfortáveis e puxei a minha namorada para o meu colo com o máximo cuidado. Esta estava a tremer de frio e super quente. Coloquei os meus braços a sua volta e o meu casaco por cima de si.

"Crystal Collins, gabinete 7" agarrei na Crystal ao colo e levei-a até ao gabinete. Bati a porta e de seguida a porta abriu-se, uma médica com os seus trinta e poucos anos pediu que colocasse a Crystal na cama para que ela a pudesse observar.

"Ela está bem doutora?" perguntei quando a médica se sentou e começou a escrever alguma coisa numa folha do hospital.

"Ela tem o braço partido e como o seu sistema imunitário não está muito bom tem febres elevadas. Mas nada que não se resolva com alguns comprimidos." a médica disse sorrindo para mim. Passei a mão pela a cara da minha namorada quase adormecida devido aos medicamentos. " Leve-a para casa e de-lhe estes medicamentos quando acordar. Não a tape muito para a febre baixar e se vir que a febre não baixa volte cá." a médica deu-me uma receita médica e de seguida peguei de novo na Crystal já adormecida e levei-a para o carro. Parecia um anjo a dormir, mas estava realmente preocupado com ela, isto foi tudo por minha causa. Assim que chegamos ao campus levei-a até ao meu quarto. É Sexta-Feira portanto o Louis foi passar o fim de semana com a mãe e pudemos ficar mais a vontade. A minha namorada já se encontra em cima da minha cama. Coloquei apenas um cobertor fininho por cima dela e sentei-me ao seu lado enquanto fazia pequenas festas no seu rosto. Crystal mexeu-se e abriu os olhos lentamente uma expressão confusa estava presente no seu rosto.

"Harry.." 

"Como estas?" 

"Doi-me um pouco o braço, mas nada de mais."ela disse tentando sentar-se na cama.

"Não te esforces amor. Que precisas ?"

 "Nada. Doi-me um pouco a cabeça e tenho frio." agarrei no termómetro, levantei o seu braço bom e coloquei o objeto debaixo do braço. A Crystal arrepiou-se devido ao contato da minha mão fria com as suas costas quentes. O aparelho fez barulho e pude ver que a sua febre estava a baixar.

"A tua febre já está a baixar. Vou buscar o comprimido e depois podes dormir mais um pouco." Crystal assentou com a cabeça, dei-lhe o comprimido e a minha garrafa de água. Ela tomou o comprimido e devolveu-me a garrafa, coloquei no seu sitio e deitei-me na minha cama. Puxei a minha namorada para os meus braços, com cuidado e depositei um pequeno beijo nos seus lábios.

"Obrigada por tomares conta de mim." 

"Estas assim por minha culpa.." disse mordendo o lábio de seguida.

"A culpa não foi tua." ela disse entrelaçando os nossos dedos de seguida.

"Quero dizer-te uma coisa."

"É algo grave?" ela perguntou preocupada.

"Não. É só que eu estava tão preocupado que tivesse acontecido algo grave por minha culpa, não me perdoaria se te magoasse." 

"Eu só parti o braço Harry, não estou a morrer." ela disse dando-me visão para o seu doce sorriso.

"Não te quero perder." eu disse perto do seu ouvido.

"Amo-te." ela disse aproximando-se mais do meu peito. Quando olho para a minha namorada ela encontra-se a dormir profundamente.

"Eu também te amo." falei em tom de suspiro perto do seu ouvido. Estava quase a dormir quando o meu telemóvel dá sinais de vida, estico o braço para chegar ao mesmo e assim que o alcanço vejo uma mensagem de um número desconhecido.

"Um dia destes podes ter uma surpresa e garanto-te que  não vai ser das boas."

Reli a mensagem várias vezes, talvez se tivessem enganado no número. Coloquei o telemóvel na mesa de cabeceira e deixei-me levar pelo o sono.


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Hey amores! Desculpem a demora, mas estou em época de testes e é dificil de escrever. Talvez publique o próximo  capitulo na Terça ou na Quarta!!

Digam me o que acharam e votem porque eu gosto de saber que são as minhas leitoras lindas.

Obrigada por tudo! Amo-vos!


Obscure // h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora