Ainda mais mistérios.

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O avião estava todo destruído com o impacto, e com a explosão fez árvores ao seu redor começarem um incêndio. Quando pulamos, não sobrou muito tempo, só deu tempo de abrir o paraquedas e esperar pelo pior. Quando pulamos quase o avião acerta a calda em nos, ele foi a toda velocidade ao encontro do solo e em poucos segundos estava destruído no chão pegando fogo. Eu e meu irmão John sentimos a explosão, o impacto foi tão forte que fez o paraquedas voltar para cima num choque tremendo, o que fez se partir algumas cordas e fazer John perder o controle e cair mais rápido. Já estávamos perto do solo e na área onde íamos cair havia muitas árvores o que pensamos que ia amortecer a queda. Quando nos chocamos contra as árvores, eu bati com os cotovelos em alguns galhos e com as pernas o resto do corpo contra um tronco, meu irmão que estava logo do meu lado preso, também sofreu o impacto e desmaiamos. Quando acordei, ouvia John me chamando:

- Piercy? Está bem? Piercy, acorda.

- Eu estou bem.

Respondi enquanto levantava e tentava não cair de novo.

- Que bom, assim não preciso te levar nos braços.

- Como você é engraçado.

- Vamos deixa de reclamar.

Saímos correndo do parque e paramos na rua, o que fez um motorista frear bruscamente e parar seu carro, uma Lamborghini prata com pintura de carro de corrida, duas linhas preta banhavam o centro do carro indo desde o capô até a parte traseira, parecia muito veloz e também estava bem cuidada, estava muito brilhante, acho que acabara de sair da loja. O dono do carro saiu dele pra ver se estávamos bem, porque eu tinha batido no carro e caído no chão, olhamos pra ele e meu irmão John empurrou-lhe pra trás e eu me levantei rápido e entramos no carro dele. Meu irmão dirigia a toda velocidade pela rua da cidade desconhecida e saiu em disparada ignorando os sinais vermelhos, até que chegamos a uma rodovia onde havia muitos carros e o trânsito não estava muito rápido. Ele diminuiu a velocidade e se misturou aos outros veículos. Olhei pra trás e ainda dava pra ver as chamas do que restava do avião que acabara de explodir. Nem acreditava que tínhamos escapado e quase fomos mortos por uma explosão do avião quando ele se chocou com solo. Olhei pro céu e ainda via o avião que nos derrubou, nos seguindo, meu irmão também percebeu, o que fez ele acelerar novamente. Eles nos perceberam em meio aos carros e começaram a atirar. Dessa vez eles atiraram em nos com metralhadoras que mais pareciam lança mísseis, pois eram enormes e as balas não pareciam normais, eram maiores e também eram de um tipo de vermelho, mais espera ai, como eu consigo ver a cor das balas? Meu irmão ainda tentava desviar das balas o máximo possível, enquanto na rodovia desviava também dos carros, e em alta velocidade um erro seria fatal. Ele me mandou pegar o celular dele que estava no bolso esquerdo da frente da sua calça, obedeci e o peguei.

- Ligue pro primeiro número da agenda e fale: O urso está fora dos floresta; e o caçador está na rua 1 em cima do urso.

- Você bateu com a cabeça em algum lugar quando caímos do avião? Ou está me zoando? Falei com cara neutra sem expressão.

- Para de graça e faz logo o que eu disse. E põe o celular no viva voz.

- Tá bom então.

Fiz sem acreditar que estava fazendo aquilo. Peguei, liguei, coloquei no viva voz e em pouco tempo uma mulher atendeu e falou:

- O que o urso faz? Onde o caçador está?

A voz dela era doce, mas ao mesmo tempo séria e firme, a voz falhava um pouco por causa que o telefone não era um dos melhores, era um simples telefone descartável.

Young magesOnde histórias criam vida. Descubra agora