Acampamento ⁴cap/1ªparte

43 5 0
                                    

Acampamento --s.m. Ação de acampar.
O lugar em que se acampa.
Instalação provisória (de tropas, turistas).

- Rayene acordaaaa! Se não acordares vais perder o teu ultimo dia de féria. Rayene!

Acordei com o meu irmão a baloiçar-me de um lado para o outro aos berros. Abri os olhos lentamente, senti a dor da luz a entrar pelas palpera dos olhos, esfreguei e voltei a abrir.

- Meu deus Guilherme que horas são. - perguntei

- Já é tarde Rayene são 7h da manhã. - disse-me com a maior das naturalidades, como se não tivesse arruinado o útimo dia de féria que podia dormir até mais tarde.

- Guilherme, eu não me acredito. Acordas te me a esta hora para que? Explica-me.

Ele como se não tivesse mesmo noçao do que acabara de fazer, sentou se ao meu lado na cama. Clareou a voz e começou.

- Bem Rayene eu vou explicar: hoje é o Último dia de férias e temos de aproveita -lo ao maximo, por isso temos de acordar cedo.

Não sabia se havia de rir com a parvoice do meu irmao ou chorar por não poder dormir mais.

Decidi levantar me da cama, expulsei o meu irmão do quarto e comecei a vestir-me. Vesti um vestido florido e solto deixei o meu cabelo ruivo solto.
Depois desci para tomar o pequeno almoço na messa ja estavam os meus pais e o meu irmão. Foi um pequeno almoço animado.

Depois que a mãe foi arrumar a mesa do pequeno almoço com o pai eu sentei-me no pequeno acento perto do piano e toquei a minha melodia preferida e deixei -me voar para o passado.

- Rayene eu e o pai temos uma supresa para ti!

- o quê mamã!? - perguntei com os olhos a brilhar e batia palmas com as minhas pequenas mãos.

- anda. - disse me o meu pai com um sorriso lindo no rosto.

Esticou me a mão e eu segureia com toda a alegria do mundo.
Caminhei até a sala e la estava um piano branco com um gigantesco laço rosa claro. Meu deus nunca senti tanta felicidade na vida abracei o meu pai a minha mãe e dei com carinho um beijinho a cada um.
Depois larguei a mão do meu pai e corri até ao piano e toquei aquela melodia que nunca me saia da cabeça.

Nesse dia lembro-me de a tocar e adormecer com a cabeça apoiada no tampo do piano.

Apesar de as minhas visões terem começado apatir do momento em que entrei na minha sala de aulas de piano. Eu não culpo o piano nem a melodia melancólica que toco quase todos os dias. Afinal isto é a única coisa que eu mais amo fazer, muitos não entendem,as vezes nem eu sei explicar o que sinto quando toco piano.

Fiquei a tocar piano por duas hora sem ter essa noção. Ouvi a campainha tocar. Porém já desconfiava quem estava do outro lado da parta.

- Bom dia Maria!- comprimentei com um beijo e um abraço.

- bom dia lindaa.

Ela imitou o meu gesto e depois sentou se no sofá da sala.

- o meu primo já chegou. - disse me de forma natural enquanto encostava a cabeça no meu ombro.

- então a tua mãe de alguma forma já esta mais alivida.

- sim. Acreditas que ainda não vi a cara do meu primo? Não sei se é bonito feio magro ou gordo. Chegou fechou se no quarto e nunca mais saiu de lá.

-provavelmente porque esta cansado. - respondi.

- ou porque esta a tentar fugir a perguntas. - sugeriu ela

RenatusOnde histórias criam vida. Descubra agora