Capítulo 5

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Acordo as 05:00. Me levanto e faço minha cama. Tomo um banho e fico de frente para meu guarda-roupa de calcinha e sutiã.

Chris: Preciso de roupas novas!

Coloquei uma calça jeans larga e uma blusa branca justa, junto de meu moletom azul. Acordei de bom humor, estava chovendo.
Fui acordar Davi.

Chris: Bom dia Príncipe. Disse pulando em cima dele e o enchendo de beijos.

David: Bom dia maninha. Já vou levantar. Me deu um tapa na coxa quando eu saía de cima da cama dele.

Fui até o quarto do meu pai e a Fernada não estava na cama. Ótimo. Não acordaria a bruxa! Dei um pulo auto e me entrelacei nele.

Chris: Bom dia papai. Ele sorriu e começou a fazer cócegas em mim. Eu gargalhei muito. Uma risada abafada. - P-p-paaaai. Não conseguia parar de rir, e ele também riu. Paramos e ele se sentou, agachei atrás dele e coloquei meus braços em volta de seu pescoço.

Fernada: O que tá acontecendo nessa merda aqui?! Ela chega derrepente de toalha.

Chris: Merda é o cu da tua mãe. Estou acordando meu pai já que você não foi capaz... Disse e beijei seu pescoço. Ele me segurou forte me repreendendo, depois afrouxou os braços acariciando.

Fernanda: C-como é garota? Ela gagueja.

Chris: *Christina*! A corrigi. - Nada! Fingi simpatia. Saí da cama e fui pra fora.

Fui pra cozinha e coloquei um avental, comecei a fazer ovos com bacon.

Ana: Quero a clara do ovo com bacon. Disse sendo rude.

Quando me viro vejo Taylor e Ana. Ela quer um soco na cara.

Chris: Você quer um soco na cara que vou te dar agora! Disse e o Taylor riu.

Ana: Como você ousa criada? Ela diz histérica.

Taylor: Ana, mais respeito! Ele a repreende

Ana:Mais respeito por que? Ela é uma criada. Eu me aproximo para intimidala e lanço o maior ódio que posso!

Chris: Mais isso não a torna melhor que ninguém. Até o lixeiro se torna melhor que você, só pelo seu pensamento fútil e hostil! Tenha o mínimo de honrra e saia daqui sem dar seus chiliques ridículos de patricinha! Eu explodo.

Taylor reprime o riso e a patricinha sai. Então posso ver que Fernanda e Meu pai estavam na porta. Fernanda vai atrás dela e meu pai a segue. Ele a seguindo como cachorrinho estava me dando nos nervos. Revirei os olhos.

Taylor

Ela tinha um modo de pensar interessante... Parecia patricinha igual minha irmã... Mais não é, o que é bom.

Taylor: Por que está revirando os olhos?

Christina: Ver meu pai seguindo ela está me irritando.

Taylor: Vá se acostumado. Ele riu. Essa é a primeira vez que nos falamos. - Acho que está queimando. Falei apontando pra panela. Ela se desesperou e foi tirando a panela do fogo. Então eu fui até ela.

Christina: Mais que droga! Disse se referindo a panela.

Taylor: Christina, diz que você gosta de mim. Ela tinha que admitir, ela me ama.

Christina: Tá ficando maluco é? Ela caiu na gargalhada. Eu a pressionei na parede.

Taylor: Você é como todas as outras. Mais cedo ou mais tarde assumirá isso.

Christina: Que escroto Taylor! Ridículo. No dia que eu dizer isso você vai se chamar "Jubesvaldo" disse sorrindo. - E afinal, quem está afim é você! Não eu. Ela sorriu de deboche.

Taylor: Eu? Afim de uma faxineira igual você? Elas se vestem melhor que você querida! Eu sorri irônico.

Chris

Nossa, isso foi pesado! Eu me aproximei mais, quase o beijando. Ignorei a corrente elétrica que me levava para mais perto.

Chris: Você vai se entregar a mim primeiro! Disse de pronta e segura.

Taylor: É o que vamos ver! Falou e saiu.

O que deu nesse garoto?! Ele é tão lindo, por que não pode ser legal também. Comi meu café queimado mesmo.

Estava cedo, e ainda era sábado... Droga! Não quero ficar aqui um segundo sequer.
Fui pro quarto do meu irmão e ele estava jogando.

Chris: Posso jogar também?

David: Claro senta aqui maninha.

Eu ganhei dele umas 3 vezes e depois ele pegou um jogo chamado "adivinha" no celular e começamos a brincar.

Chris: David, o que está achando do Colégio interno? Perguntei quando paramos para pegar fôlego, sem esconder a preocupação.

David: Ah, pode ser legal. Eu quero saber logo quem é meu colega de quarto. Disse animado.

Chris: Colega de quarto. Sussurrei desesperada.

David:Irmã, você tem que ser mais comunicativa com as outras pessoas... Como acha que vai ser atriz? Vai ter fazer seu papel para milhares de pessoas.

Chris: Quando se é outra pessoa tudo fica mais fácil. Isso o fez se silenciar.

...

David: Você não se sente bem sendo você mesma né? Disse após um bom tempo.

Chris: Eu não me sinto bem sendo quem sou agora... Queria ser como papai. Ele tem nosso respeito. E não como aquela vaca da namorada dele. Eles tem medo dela, não respeito. Se vê muita diferença aí. Disse desabafando, ele sempre soube quando algo estava errado comigo.

David: Eu não tenho medo de você. Disse de brincadeira, mais ele realmente me acalmou.

Chris: Obrigada. Ele notou o quão isso me deixou tranqüila.

David: Irmã, ninguém acha que você é como a Fernanda. E pra sua informação eu também não gostei dela. Só que você queria alegrar papai... Eu já iria cair matando. Mais vi que ele estava nervoso então segui seu conselho. E acredite... É a última vez! Ela é uma bruxa sem limites. Bem que podíamos dar uma de "agentes prontos para acabar com a vida da madrasta". Eu gargalhei.

Chris: O que essa mulher fez com você para agir assim? O certinho! E ri de novo

David: Ela me fez comer jiló! Ele fez cara de vômito.

Chris: Sem feijão? Ele só comia jiló com feijão. E ainda comia chorando. Eu ri mais alto do que estava acostumada. Ele riu comigo e me deu um soco.

David: Sem feijão. Disse fingindo desânimo. - Não ri, idiota! Então eu ri ainda mais alto.

Ana: Oi, posso entrar? A patricinha perguntou.

David: C-claro. Davi estava nervoso ela sorri pra ele e entra.

Ana: O que estão fazendo? Quero brincar também

David: jogando "Adivinha". Ele falou se sentando ao seu lado e pondo sua mão em volta dela.

Chris: Hm, Ok... Vou deixar os pombinhos sozinhos. Disse saindo. - Ah, e Davi, não acabei de conversar com você. Vá no meu quarto quando puder. Disse na porta, ele assentiu e eu fui pra sala.

Chris: Aonde está meu pai?! Pensei alto.

Fernanda: Foi dar a transferência de seu emprego a agência dele. Ela falou aparecendo da cozinha.

Chris: Hm, que seja. Disse saindo de perto dela.

Cheguei a cozinha e vi uma doninha.

O Colégio internoOnde histórias criam vida. Descubra agora