Quando seus olhos encontraram os meus eles estavam excitados.
Taylor se virou para mim e me empurrou contra a parede. Seus lábios encontraram os meus, urgentes, mais ainda suaves. Ele era tão intenso...
Taylor: Eu não consigo. Preciso de você comigo 24h. Ele falou sedendo o beijo e me olhando, ainda intenso.
Chris: Estamos na casa dos nossos pais. Não podemos fazer isso aqui. Eu falei ofegante.
Taylor: E quem disse que não? Ele perguntou com um sorrisinho de moleque.
Chris: Meu quarto é maior... E estava pensando. O bebê podia ficar com o seu quarto... já que Fernanda não aceita que Ana e David dividam o mesmo quarto. Disse refletindo perversamente.
Taylor: Essa é minha Chris safadinha. Ele aprovou.
Me puxou para seu quarto (que estava mais perto) ainda entre beijos. Fechou a porta com o pé, me puxou para si e eu o agarrei, ele me levou até a cama, me jogando na mesma.
Taylor: Dorme aqui hoje? Ele pergunta se pondo ao meu lado.
Chris: Tudo bem. Eu disse e me levantei. Ele ficou confuso.
Eu saí do quarto, tomei um banho rápido e peguei uma parca confortável, umas meias rosa claro, passei a escova nos cabelos e fui até seu quarto.
Ele estava sem seus sapatos perto da janela, estendendo um tecido da cortina. Me olhou como quem me avalia.
Taylor: Nossa! Ele exclamou e levantou uma sobrancelha.
Chris: Eu sei. Sou incrível. Disse de brincadeira e ele riu.
Então eu fiquei de joelhos na sua cama e o chamei.
Chris: Taylor, pode vir aqui. Ele na verdade não estava tão longe. Então veio sem nada dizer.
Taylor: Hm? Perguntou cafungando meu cangote. Eu fiquei fora de órbita por uns segundos.
Chris: Tomou um banho também? O acusei asentindo seu cheiro... Delicioso!
Taylor: Bem... Você saiu sem falar nada e demorou um pouco. Então aproveitei para ficar cheiroso pra minha garota irritadinha mais sexy do mundo. Ele subiu a parca um pouco e eu abaixei o mesmo. Ele me olhou com o rosto interrogativo.
Chris: Você me chamou para dormir, então me preparei para dormir! Disse segurando o riso.
Taylor
Ela estava brincando, certo? Se deitou na cama e me desejou uma boa noite. Então ela dormiu. Tive uns fetiches enquanto ela dormia, eu fazendo amor com ela no banheiro, em algum lugar que não era permitido ou com ela dormindo mesmo. Mais necrofilía não era minha praia, então eu só fiquei a observando, quando estava com sono me deitei ao lado dela, sem tocar nela, não sabia se seu sono era pesado ou leve.
Ela abriu os olhos e sorriu para mim, então me abraçou e se aconchegou. Assim dormimos a noite toda.
Acordei com um pouco de dor na cintura por dormir de lado a noite toda. Mais quando a vi, tudo acabou. Não sentia dor, só sentia alegria e meu peito crescendo mais e mais.
Chris estava sorrindo de olhos fechados, a respiração leve. Distribuí beijos nas bochechas, boca, testa, queixo, até descer mais, pescoço, seios, barriga, coxa, cicatriz, então ela gemeu. Sorri vendo-a me observar.
Chris: Bom... Tudo bem, você pode me acordar. Deu ênfase na palavra você. Eu sorri e a levantei, ela estava bamba por ter acordado agora.
A peguei e abracei. Depositando um beijo molhado em sua nuca. Ela gemeu e me apertou. Eu a joguei bruscamente na cama e ela sorriu, pensando o mesmo que eu, imagino... então tirei sua parca e...
Chris
Assim que ele tira minha parca a porta bate. Auto e exigente. Então Taylor fala para que eu me esconda, mais insisto em ficar. Ele assente e vai atender.
Charlie: Taylor, será que você não viu Chri.... Ele estava olhando Taylor quando me viu. Só de parca em sua cama bagunçada, a respiração pesada. Porra, meu pai acha que estamos tranzando! Droga!
Charlie: Esperava mais de você Christina! Se misturando e... Se relacionando com esse tipinho de gente! Saiu feito louco.
Taylor: Uau... Ele disse escondendo o riso. Eu não estava rindo. Estava com os olhos arregalados, com raiva, ódio e dó ao mesmo tempo. Abaixei a cabeça.
Taylor: Chris, tá tudo bem?
Chris: Claro que não né, seu idiota, por começar em você! Por que me pediu para ficar escondida? Tem vergonha de mim? Não quer que ninguém saiba? Do que tem vergonha Taylor? An? Me levantei urgente.
Taylor: Chris... Pare com isso! Estava apenas tentando impedir que tal coisa acontecesse. Não fique chateada. E nunca na sua vida repita essas palavras. Eu nunca teria vergonha de você! Então pare, por favor, por que a culpa não é minha. Ele disse abaixando a cabeça. Me senti culpada.
Chris: Tudo bem, me desculpe... pedi lhe beijando. Ele sorriu e me pegou no colo.
Taylor: Tudo bem, mais seu pai tá certo. Você não devia ficar com... "esse tipinho..." fiquei confusa.
Chris: O que quer dizer? Ele respirou fundo, me sentou no colo dele, cheirando meu cangote, me fez arrepiar.
Taylor: É que Fernanda não é minha Mãe. Ela é uma amiga da minha mãe, minha mãe era uma drogada. Ela não me queria, percebeu que a amiga (a única por sinal) não podia ter filhos, então deu seu filho a ela. Eu cresci revoltado e vivia na malandragem, batia em todos (velhinhos, crianças, policiais, médicos) todos. Sem exceção. Ele fez uma pausa beijando minha orelha.
Chris: Sério? Revoltado? Perguntei, surpresa.
Taylor: Nem todos conseguimos ser Santos como você Chris. Ele disse compreensivo.
Chris: Não sou santa! Só tenho controle... É que eu sabia que se continuasse a fugir e ser uma menina má, meu irmão não sobreviveria, meu pai tinha que trabalhar e o bebê ficava com qualquer um. Eu tinha que assumir a responsabilidade. David não estaria aqui se eu fosse " A menina irritadinha". Bem que eu queria ser mesmo... Bom, na época parecia o certo. Mais não era bem assim. Devemos ajudar se tivermos a ferramenta certa. Eu desabafei. Nunca tinha dito isso a ninguém...
Taylor: Você pensa de mais no próximo... Bom, continuando... Quando fiquei mais velho, eu percebi que as garotas eram loucas por mim. Tirei proveito disso. Tentando a todo tempo preencher o vazio. O quão solitário me sinto sempre que me acordo. Mais eram todas iguais, nunca me agradaram o suficiente, ao ponto de me fascinarem. Então te conheci. A menina mais chata, cabeça oca, linda, maravilhosa em todos os sentidos, e todas essas coisas mais.. Quem diria, uma garotinha insignificante. Que é filha do cara que minha mãe tá pegando. Ele falou sorrindo.
Taylor: Cara, eu tava pensando aqui... do nada mesmo, imagina nossos pais se pegando? Eu gargalhei
Chris: Cara, como você é escroto Taylor. Gargalhei muito.
Taylor
O clima tava pensado então resolvi torná-lo mais leve. Ela deu uma gargalhada tão gostosa. Meus olhos brilharam e sorri, radiante ouvindo ela rir. Meu amor. Era o que ela era agora. Estávamos namorando e eu não havia percebido... Meus olhos encheram de água.
Chris: Que foi, doido? Perguntou ainda entre risos.
Taylor: Eu te amo. Disse simplismente. Seus olhos brilharam e uma lágrima desceu de nossos olhos, juntos, como um só! Nos abraçamos.
Entrelaçados do jeito que estávamos pensei muito... E decidi. Chegou a hora!