Chegando lá me sentei em um banco. E ele fez o mesmo.
Chris: Minha mãe era uma alcoólatra. Disse sem pensar.
- Ela me batia quando estava bêbada.
- E quando ficava sóbria cantava pra mim. Foi eu quem compôs essa música para ela cantar pra mim. Por que meu pai queria se separar dela, mesmo a amando.
- Então eu disse isso a ele no dia que ele ia fugir comigo. Conversei com minha mãe e pedi para ela parar de beber. Ela aceitou de bom grado.
- Não bebia a 2 meses e tinha feito as pazes com meu pai. Estava tudo indo bem.
- Até que um dia ela ficou em abstinência absoluta e não conseguiu se controlar, foi até um bar e comprou várias bebidas.
- Por graça de Deus não matou ninguém dirigindo bêbada. Quando ouvi seu carro corri para trancar a porta do quarto do meu pai. Estava correndo para trancar a porta da frente quando ela chutou o mesmo me empurrando.
- Ela me chamou de vários nomes que eu não fazia a mínima ideia do significado, me chutou para longe, e começou a andar novamente, então eu não deixei ela ir acordar meu pai que iria trabalhar cedo no dia seguinte, ela me deitou no chão e me espancou. Quando eu estava sangrando no chão (Ela parou por que achou que eu estava morta) saiu e foi para a cozinha, pegou uma faca e foi subindo e tropeçando no próprio pé.
- Eu me levantei com muito custo e corri até ela. Já tinha visto filmes de terror o suficiente pra saber como isso terminaria se eu não me colocasse na frente dela. Ela me esfaqueou e do nada desmaiou. Eu caí no chão e ouvi meu pai arrombar a porta me erguendo. Depois disso não ouvi nada.
- Acordei na UTI, meu pai me fala que minha mãe colocara fogo na casa toda. A única coisa que restou de lá foi essa pulseira. Eu disse levantando o braço.
- Ela me dera isso no dia em que quis matar sua própria família. Eu ja teria jogado fora mais meu pai não deixa. Ele diz que foi um adeus. "Tome filha, de adeus a Luiza que ama a família." Falei ironizando.
- Então meu pai se envolveu com uma mulher que o traiu com o melhor amigo dele.
- Ela ficou grávida e não queria a criança, meu pai falou que o neném só precisava nascer que ele tomaria conta.
- Ela vivia batendo em mim e na própria barriga. Eram gémeos.
- Assim que David nasceu veio com ele, um anjinho para visitar a terra. Ele morreu nos braços da enfermeira. A mulher se recusou a pegar nas crianças e não se via uma lágrima de seu filho recém nascido já morto, que ela mesmo matou.
- Então ela foi embora deixando uma outra criança para cuidar. Meu pai trabalha dia e noite sem parar paga pagar todos os gastos.
- Ele é um otário que não sabe escolher a pessoa certa. Eu amei em toda a minha vida, cerca de 4 pessoas. 2 delas levaram parte de mim quando me magoaram.
- Eu sinto muito por ser uma estranha...
- Eu ja tentei suicídio. Já fugi de casa e fiquei morando na rua por 3 meses até meu pai me achar e falar que David estava no hospital com problemas respiratórios, depois desse ocorrido eu melhorei. Mais ai ele acha outra garota que não sabe respeitar ninguém... (Sem ofensas, já que ela é sua mãe). Disse sem querer ser rude.
- Eu odeio estar aqui... Queria que tudo terminasse. Não tenho amiga dês de que minha mãe fez tal coisa.
- Ai conheci Lucas, o melhor amigo de todos. Parecia a coisa certa até você começar a nós olhar com repulsa. Então eu pensava " Será que até Lucas é alguma coisa que vai dar errado na minha vida?
- Eu fico esperando, 24h para que o pior aconteça. Eu só queria acordar e pensar que tudo acabou. Mais não consigo. Sempre no banho eu toco em minha cicatriz e vejo, lúcido e claro, a cena de minha própria mãe me esfaqueando e espancando. Disse ainda seria fitando o nada, vendo cada cena com perfeição.
Taylor: Chris, eu não sabia. Me perdoe. Me desculpe por tudo que eu a fiz passar. Agora ele estava chorando. - Por favor, eu sou um monstro. Ele explodiu derrepente.
Então o beijei. Ele correspondeu calmo e lento. Então paramos e respiramos fundo. Coloquei minha cabeça em seu ombro e ele pegou minha mão.
Desculpe pelo capítulo curto!
Mais eu prometo que o próximo capítulo sera o maior de todos!
Adoro vocês! ♡
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