Capitulo 5 Naty

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Amores!

As coisas a nível de saúde no progenitor da família Dias estão a melhorar... Graças a Deus!

A todas as que enviaram mensagens de apoio e carinho, OBRIGADO!

Julgo que respondi a todas...se não respondi, não foi por mal!

Obrigado pela vossa compreensão e apoio!

Vou alterar os dias das postagens para quarta-feira, assim fico com o fim de semana disponível para estar em família, sem ter de me preocupar com a escrita e sem me sentir culpada por não prestar a devida atenção ao progenitor!.

Vamos então partir "pra" leitura.

Beijos Gordos Gente Gira!


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A batida na porta é leve...levanto-me de um pulo...tiro a patilha de segurança da arma...ando até à porta.

Ando devagar até ela...prendo a respiração.

Espreito pelo óculo da porta.

Apesar de ter um lenço a cobrir-lhe o cabelo, consigo ver que é loura, um louro falso...usa uns óculos de sol enormes. O seu nariz aquilino denuncia-a como sendo do Médio Oriente, mais um motivo para algo me fazer arrepiar.

Deveria ter combinado de outra forma...deveria ter ido ter com a Pamy, ou com a "amiga" dela em qualquer lugar publico. Mas nos últimos tempos, o meu raciocínio anda uma merda...tudo o que trabalhei, tudo que me mentalizei durante anos, desapareceu...ficou só a casca da Naty, ficou só a Naty insegura...magoada!

Ela ergue a mão e bate novamente. Acena um envelope em frente ao óculo. Ela sabe que estou ali, sabe que eu a observo.

A cabeça dela aproxima-se da porta.

- A Pamy enviou-me! – murmura.

Respiro fundo...a arma está na minha mão, coloco o cano encostado à porta...uma bala conseguirá atravessar a madeira e atingir-lhe o corpo, no pior cenário.

Abro a porta, a corrente ainda está no local e não deixa que a porta abra mais de uns centímetros.

Estico a minha mão através do espaço.

- O envelope. – não a deixo ver a minha cara.

Escuto o som do papel a ser movido. Espero...e nada toca na minha mão.

- A Pamy, ordenou-me que entregasse em mão o envelope à Dra. Como é que eu sei que é a Dra se não consigo ver a sua cara?

Inspiro...

- Tu nunca viste a minha cara...

- A Pamy mostrou-me uma foto e mandou-me dar-lhe um recado...

- O en-ve-lo-pe! – a minha paciência está no limite.

- Eu vou embora... - ela fala um pouco mais alto. – A Pamy mandou-me dar um recado sobre um tal Bernard...mas só à Dra e num ambiente mais privado que o corredor de um hotel fedorento.

Estremeço ao ouvir o nome.

Não penso apenas ajo.

Retiro a corrente e só percebo a merda que fiz, quando algo empurra a porta com força e eu sou projetada até à parede que está atrás de mim.

O meu corpo embate e eu sinto o ar a desaparecer, o dia a ficar negro...

A porta é puxada para trás e eu vou escorregando para o chão lentamente...a minha arma cai.

Asas quebradasOnde histórias criam vida. Descubra agora