Capítulo 8 Azazel

3.7K 486 131
                                    

Hello Babes!


Tudo bem?

Bom Natal a todas e ao marido da Debby que também lê!

É importante lerem este recado!

Muitas de vocês sabem que este livro não era suposto existir, e que ao contrário de todos os meus livros a estrutura da história foi feita a "correr", então ao longo destes capítulos tenho descoberto uma coisa, o epilogo do anjo está a condicionar-me a inspiração e está a condicionar-me esta história...como é eu vou resolver isto?

Simples...depois de várias voltas à cabeça, depois de vários capítulos começados e apagados, depois de algumas lágrimas de frustração tomei a seguinte opção...Vamos esquecer o epilogo do Anjo!

Vou apagá-lo e pedir-vos que se esqueçam dele...vamos fingir que o livro Anjo de Pedra acaba quando a Emily telefona para o Alex a dizer que está pronta!

Sei que parece estranho e que é chato, mas ou isso ou eu a puxar os cabelos aqui em casa, a matar as minhas betas com os meus dramas e acreditem são dramas gigantescos quando os capítulos não saem como quero.

Ps: Sei que a musica não tem nada a ver com a história, mas eu amo esta musica e escrevi o capitulo ao som dela....

__________________________________________________________________________________

Azazel

Londres é horrível em qualquer época do ano...cidade cinzenta, abastecida de turistas barulhentos e deslumbrados. Londres com o seu transito, infestada de figuras soturnas que correm de um lado para o outro...edifícios com rugas...e nem o facto de estar num hotel com mais luxos do que o ser humano necessita faz-me ficar de melhor humor.

Aguardo a chegada de Alex e Turat...eles começam a pôr em causa a minha sanidade mental...Merda! Até eu começo a pôr em causa se durante a minha estadia com Gustaff, alguma merda se soltou no meu cérebro e me impede de pensar corretamente.

Não foi difícil entrar em Londres, da mesma forma que não é difícil circular pela Europa. Nem depois dos mais recentes ataques terroristas a segurança alterou, ou melhor existe aparentemente uma maior segurança, mais policia, um maior controlo em aeroportos, mas...mas procuram sempre nos lugares errados...procuram por raças, cores ou mesmo religião e esquecem-se daqueles que não têm cor, raça ou religião...daqueles que se movem sem um pingo de receio.

Gustaff vende armas, Gustaff vende informações, Gustaff tem um monopólio que funciona e que o faz ficar mais rico apenas por lidar com terroristas, mafiosos...Mas Gustaff aos olhos do mundo é apenas um bem-sucedido CEO de uma Holding monstruosa, um homem pouco dado a ser visto em colunas sociais, ou em outras merdas.

Da mesma forma que existem mil Gustaffs, existem mil Alexs...Alex é advogado, constantemente surge em jornais, defende os fracos e oprimidos...mas em cada dez fracos e oprimidos, existem três que não são nada fracos e nem sabem o que significa opressão, ou melhor conhecem o significado da palavra, porque são eles os opressores.

Olho pela janela, a chuva bate nela, bate num tempo correto, como se fosse a merda de uma melodia melancólica, que apenas existe para atormentar espíritos que por si só, já são atormentados, o relógio acompanha as gotas e fazem uma orquestra que se torna mórbida e cruel.

Quero vê-la...não estou a seguir a logica...

Estou o caralho de um bipolar, nem pareço o mesmo homem de há uns dias atrás, aliás não me pareço já com nada...sinto-me como se tivesse renascido, dado origem a um novo alter-ego...se hoje quero verde, daqui a cinco minutos quero o amarelo...é isto que sou, a merda de um homem com dúvidas e questões, quando tudo o que a vida me pede, é que volte a ser um filho da puta gigante.

Asas quebradasOnde histórias criam vida. Descubra agora