Você não vai me Matar

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POR SCOTT

Eu já tinha o endereço da Lani então fui na casa dela. Eu pensei em me teletransportar para dentro da casa dela mas achei mais educado bater na porta. Queria causar uma boa impressão.
Uma mulher atendeu e achei que seria a mãe dela.

Scott: Oi! A Alanis está?

Mulher: Oi, ela está sim, quem é você?

Scott: Sou um amigo dela.

Mulher: Tudo bem. Você quer que eu chame ela ou prefere ir lá no quarto dela?

Eu já tinha entrado na casa. Achei estranho ela perguntar se eu não queria ir até o quarto dela, mas não hesitei e só disse que preferia ir no quarto. Ela se virou e foi em direção a possivelmente cozinha. Eu me teletransportei para a porta do quarto dela e bati na porta.
Ela perguntou quem era e eu não respondi. Ela abriu a porta, mas quando entrei ela estava deitada na cama dela lendo uma revista.

Lani: O que você está fazendo aqui? - ela continou lendo a revista e nem se deu ao trabalho de se levantar.
Hoje cedo quando pedi o endereço dela ela estava apressada e com uma roupa que não a favorecia muito. Mas agora ela estava com um shorts preto, com uma regata com decote e com o cabelo solto que dava um contraste perfeito com os seus lindos olhos azuis.
Ela estava LINDA.

Lani: Você não me respondeu.

Scott: Esqueceu que eu pedi seu endereço hoje cedo?

Lani: Não, eu não esqueci. Só não achei que você viria aqui e muito menos hoje né.

Scott: E porque você achou que eu não viria aqui?

Lani: Porque minha mãe é louca e poderia ter te matado. Na hora que te passei o meu endereço eu estava com pressa e não pensei direito.

Scott: Vocês tem empregada?

Lani: Não. Por quê?

Scott: Porque quem abriu a porta era uma mulher muito simpática. Provavelmente ela é a sua mãe e como você pode perceber ela não me matou.

Lani: Ela deve ter achado que você é um bruxo, só pode!

Ela se levantou e foi para a varanda do seu quarto. E eu fui atrás.

Scott: Então vocês são bruxos?

Lani: Minha família é de bruxos do mal sabe, mas eu prefiro ser do bem.

Scott: Como assim você prefere?

A gente apoiou os braços na varanda e ela respondeu.

Lani: Bom. . . É que eu sou tecnicamente do mal, já que isso está no meu DNA, mas quando eu consigo eu sou do bem.

Scott: E porque você não é 100% do mal?

Lani: Porque não gosto de destruição.
Scott: Me prova que você é do mal?

Lani: Pra quê? Ta querendo morrer? - riu.

Scott: Você não teria coragem de me matar.

Pisquei pra ela e os olhos dela rapidamente ficaram vermelhos. Beleza, isso foi um tanto assustador. Ela começou a voar e eu acabei voando também sem saber como.
Ela parou no meio do céu e eu parei também. Eu entrei em pânico e ela começou a rir da minha cara.

Lani: Oh retardado, eu tenho poder de levitação. Você e eu só estamos voando porque eu estou levitando nós dois.

Scott: Que incrível. Mas porque seus olhos estão vermelhos?

Lani: Porque você despertou a minha raiva. Me provocar ajuda.

Ela se aproximou de mim, olhou fixamente nos meus olhos e disse com firmeza na voz.

Lani: Vê se aprende. Nunca desperte a minha raiva.

Ela me soltou lá de cima e eu comecei a gritar. Não acredito, eu ouvi ela rir, ela estava rindo de mim.
Quando faltava menos de uns 15 centímetros pra mim cair de cara no chão, ela voltou a me levitar. Fez eu me virar pra ela e voltamos para a varanda.
Quando coloquei meus pés no chão, abracei ela e sussurrei no seu ouvido.

Scott: Sabia que você não me mataria.

Lani: Mas eu podia.

Soltei ela do abraço.

Scott: Seus olhos voltaram a ser azuis.

Lani: O quê?

Ela correu pra dentro do quarto e se olhou no espelho.

Lani: Como assim? Só quem conseguia fazer eu voltar ao normal era a Bia porque ela é uma fada da alegria. Como você conseguiu? Você é uma fada?

Scott: Te garanto que não sou uma fada, muito menos da alegria. Acho que foi quando eu te abracei. De nada.

Lani: Obrigada.

Ela disse me olhando com um sorriso estampado no rosto.

Lani: A Bia me disse uma vez que eu tinha que aprender a me controlar quando fico com raiva. E eu só consegui me controlar com você.

Scott: Que honra. Bom, agora é a minha vez de mostrar o meu poder.

Antes dela questionar qualquer coisa segurei sua mão e teletransportei a gente para o telhado da minha casa.

Lani: Como chegamos aqui?

Ela começou a olhar para todos os lados provavelmente pra ver onde poderia descer.

Scott: Eu teletransportei a gente pra cá.

Lani: Legal, mas será que você pode me levar de volta, porque eu só consigo voar quando fico com raiva e no momento só estou um pouco assustada.

Scott: Ok.

Levei nós dois de volta e ela me agradeceu.

Scott: Tenho que ir.

Lani: Tudo bem. Você é muito legal. Você lembra muito o Hugo, um amigo meu.

Scott: Ah, é porque ele é meu irmão.

Lani: O quê? Ele nunca me disse que tinha um irmão.

Scott: Deve ser porque ele me odeia.

Lani: Mas você é tão legal.

Scott: Obrigada. Mas agora preciso mesmo ir. Tchau.

Lani: Tchau.

Me teletranaportei pra casa.

Tomei um banho e fui dormir.

Amigos Unidos, Jamais EsquecidosOnde histórias criam vida. Descubra agora