2° Dia no Colégio.

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POR ALANIS

Depois daquela noite, acordei super bem disposta. Com um sorriso no rosto difícil de não ser notado.
Hoje começo a espalhar meu brilho por esse colégio. Frase de patricinha eu sei, não resisti.
Me levantei cedo, arrumei a minha cama, peguei minha necessarie e fui para o banheiro.
Graças a Deus tinha banheiro nos quartos. Tomei um banho longo, lavei meus cabelos, fiz hidratação e enquanto eu esperava dar o tempo certo da hidratação, eu fui me vestir.
Não estava nem ai para o uniforme e para as regras.
Coloquei uma saia rosa, um top branco, uma jaqueta jeans e all star branco. Fiz minha make. Sombra leve para realçar meus olhos, BASTANTE máscara de cílios, blush e um batom rosinha.
Tirei a touca de hidratação, passei um creme e fui pegar meu secador. Foi só eu ligar e as meninas acordaram em um pulo.

Lani: Bom dia.

Tati: Bom Dia. Pra que tudo isso? - Ela me olhou de cima abaixo.

Lani: Não sou garota de uniforme.

Rebecca: Oh querida, você vai levar uma advertência. Eu tentei fazer a mesma coisa no meu primeiro dia.

Lani: Então veremos Becca.

Sequei meu cabelo, fiz cachos largos nas pontas e coloquei um lacinho preto com bolinhas brancas no cabelo.
Arrumei minha bolsa, enquanto as meninas já tinham colocado seus uniformes e arrumado suas mochilas.

Rebecca: Já acabou?

Lani: Só falta um pequeno detalhe. - Passei perfume e completei. - Agora sim, estou pronta.

Tati: Amém.

A Tati estava praticamente colada na Rebecca e eu fui "sozinha" mesmo.
Quando entramos no refeitório todos, literalmente TODOS olharam pra nós.

Tati: Estão olhando pra você porque está sem uniforme.

Eu sorri e a Rebecca fechou cara.
Fui em direção as bandejas e peguei uma e fui pegando coisas pro meu café da manhã.
As pessoas já tinham parado de olhar pra mim, as meninas estavam sentadas em uma mesa e eu tive que passar por elas pra chegar em uma mesa vazia.
Assim que passei por elas, um dos garotos que estavam na mesa, fixou os olhos em mim. A Rebecca olhou pra mim com vontade de me matar. Não entendi muito bem o motivo na hora, mas nem liguei, sorri pro garoto que ficou um pouco envergonhado e me sentei na mesa vazia.
Avistei meu irmão entrando no refeitório com um grupo de garotos e ele estava com uniforme.
Sempre certinho.
Ele olhou pra mim e balançou a cabeça que não. Ele se sentou em outra mesa com o grupinho e eu entendi. Ele estava tentando se enturmar.
Quando o sinal de início as aulas tocou, todos devolveram as bandejas e fomos para as salas.
Eu fiquei na sala da Tati e daquele menino que ficou me encarando.
Me sentei e a Tati se sentou do meu lado.

Tati: Aqui as salas são dividas por idades. Então você tem 16 anos né?

Lani: É.

Tati: Ah, preciso te avisar que a Rebecca ficou furiosa com você porque o namorado dela estava olhando pra você.

Lani: Gente que clichê, mas aqui não é proibido namorar?

Tati: É sim, mas o pai dela é o feioso do diretor, então ela pode tudo.

Lani: E as roupas?

Tati: Menos as roupas. Porque uma vez ela foi pra aula de shorts curtíssimo e de sutiã. Então a fama dela não é muito boa. Ela só namora com o Greg por chantagem.

Lani: Que menina demoníaca.

Tati: Só não provoca. Porque o poder dela é de soltar um grito de deixar surdo.

Lani: E porque você é amiga dela?

Tati: Eu aprendi a gostar dela do jeito que ela é.

Lani: Entendo. E qual é o seu poder?

Tati: Embaçar a visão das pessoas. E o seu?

Lani: Levitação. E como eu me levito também, diria que eu sei voar. Mas voar só quando eu to com raiva.

Tati: Legal. Vish, o professor chegou.

As aulas eram bem estranhas. Era pra controlar os poderes. A gente tinha que apresentar os poderes mesmo não tendo controle pro professor ver em que tinhamos que aperfeiçoar.
Na minha vez a Tati abriu a boca quando me viu de olhos vermelhos, voando e levitando a mesa do professor. Descobri que o professor consegue bloquear os nosso poderes na sala, e com isso consegui voltar ao normal.
Descobri também que o Greg pode se comunicar com as pessoas através da mente e ele até parecia ser da minha família.
Já vi que vou gostar de ser amiga dele.

Amigos Unidos, Jamais EsquecidosOnde histórias criam vida. Descubra agora