Prólogo

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Acordei com o baixo ruído de uma porta batendo. Olhei em direção a janela a frente, e o sol já estava em toda a sua magnitude. Dia quente e sem graça. Me inclinei para levantar da cama, quando senti uma mão em meu peito. Eu fiz isso....novamente?

Não levanta bebê! Fica aqui comigo! - disse a voz que me da ânsia.  Não disse nenhuma palavra e me ergui sobre o edredom macio. Procurei minha cueca, mas não achei. Esquece, não preciso. Coloco a calça e pego a blusa preta. Pego o meu tênis e não calço. Só quero sair daqui.

Ahh Leãozinho! Vem brincar de novo! Vamos fazer outra brincadeirinha como ontem. - Ah Laís! Sua bunda magnífica me trouxe novamente a sua cama.

Não! - disse ríspido. - Não quero te ver e nem se de ao trabalho de falar comigo. Isso não vai se repetir!

Aham - ela diz com voz de sono. - Daqui a pouco você está aqui de novo!

Apesar de não querer, o sexo me faz voltar. Ela sabe bem o que faz. Sai do quarto, e descendo a escada vou pedindo que Lya não me veja sair daqui. Passei rápido pelo hall e os pais de Laís estavam tomando café. Nem se quer os comprimento.  Entro na caminhonete e espero, o lerdo segurança, abrir o portão.
Arranco com o carro e torcendo que Lya não veja a "nada chamativa" frontier azul. Passo pelo portão rápido olhando para a casa dos Sanger. Comparada a mansão dos Sánchez, ela é um pequeno amontoado de madeira e cimento.  Sigo pela estrada até a minha casa. São umas 10:00 da manhã. Entro em casa e passando pelo hall escuto uma voz conhecida, Lya. Ela chama meu nome baixo e fraco. Olho para os lados a procurando. Será que ela está aqui?  Pergunto a Léthi se ela está e a mesma nega com a cabeça. Ok, maluquice minha. Subo e vou direto para o banho. Tentar tirar esse cheiro de transa. Perfume da Laís é um doce enjoativo, o da Lya não. O dela é algo mais forte, e refrescante. Um cheiro marcante e de guardar lembranças. Mas... Porque eu estou pensando nela? Saio do banho e me a jogo na cama. Durmo a tarde toda e só acordo com meu pai me chamando por uma pequena brecha na porta.

Liam! Acorda merda! - grita.

Levantei já! - digo me levantando cambaleando por causa do sono.

Aquele Sanger está aí! - ele diz. E posso sentir o rancor e o ódio em sua voz. - Desci logo! Ele quer falar com você!

Ele sai e bate a porta. Vou até o banheiro, faço minha higiene e ponho uma camisa branca com um desenho na frente que não sei bem o que é. Passo a mão no cabelo amassado, em um ato de concerta-lo. Desço a escada devagar e o Sr. Sanger está de pé na porta. Meu pai não teve nem a educação de convida-lo para entrar.

Boa tarde Sr Sanger! - o cumprimento to.

Gostaria que fosse! - fala e o olho sem entender.

Aconteceu algo? - falo. Ele está abatido. Parece que...chorou.

Liam! É.... Difícil!  Hoje cedo, por volta de 10:00 horas, um caminhão de pequeno porte, fechou uma caminhonete no principal cruzamento no centro. Esse caminhão, perdeu o controle e avançou o sinal vermelho e tentando retomar o controle, se virou para a direita colidindo com essa caminhonete velha.

Ta Sr Sanger! Mas... quem estava na caminhonete? E por que isso? - pergunto preocupado. Ele me olha e respira fundo.

Lya esta em coma! - fala baixo e as palavras são como navalhas que percorrem meu corpo. Não! Lya? Lya?

Mas...mas.. Mas a vi ontem e ela estava bem! Estava bem... - um sentimento de dor e desespero tomam conta do meu ser. Agora sim! Agora sou só escuridão!

Um Contrato com Ela - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora