15° Capítulo - Quartos e mais quartos

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1 Mês depois...

Esse é melhor amor! - fala.

Claro que não Ly! O outro vai ter muito mais espaço só não vamos ficar tão perto, mas também não vamos ficar longe. É no prédio do lado. - explico. Estamos sentados no sofá grande. Ela está com o celular na mão vendo os quartos disponíveis no campus da UFM ( Universidade Federal de Middletown. ) - Teremos um quarto. Sem dividir com ninguém. Ninguém perturbando!

É! Ai se alguém entrar no meu quarto e acontecer alguma coisa? A culpa vai ser de quem? - fala.

É! Tem isso! - digo.

É! Tem isso! - me imita. - E também vamos ficar perto um do outro.

É! Eu sei que você morre de saudades de mim! - falo.

A é verdade! Afinal você não mora no quarto ao lado do meu né! - fala convencida. Dou língua e vou para a cozinha lavar louça. Ela me segue.

Vai ser melhor e mais seguro! - explica.

Uhum! - Sempre tem razão. - O problema é se você pegar um homem como colega de quarto!

Por que você foi falar isso? - explica e senta-se no banco da bancada da cozinha atras de mim. - E por que que você está lavando louça?

Tô lavando por que é meu...

Muito obrigado escravo! - fala e ri. A olho e cerro os olhos. - Que foi? Eu não te obriguei a lavar.

Então tá! A noite é você! - falo e ela ri.

Claro que não! Deixa eu lavar no meu horário! - fala e se aproxima. Ah ta! Esperta.

Aham! Agora que eu já lavei mais da metade.

Claro! Agora que é bom! Ta fácil! - fala e me viro a olhando e ela está com um enorme sorriso. Com as mãos sujas de sabão passo em seu rosto.

Não! Sem graça! - fala e se limpa com minha blusa.

isso é sem graça! - falo referindo a blusa suja e molhada.

Eu lavo! Reclamão! - fala e não resisto a seu bico e a puxo para um beijo. Coloco minha mão em sua nunca e a próximo de mim e a beijo. Estou com a mão suja de sabão mas não estamos ligando e segura na minha blusa atras e a puxo com apenas um dos braços. Nos separo apenas para lavar a mão e rapidamente a beijo. Encosto-a no balcão da cozinha e essa é a melhor sensação do mundo. Eu tenho a mulher que amo em meus braços e sei, tenho certeza, que ela também me ama. Nos afastamos com um selinho e uma mordida de sua parte. Ela sorri.

Vai trabalhar escravo! - fala e sorrio. Desse jeito eu trabalho com um sorriso de orelha a orelha.

ººº

Fico feliz ,pai! - fala. Estamos na cozinha, Sr Sanger já chegou do trabalho e estamos terminando a salada para o jantar. Esse mês tem passado tranquilo e rápido. Sai de casa e estou morando aqui, com a minha nova família. Sai de Princeton, mesmo com tantas reclamações da parte do meu pai, da Lya e até do Sr Sanger. Todos discordavam. Mas que graça teria eu ficar a quilômetros de distancia da minha branquinha, com a opção de fazer na faculdade daqui. Ela não teve chance de fazer a entrevista de iniciação em Princeton e teve que se contentar em ficar aqui. Não acho que seria justo com ela e nem comigo. Ficar mais tempo longe dela é um sacrifício que não estou disposto a fazer tão cedo. - Decidimos hoje em qual quarto e prédio do campus vamos ficar. - Tenho ela aqui, mesmo depois de tudo. Um mês não deu pra matar a saudade dela. Agora a tenho como namorada e se depender de mim ela será para sempre minha. Minha amiga. Namorada. Esposa. Minha conselheira. Minha. Somente minha.

Um Contrato com Ela - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora