Mate Ou Morra

Que lugar é esse? Onde estou? Uma voz então vem de algum lugar, mas não consigo identifica-lo. Então escuto, e vejo uma mini caixa de som.
- Olá, sou Elisabeth. Sei que estão confusos, mas não precisam ficar com medo, ou sim. Todos vocês estão em uma floresta "sombria". Não tem só você, tem mais 7. Vocês estão juntos e ao mesmo tempo separados, a regra é simples. MATE OU MORRA. - fala a mini caixa de som que logo após a mensagem explode.

[...] Naquele dia mais cedo.

-Fala sério, Yuri. Dificilmente você gosta de uma garota. - falei eu sorrindo.
- Que mentira! Eu sou muito romântico! - falou ele com sarcasmo.
- Sei. Seu pegador maldito. - falei ironicamente.
- Oi gente. - falou Jisely.
- Oi senhorita atrasada. - disse Yuri cruzando os braços.
- Qual é, é a última vez. - falou ela dando um soco de leve em meu ombro.
- Você disse isso ontem e anteontem e semana passada. - disse sorrindo.
- Não enche. - falou ela rindo.

O sinal então tocou.

- Droga, alegria de diva dura pouco. - resmungou Jisely.
- Menos Jisely, beeeem menos. - disse eu.
- Vamos logo, antes que o professor Cleison, tire 10 pontos nosso. - falou Yuri pondo sua mochila de lado e indo para sala.
- Me esperem! - Gritou uma voz conhecida.
- Olha gente, quem está vindo. - disse Jisely apontando para Samara.
- Samara, Samara... Sempre desajeitada. - falei eu fazendo gestos negativos com as mãos.
- Nada disso! Eu só dormir de mais. - falou ela tímida.
- Sonhando com Bernardo, né bandida?! - disse Jisely. Bernardo é um garoto dois anos mais velhos que Samara, ela é caidinha por ele.

Todos fomos para a sala e sentamos, chegando lá estavam de fofoquinnhas Leiticia e Andreza.
- Elas não perdem assunto, né? -falou Yuri pegando o caderno da mochila.
- Desculpe o atraso professor. - falou Ellen entrando na sala e colocando a mochila do lado da cadeira. - Gente, vocês não vão acreditar. - Sussurra Ellen.
- O que? Fala logo. - insisti Yuri.
- Brenda e Marcelo estão namorando. - falou ela rindo.
Ai. Essa doeu no meu coração. Eu já gostei de Brenda, mas parti pra outra mas agora que soube que ela tá namorando, senti um sentimento estranho.

- Alguém viu Brenda? - perguntou o professor olhando cadeira por cadeira.
- Deve está no banheiro. - disse eu, distraindo-o enquanto Samara saía da sala pra buscar Brenda.
- Banheiro? Sei. Deve é está filando aula pra namorar. - disse ironicamente, Clarice.
Todos riram e o professor não gostou nada disso. - Calem a boca, ou advertência. - gritou ele.

O tempo passou e a aula finalmente terminou. Eu entrei em meu carro que ganhei de aniversário.
- Querem carona, gente? - falei eu.
Leiticia, Andreza, Jisely, Yuri, Brenda, Samara e Clarice entraram no carro, ficou meio apertado mas nada que um refrigerante não resolva. Eu fui dirigindo até que percebi que um carro vermelho, estava nos seguindo. Eu confirmei pegando um atalho e ele nos seguiu. Foi aí que eu acelerei.

- O que está havendo? Pra que essa velocidade? - perguntou Samara.
- Estamos sendo seguidos. - falei eu acelerando mais.
- Ai meu Deus, tem um na janela com uma arma. - gritou Leiticia.
Atiraram, mas não acertaram, me distraí e acabei perdendo o controle e então o carro capotou.
Eu recupero finalmente a consciência. Que lugar é esse? Onde estou? Uma voz então vem de algum lugar, mas não consigo identifica-lo. Então escuto, e vejo uma mini caixa de som.
- Olá, sou Elisabeth. Sei que estão confusos, mas não precisam ficar com medo, ou sim. Todos vocês estão em uma floresta "sombria". Não tem só você, tem mais 7. Vocês estão juntos e ao mesmo tempo separados, a regra é simples. MATE OU MORRA. - fala a mini caixa de som que logo após a mensagem explode.

Mas que merda. Cadê todo mundo? - Ahhh - escuto um grito agudo. Algo me diz que foi Leiticia. Corro em direção de onde veio o grito e vejo Leiticia amarrada na árvore, com arranhões e marcas espancamento.

- Le, meu Deus. O que fizeram com você? - digo eu tirando as cordas de seus braços e pernas.
- Yuri! Ele não aguentou o fato de saber que ficaria preso aqui e me atacou. Ele está louco!- diz Leiticia horrorizada.
- Calma, vai ficar tudo be... - Antes que eu pudesse terminar a frase alguém me golpea na cabeça me deixando inconsciente.