Mate Ou Morra

Totalmente Loucos

Ai minha cabeça. Eu mato o infeliz que me deu aquela pancada, ah se eu mato.
- Yuri? É você? Se for você, me solte. Nós vamos escapar dessa, não precisamos fazer o que aquela filha da **** mandou.
- Não, Italo. Eu não vou morrer aqui, nem agora. E se pra eu continuar vivendo, tenha que te matar, eu irei mata-l... - Yuri não pode terminar sua frase pois levou uma paulada forte em sua cabeça.
- Cheguei na hora certa?! - pergunta Jisely me desamarrando.
- Uns minutos a mais e eu estaria em outro mundo. - digo rindo.
- Cadê Leiticia? - pergunto atordoado.
- Escapou, achou que eu ia mata-la. - fala ela rindo.
- Esse povo viu. - falo eu. - Vamos pegar Yuri e... - me surpreendo. - Cadê Yuri? - falo nervoso.
- Não sei, mas é melhor sairmos daqui. Temos visita! - fala Jisely apontando para uma cobra enorme. Enorme mesmo.

Saímos correndo e paramos perto de uma cachoeira.
- Cachoeira? Em uma floresta sombria? - digo eu estranhando.
- Eu não beberia isso se fosse você. - digo com os olhos arregalados.
- Por que ? - pergunta ela.
- Pra não acabar como ela. - falo enquanto minhas lágrimas escorrem pelo rosto e vejo Andreza boiando na água.
- Andreza. - gritamos. - Por favor Andreza reaja.- fala Jisely a balançando tentando ver se ela reagi enquanto chora loucamente.
- Não podemos fazer mais nada.- digo puxando o braço de Jisely para longe do corpo.

Ficamos em um lugar com menos árvores, assim, não seríamos pegos de surpresa. No chão achei uma mochila, com uma faca.
- Jisely, olha o que eu achei. - falo levantando a faca para Jisely.
- Wow, eles estão querendo mesmo ver sangue. - fala Jisely tocando na faca que está em minhas mãos.
Alguém pula nas costas de Jisely e me surpreendo ao ver que é Samara. - Me desculpe Jisely, mas preciso fazer isso. - fala Samara chorando e dando socos em Jisely.
- Me ajuda. - grita Jisely.
- Estou indo. - falo pegando a faca e indo em direção a Jisely mas levo um soco em meu rosto, que me faz cair no chão atordoado. - Yuri? - grito eu levantando.
Pego a faca e tento acerta-lo mas ele se esquiva, e me da um chute na barriga. A faca ficou uns 20cm de distância de onde eu estava. Ele começa a me dar vários socos enquanto Samara tentava matar Jisely.
- Sai de cima de mim ,desgraçado. - digo pegando a faca e metendo em sua perna, em seguida pegando seu pescoço e o enforcando até a morte. Jisely empurra Samara contra a parede e lhe dar um tapa na cara.
- Samara, não precisa ser assim. - Fala Jisely agarrando um pouco de terra em sua mão.
- Mas vai ser assim. - Samara avança em cima de Jisely com tudo, mas ela joga terra em seu rosto e da uma paulada em sua cabeça.

Saímos de lá vitoriosos, mas com a alma destruída. Matamos nossos próprios amigos, por causa de uma desgraçada. Eu juro por tudo, que irri mata-la.

Continuamos andando até que encontramos Leiticia e Ellen sentadas em uma pedra, chorando.

- Gente, estamos aqui. - grito eu.

- Vocês estão vivos. Sabem onde estão o resto. - fala Ellen abraçando-nos.

- Brenda eu não sei, mas Andreza, Samara e Yuri... Estão mortos! - fala Jisely.

- C-como? - Pergunta Leiticia chorando desesperadamente.

- Andreza morreu envenenada, Yuri e Samara nos atacaram então tivemos os matamos em legítima defesa. - Falei eu sentando na pedra.

- Onde será que Brenda está? - pergunta Ellen.

- Não sei, mas seja lá onde está, é bom tomar cuidado! Muito cuidado.

- Gente, porque nós não nos unimos e acabamos com essa cadela e sua equipe? - fala Jisely.

- É, mas como? - pergunta Leiticia.

" Nem pensem nisso, se caso isso acontecer, tomarei medidas drásticas. " falou a voz de Elisabeth.

- Vaca, ela está nos espiando. Ellen, algo me deixa intrigado. - fala Jisely.

- O que? - pergunta Ellen.

- Como você foi pega se não veio no carro com a gente. - diz Jisely.

- Simples. Eu estava indo na casa de Emile para assistir um filme de terror e no meio do caminho alguém botou a mão em minha boca e aí ficou tudo escuro. - explica Ellen.

- Ah tá. - diz Jisely.

- Eu acabo de ter uma idéia. - falo eu.

- Qual? - pergunta Leiticia.

- Juntem aqui. - digo formando um círculo entre nós.