Good For You

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Eu tinha prometido que não voltaria a escrever mais, porém as palavras e a trama não paravam de surgir em minha mente, todas as músicas que eu ouvia faziam com que cenas fossem projetadas, então eu resolvi me render, e aqui estou eu novamente. Peço que tenham paciência comigo, afinal não sou nenhuma escritora e muito menos professora de Português, porém farei o possível para reduzir os erros de ortografia. Outra coisa muito importante tentarei postar duas vezes por semana, eu tinha pensado em postar somente quanto a fanfic estivesse terminada, só que eu sou muito ansiosa. Aqui vai um pequeno aperitivo do que está por vir, espero que gostem.

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Enquanto a água caia em abundância do chuveiro, a voz de Selena Gomez preenchia o banheiro, eu movimentava meu corpo de acordo com as batidas da sensual Good For You. Música sempre foi uma das coisas mais importantes na minha vida, eu nasci rodeada por ela, e não demorou muito para que eu me apaixonasse, e com ela surgiu outra paixão, a dança. Tem pessoas que diz ser por causa da minha mãe, o tão famoso ''tal mãe, tal filha'', pode até ser, afinal minha mãe é a mais famosa bailarina do mundo. Porém eu não segui completamente os passos dela, sou encantada por ballet, só que essa não é a minha praia, não é por esse estilo de dança que meu corpo é dominado, e sim pelo meu amado e tão querido Hip Hop. No começo foi meio difícil para minha mãe aceitar, ela só ficou digamos que mais relaxada quando eu disse que iria para tão famosa e desejada a American Ballet Theatre.

Hoje com vinte e cinco anos, apesar de ser considerada nova para o ramo, sou uma coreógrafa conhecida mundialmente. Nomes como Justin Timberlake, Rihanna, Taylor Swift, Katy Perry, Selena Gomez, Justin Bieber, Fifth Harmony e Ne-yo fazem parte do meu portfólio. Não vou negar que o sobrenome que carrego no começo me ajudou um pouco, porém me atrapalhou também, eu tive que mostrar quem eu sou, e que meu sobrenome era apenas algo em meus documentos e não o que definia o meu talento. Eu suei muito, fiquei noites e mais noites sem dormir, literalmente dei meu sangue para estar onde estou agora, e ao olhar para trás, me orgulho de ter sido tão forte ao aguentar todas as dificuldades que tive que passar. Ter pais famosos pode ser bom por um lado, mas as pessoas não fazem ideia do quão infernal e prejudicial isso pode ser também. Eu cresci fora dos holofotes, meu pai queria que eu tivesse uma infância normal e tranquila, e eu tive a melhor possível, só que isso privou um pouco a minha convivência com meus pais, pois eles viviam na América e eu na Rússia com meus avós maternos. Apenas quando completei dezessete anos que fui morar com meus pais, e eu senti como se tivesse sido jogada bem no olho do furacão. Foi complicado me adaptar ao meu novo estilo de vida, cheguei a pensar em voltar para a Rússia, mas meu amor pela dança, fez com que eu ficasse. Desde muito pequena eu tinha minha vida toda planejada em meu diário, eu sabia que tudo poderia sair o contrário do que eu sempre desejei, mas eu faria de tudo para que conseguisse alcançar todos os meus objetivos. E aos poucos estou conseguindo, na verdade, não esperava que com apenas vinte e cinco anos estivesse onde estou.

- Jackpot, hit the jackpot. Just made a bad miss without the ass shots. You look, girl, you know did good, don't you? You look good, girl, bet it feel good, don't it? - Cantei alto a minha parte favorita da música, meus quadris se movimentavam sensualmente, dando jus a letra da música. Um par de mãos envolveram meus seios, eu parei de dançar na hora, o pânico começou a se instalar em mim, mas foi preciso de apenas dois segundos para reconhecer o toque.

- Harry. – Sussurrei surpresa pela sua presença.

- Nada melhor do que chegar cansado de uma viagem e ser recepcionado por esse corpo que foi esculpido por Deus. – Sua voz enviou uma corrente elétrica por todo o meu corpo. Virei-me, precisando olhar em seus olhos, tem dois meses desde a última vez que o vi. E eu não esperava vê-lo ainda por pelo menos mais um mês.

- Que surpresa boa. – Me encolho em seus braços, respiro fundo, buscando pelo seu cheiro que desde que o conheci virou meu vicio. Ele ainda está vestido, sua habitual camisa branca e calça jeans.

- Ganhamos uma semana de descanso antes de irmos para a Ásia, e peguei o primeiro voo para cá. – Explicou e começou a distribuir beijinhos pelo meu rosto. E como se eu fosse uma gata, ronronei, amando sentir seus toques e lábios em meu corpo depois de tanto tempo.

- Senti sua falta. – Muito, conversar por mensagem de texto e Skype nem se compara a sensação de ter seus braços ao meu redor.

- Não mais do que eu, pode ter certeza. Agora me deixe tirar essa roupa para que possa sentir seu corpo sem nenhuma barreira. – E foi isso que ele fez, assim como beijou cada parte do meu corpo, nossa estadia no banheiro foi repleta de sussurros e gemidos.

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