John Green

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Só lembre-se de que, às vezes, o que você pensa de uma pessoa, não é o que ela realmente é.

Estou a divagar, mas eis a falha: os mortos são visíveis apenas através do terrível olho vigilante da memória. Os vivos, graças aos céus, mantém a capacidade de surpreender e decepcionar.

A contemporaneidade se especializa no tipo de batalha no qual ninguém perde nada de valor, exceto, como se poderia argumentar, suas vidas.

Quando as coisas quebram, não é a quebra real que os impede de voltar a ficar juntos novamente. É porque um pequeno pedaço se perde - as duas extremidades restantes não poderiam caber em conjunto, mesmo se quisessem. A forma inteira mudou.
(Will e Will - Um Nome, Um Destino)

Talvez haja alguma coisa que você tem medo de dizer, ou alguém que você tem medo de amar, ou algum lugar que você tem medo de ir. Vai doer. Vai doer porque é importante.

Você pode amar muito alguém, mas você nunca pode amar uma pessoa tanto quanto pode sentir falta dela.

Alguns infinitos são maiores que outros.

A tristeza não nos muda. Ela nos revela.

Mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.

Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.

Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.

Aparentemente, o mundo não é uma fábrica de realização de desejos.

- Talvez você queira falar de seus medos para o grupo.
- Meus medos?
- É.
- Eu tenho medo de ser esquecido.

Meu livro favorito era, de longe, "Uma aflição imperial", mas eu não gostava de falar dele. Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam. E aí tem livros como "Uma aflição imperial", do qual você não consegue falar – livros tão especiais e raros e seus que fazer propaganda da sua adoração por eles parece traição.

Sim, eu tenho medo do esquecimento terreno. Mas, quer dizer, não quero parecer meu pai nem minha mãe falando, mas acredito que os seres humanos têm alma, e acredito na manutenção da alma. O medo do esquecimento é outra coisa, o medo de não ser capaz de dar a minha vida em troca de nada. Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior,precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa.

"Enquanto a maré banhava a areia da praia, o Homem das Tulipas Holandês contemplava o oceano:
- Juntadora treplicadora envenenadora ocultadora reveladora. Repare nela subindo e descendo, levando tudo consigo.

- O que é? - Anna perguntou.

- A água - respondeu o holandês. - Bem, e as horas."

Mas o que nós queremos é ser notado pelo universo, fazer com que o universo dê alguma bola para o que acontece com a gente- não a ideia coletiva de vida senciente, mas cada um de nós, como indivíduos.


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