Parte 5

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A noite se eleva no céu e as cores explodem por todo o lugar, sem dar descanso aos olhos, enfeitiçando a realidade do lugar. Já a música preenche os ouvidos, penetrando fundo, chegando ao coração, que pulsa e pula com uma batida e outra, acompanhando o ritmo das bebidas nas garrafas e copos, que inundam os corpos, provocando êxtase. No corredor de entrada, homens e mulheres conversam animados e alguns se juntam nas paredes entre amassos e beijos ardorosos e despreocupados. Sabrina puxa Jeferson pelo braço.

─ Jê, é uma boate gay...

─ Eu sei! ─ diverte-se

─ Mas...

─ 

― Como ia dizendo, se você quiser deixar um recado para ele, eu dou ― ao mesmo tempo que percebe estar de alguma forma enciumada por uma daquelas mulheres da lista de contato dele ligarem, tenta se corrigir pelo termo utilizado. 

-

― Calma, meu bem. Olha eu não sei como encontra-lo, levando em consideração que eu foi quem liguei procurando por ele, não é mesmo?

― 

― Que idiota! Eu hein?! Esquisita... ― deita-se na cama, sem perceber, ainda segurando o celular. ― Ai, ai, acho que nunca mais o verei... ― lamenta para si mesma, sonhadora.


DUAL 1 (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora