Parte 2

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A madrugada se encaminha ao dia quando Flávia e Becka chegam em casa trançando as pernas, falando alto.

— Que noite!

— Há muito não me divertia tanto, Flá. Aquela Val é doida!

— Doida? Pirada!

— Agora entendo porque o Sal aceitou namorar com ela.

— Entende? — Flávia se senta no sofá da sala, tirando os sapatos.

— Porque com louco não se discute.

As duas riem tanto, que Becka não aguenta, tropeça e cai direto, jogada no sofá. 

-

Ela o olha incrédula. A esperança se esvaindo, escorrendo pelos dedos. É tarde. Não pode ser! Todos os sonhos... Tantos planos... Ele era dela. Isso não pode mudar assim, simplesmente não pode. Alguns anos fora e...

— 

A dor é tão profunda que Brigit só vê escuridão.

— Você não devia ter ido embora com ele, seu lugar é aqui, comigo.

— Isso nunca vai acontecer, nunca mais!

A expressão dela muda num crescente de completa raiva, os olhos enervam.

— 

— É melhor deixar ele dormir, Flá.

Ela acha estranha a pulsação do namorado, verifica em volta e encontra um frasco de remédio, pega, e Sal olha assustado para ela.

DUAL 1 (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora