Prólogo - Perigo

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Estava correndo. O céu estava nublado, todo cinza. Talvez chovesse mais tarde, mas provavelmente não estaria aqui para saber.

Ouço um barulho atrás de mim, um berro, um grito, um gemido de dor, um urro de raiva. Um espectro negro, servo do demônio, ia me matar.

Continuo correndo pela praça central, tinha que fazer algo, uma distração seria ótima no momento.

Escuto outro grito, pessoas saem correndo em todas as direções na rua, não posso culpa-los. Havia dois vultos de quase dois metros, negros, sem rosto, com espadas armas e correntes.

Abri minha bolsa e tirei uma daquelas bombas de fumaça, e atirei neles, não estava enxergando um palmo na frente do nariz.

Estava morrendo de medo, não queria morrer, para aqueles que ainda não morreram, a sensação não é muito boa.

Estava quase lá, mais um pouco e alcançaria a décima sexta runa, cada runa tem direito a um feitiço, talvez se a alcançasse conseguiria vencer eles. Meus pés doíam, só poucos metros e...

Droga

O chão começa a tremer, quase um terremoto, o espectro da terra, puta que pariu. Caio no chão e ralo o joelho, acho que bato a cabeça também, nao me lembro.

Abro os olhos uns segundo depois, o espectro estava com o pé em meu peito, havia vencido, de novo. Olhou nos meus olhos (eu acho, afinal ele não tinha rosto) e pega a sua espada . Ele dá um soco em mim e minha visão começa a ficar embaçada. A última coisa que lembro de ver foi ele perfurarando meu coração. Acabou tudo.

AmaldiçoadaOnde histórias criam vida. Descubra agora