Capítulo 5

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N/A : BRIAN NA FOTO!

Fiorela...

Estou no meu quarto estudando a anatomia do corpo humano escutando. Elvis— Love Me Tender.

Me ame com ternura

Me ame docemente

Nunca me deixe ir

Alguém atrás de mim tira meu fone e assopra de leve meu ouvido. Após isso minha cama se afunda com o peso do meu amigo Brian.

— Não te vi no almoço hoje. — ele começa.

Ergui os livros mostrando para ele.

— O que está estudando?

— Anatomia.

Seus olhos verdes ganham um brilho que conheço bem.

— Por que não estuda a anatomia do meu corpo?

— Brian, lembra que agora somos só amigos?

— Amigos também transam Fi.

— Eu sei, mas isso com nós dois não rola.

— Deixa de paranoia.

Como todo bom cafajeste que é Brian não desiste. Ele jogou meus livros no chão. Jogou seu corpo sobre o meu e automaticamente me deitei. Seus lábios tomaram os meus, de forma forte e exigente como sempre foi. Suas mãos foram possessivamente aos meus quadris.

O gosto de seus lábios continua saboroso. O gosto de menta ainda está mais forte.

Uma das suas mãos abando meus quadris e vai em direção a minha saia. No meio das minhas pernas, um caminho que ele conhece tão bem. Ele massageou aquele nervoso do meu sexo, enfiou dos dedos dentro de mim. a minha excitação chegou ao auge. Minhas mãos agarram seus cabelos negros, como a escuridão da noite. Enquanto seus lábios trabalham para me deixar entorpecida.

— Fiorela cadê o livro que te emprestei?— a voz de Iamilla morre.

Brian sai de cima de mim. me sentei na cama, Brian ficou em pé.

— Qual livro? — pergunta Brian.

— Dom Casmurro.

Me levantei da cama morta de vergonha. Caminhei até a estante. Peguei o livro e a entreguei.

— Vocês acham que Capitu é inocente ou culpada? Eu particularmente acho que ela é culpada. — perguntou Brian com a maior cara de pau do mundo.

Como ele consegue ser tão cara de pau? Ela nos pegou quase transando e ele a pergunta sobre o livro.

— Eu acho que ela é inocente. — disse.

— Eu também. — respondeu Milla.

— Mulheres.

— Bom eu vou indo. até mais.

Milla girou os calcanhares. Saio do meu quarto.

— Você deveria ensinar sua amiga a bater na porta. — ele disse apontando para a porta com o polegar da mão direita.

— Ela nos fez um favor.

— Atrapalhar um sexo quente?

— Não, impedir que faça uma burrada novamente.

— Transar comigo é um burrada? Pensei que fosse um prazer.

— E é um prazer, mas é ruim para mim depois.

— Não estou entendendo. É bom ou ruim?

— É bom transar com você, mas depois eu me fico confusa. Você sabe que sofri de mais para até te superar.

Ele ergueu as mãos em sinal de rendição.

— Beleza, somos só amigos.

Esse é o Brian que conheço o que não fala de sentimentos.

— Agora que tivesse nossa pequena DR podemos ir comer. Hoje tem sopa de brócolis.

— Mas você odeia.

— Eu sei mas preciso que alguém sofra juntos comigo. — ele pegou meu braço e me arrastou até o refeitório.

Estávamos comendo aquela sopa que parece mais catarro. Uns piranhas passaram dando um "Oi Brian".

— Você não se sente culpado por usar essas piranhas?

— Não. Eu não peço nada, elas ficam comigo porque querem.

— Elas podem se apaixonar.

— Isso não é um problema meu.

— Eu sei bem como não é problema seu.

Ele me deu aquele olhar duro.

— O quê que deu em você? Agora só dá para falar dessas porcarias de sentimentos!

— Não sei, deve ser a TPM.

E foi nessa época que dei a minha virgindade a ele. Eu achava que tinha que ajudar e na época ele achava que para curar suas feridas tinha que ter sexo e eu dei.

Brian estrala os dedos.

— Terra chamando Fiorela.

— Oi?

— Você escutou o que eu falei?

— Não, repeti, por favor.

— Eu tenho cara de gravador para repetir?

— Você é um babaca Brian.

— Eu também acho. — meu corpo para de me obedecer ao escutar aquela voz.

Lorenzo Sullivan se senta ao meu lado.

— Ia Azevedo.

— Ia Sullivan.

Lorenzo fez uma careta quando ouviu seu nome.

— Tá sabendo que ai ter uma festa na casa do Douglas?

— Eu com certeza vou!

— E você vai Fiorela?

— Você sabe meu nome? Achei que só soubesse o nome das duas vadias. — disse sorrido com ironia.

— Na verdade eu só decoro o nome das pessoas importantes.

Ele acha que vai me comer com essas cantadas baratas. Coitado.

Peguei o meu cabelo, coloquei para o lado. Minhas costas ficaram visíveis por causa do meu vestido de calças finas.

— Eu não vou, Sullivan.

— Deveria ir. — ele olhou fixamente para minhas costas.— ela tem a mesma tatto que a sua Azedo, é um tipo de um símbolo entre amiguinhas?

Ele está falando sobre a tatuagem em homenagem ao Bruno. Fazer piado sobre isso é uma idiotice sem tamanho.

— Não é da sua conta, babaca!

Me levantei da mesa. Dei as coisas a eles e fui para meu quarto. Após lavar meu rosto pela decima vez. Depois de tomar um banho. 

Paixão IncontrolávelOnde histórias criam vida. Descubra agora