N/A : BRIAN NA FOTO!
Fiorela...
Estou no meu quarto estudando a anatomia do corpo humano escutando. Elvis— Love Me Tender.
Me ame com ternura
Me ame docemente
Nunca me deixe ir
Alguém atrás de mim tira meu fone e assopra de leve meu ouvido. Após isso minha cama se afunda com o peso do meu amigo Brian.
— Não te vi no almoço hoje. — ele começa.
Ergui os livros mostrando para ele.
— O que está estudando?
— Anatomia.
Seus olhos verdes ganham um brilho que conheço bem.
— Por que não estuda a anatomia do meu corpo?
— Brian, lembra que agora somos só amigos?
— Amigos também transam Fi.
— Eu sei, mas isso com nós dois não rola.
— Deixa de paranoia.
Como todo bom cafajeste que é Brian não desiste. Ele jogou meus livros no chão. Jogou seu corpo sobre o meu e automaticamente me deitei. Seus lábios tomaram os meus, de forma forte e exigente como sempre foi. Suas mãos foram possessivamente aos meus quadris.
O gosto de seus lábios continua saboroso. O gosto de menta ainda está mais forte.
Uma das suas mãos abando meus quadris e vai em direção a minha saia. No meio das minhas pernas, um caminho que ele conhece tão bem. Ele massageou aquele nervoso do meu sexo, enfiou dos dedos dentro de mim. a minha excitação chegou ao auge. Minhas mãos agarram seus cabelos negros, como a escuridão da noite. Enquanto seus lábios trabalham para me deixar entorpecida.
— Fiorela cadê o livro que te emprestei?— a voz de Iamilla morre.
Brian sai de cima de mim. me sentei na cama, Brian ficou em pé.
— Qual livro? — pergunta Brian.
— Dom Casmurro.
Me levantei da cama morta de vergonha. Caminhei até a estante. Peguei o livro e a entreguei.
— Vocês acham que Capitu é inocente ou culpada? Eu particularmente acho que ela é culpada. — perguntou Brian com a maior cara de pau do mundo.
Como ele consegue ser tão cara de pau? Ela nos pegou quase transando e ele a pergunta sobre o livro.
— Eu acho que ela é inocente. — disse.
— Eu também. — respondeu Milla.
— Mulheres.
— Bom eu vou indo. até mais.
Milla girou os calcanhares. Saio do meu quarto.
— Você deveria ensinar sua amiga a bater na porta. — ele disse apontando para a porta com o polegar da mão direita.
— Ela nos fez um favor.
— Atrapalhar um sexo quente?
— Não, impedir que faça uma burrada novamente.
— Transar comigo é um burrada? Pensei que fosse um prazer.
— E é um prazer, mas é ruim para mim depois.
— Não estou entendendo. É bom ou ruim?
— É bom transar com você, mas depois eu me fico confusa. Você sabe que sofri de mais para até te superar.
Ele ergueu as mãos em sinal de rendição.
— Beleza, somos só amigos.
Esse é o Brian que conheço o que não fala de sentimentos.
— Agora que tivesse nossa pequena DR podemos ir comer. Hoje tem sopa de brócolis.
— Mas você odeia.
— Eu sei mas preciso que alguém sofra juntos comigo. — ele pegou meu braço e me arrastou até o refeitório.
Estávamos comendo aquela sopa que parece mais catarro. Uns piranhas passaram dando um "Oi Brian".
— Você não se sente culpado por usar essas piranhas?
— Não. Eu não peço nada, elas ficam comigo porque querem.
— Elas podem se apaixonar.
— Isso não é um problema meu.
— Eu sei bem como não é problema seu.
Ele me deu aquele olhar duro.
— O quê que deu em você? Agora só dá para falar dessas porcarias de sentimentos!
— Não sei, deve ser a TPM.
E foi nessa época que dei a minha virgindade a ele. Eu achava que tinha que ajudar e na época ele achava que para curar suas feridas tinha que ter sexo e eu dei.
Brian estrala os dedos.
— Terra chamando Fiorela.
— Oi?
— Você escutou o que eu falei?
— Não, repeti, por favor.
— Eu tenho cara de gravador para repetir?
— Você é um babaca Brian.
— Eu também acho. — meu corpo para de me obedecer ao escutar aquela voz.
Lorenzo Sullivan se senta ao meu lado.
— Ia Azevedo.
— Ia Sullivan.
Lorenzo fez uma careta quando ouviu seu nome.
— Tá sabendo que ai ter uma festa na casa do Douglas?
— Eu com certeza vou!
— E você vai Fiorela?
— Você sabe meu nome? Achei que só soubesse o nome das duas vadias. — disse sorrido com ironia.
— Na verdade eu só decoro o nome das pessoas importantes.
Ele acha que vai me comer com essas cantadas baratas. Coitado.
Peguei o meu cabelo, coloquei para o lado. Minhas costas ficaram visíveis por causa do meu vestido de calças finas.
— Eu não vou, Sullivan.
— Deveria ir. — ele olhou fixamente para minhas costas.— ela tem a mesma tatto que a sua Azedo, é um tipo de um símbolo entre amiguinhas?
Ele está falando sobre a tatuagem em homenagem ao Bruno. Fazer piado sobre isso é uma idiotice sem tamanho.
— Não é da sua conta, babaca!
Me levantei da mesa. Dei as coisas a eles e fui para meu quarto. Após lavar meu rosto pela decima vez. Depois de tomar um banho.
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Paixão Incontrolável
RomanceATENÇÃO : Spin-off dos livros Desejo Sem limites e Amor Sem limites Lorenzo Augustini Sullivan é um homem engraçado, lindo, terrivelmente sexy. Com seu charme e seu carisma consegue levar todas as mulheres para sua cama, sem muito sacrif...