Prólogo

12.2K 647 64
                                    

N/A: os capítulos só serão postando no final de amor sem limites.

Prólogo.

Fiorela Davis.

Mamãe e papai brigavam cada vez mais.

Gritos, empurrões, murros, tapas, sangue, lagrimas é tudo que tem se visto nessa casa. Enquanto outras crianças têm os pais felizes, os meus não são.

Estava vindo da escola. Caminhei até minha casa. Onde vi um carro estranho parado na porta de casa. Corri até avistei mamãe saindo de casa com umas malas nas mãos.

Seu rosto estava vermelho. Seus cabelos loiros bagunçados. Sua roupa estava machada de sangue.

- Mamãe! - chamei abraçando suas pernas.

- Minha pequena flor.

- Você vai viajar?

Ela tirou meus braços das suas pernas. Se abaixou.

- Eu vou embora dessa casa para sempre!

- Vai me levar?

- Não!

- Gina, vamos embora! - o homem gritou para mamãe.

- Eu te amo meu amor! - ela me disse chorando.

Ela se levantou, correu e entrou no carro. O estranho deu partida. O carro foi embora, eu corri até o carro.

- Me leva mamãe!

Corri o mais rápido que pude, meus pulmões perderam o ar, meus pés doíam e minha lagrimas saim dos meus olhos ardiam em lagrimas, porém o carro acelerou me deixando para trás. Meu pai gritou por meu nome, ordenando que entrasse.

Ele se sentou na cadeira da sala me chamou.

- Sabe o motivo de a sua mãe ter embora?

Fiz um gesto com a cabeça negando. Ele pegou meu cabelo com força. Senti um cheiro de álcool forte vindo dele.

- Por sua culpa. Se não tivesse machucado ela no parto ela poderia ter outro bebê, um menino para cuidar de tudo para mim. Se você não estivesse nascido uma maldita mulher, eu e ela estaríamos juntos.

- Me desculpa!

Ele me jogou contra o chão com força.

Senti o gosto de sangue na minha boca. Um dor na cabeça estourou na minha cabeça. O sangue saiu abundantemente da minha boca.

- Aquela puta fugiu o macho dela! Nem para te levar junto!

- Não chame minha mãe assim!

Uma cintada me atingiu forte. Ele fazia questão de me bater com a fivela do sinto.

Minha pele se abria a cada vez que metal do sinto atingia meu corpo. Minha lagrimas ardiam os olhos, mas não chorei nenhum momento, nem emite qualquer som. Não lhe daria esse gosto. Quando a surra acabou.

- Limpe essa bagunça.

Ele disse indo embora daqui. Me deixando sozinha e machucada.

Nesse dia aprendi que o amor não existe. Se existe é falso, egoísta e mal.

Porque minha mãe me deixou com ele? Ela saberia que iria sofrer? A resposta é obvia mamãe não me ama, papai não me ama ninguém me amou.

Lorenzo

Entrei na cozinha onde vovó trabalhava como cozinheira.

- Vó posso fazer uma pergunta a senhora?

- Pode meu lindo.

- Por que as outras crianças em pais e eu não?

Ela suspirou. Me puxou para senta no banco a sua frente.

- Sua mãe morreu ao te dar á luz.

- Eu a matei?

- Não! Não! Ela queria você meu menino.

- E meu pai? não tenho um por quê?

- Ele não te quis! Ele era casado, seduziu sua mãe e usou ela!

As lagrimas já disseram dos meus olhos.

- Então eu não tenho ninguém?

- Você tem a mim.

Ela me abraçou e chorei nos seus braços;

Claro que não tinhaninguém, matei minha mãe, meu pai não me quis, talvez não ter amor de pais sejaum castigo por ser um menino mal.)|

Paixão IncontrolávelOnde histórias criam vida. Descubra agora