Capitulo 2

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Dia 16 de outubro,sexta-feira.
Acordo.
Abro meus olhos preguiçosamente,olho para o teto e penso hora de levantar,me sinto estranha,como se alguem estivesse me observando,e não é a minha mãe ou qualquer outra pessoa porque pra falar a verdade nem mae eu tenho. Essa sensação de alguém estar me observando acontece desde o dia em que completei 10 anos de idade,não é nenhuma novidade pra mim.
Sento na pontinha da cama,que estranho meus olhos estão coçando,os esfrego um pouco e olho para minhas mãos, digo para mim mesma:
-Bom Avelin agora você tem dezessete anos. E agora é decidir se choro ou festejo,tantos anos sem meus pais, o tempo está passando rápido-sinto meus olhos arderem,estava me segurando para não chorar,olho para o relogio e ja são 8:05,estava atrasada- Hora de levantar.
Levo minha mão até meus olhos e enxugo uma lágrima. Me levanto e coloco minha pantufa, dobro as cobertas e as guardo lembrando de como a noite estava fria, passo a mão pelos meus cabelos castanhos e enrolo uma mecha no dedo,caminho devagar até a porta vermelha do banheiro, sempre gostei de vermelho então boa parte do meu quarto era vermelha, abro lentamente,levo a mão até a torneira, a água também estava muito fria,lavo meu rosto e ouso levantar os olhos para o espelho,gelo e começo a tremer...me vejo com os olhos vermelhos,VERMELHOS,quando tinha ido dormir estavam castanhos! E como se estivesse passado um lápis amarelo e preto e na palpebra superior estava amarelo,vermelho e preto. Desde quando eu fazia maquiagem antes e dormir? E ainda mais desse geito!? E não me lembro e ter saído em algum lugar na noite anterior.
Lavei rapidamente mais nada saiu a continuei tentando por mais algumas vezes até de desisti.
-Vóóóóóó - gritei.
Sai correndo despentiada,de pijama pijama pantufa,desci as escadas até chegar na cozinha onde minha avó estava preparando o café : bacon,panquecas e suco e laranja,minha comida preferida de manhã, bem comecei a falar e ela imediatamente arregalou os olhos e com toda a calma do mundo me disse:
-Avelin, querida venha aqui precisamos conversar.
-Conversar? Olha pra mim, OLHA MEUS OLHOS!- respondi apontando com a mão os olhos.
-Você precisa ter paciência e calma...
-Como vou ter calma isso não tava assim quando eu fui dormir,o que é isso que aconteceu com os meus olhos, quero respostas me diz! E pela sua calma você saber de coisas que eu não sei,RESPONDE!-Estava mais irritada do que desesperada.
Afinal o que era aquilo? Nunca havia acontecido antes.
-AVELIN!,Se você tiver um pouco de paciência nessa sua cabecinha oca,vai sentar e escutar o que eu tenho pra te dizer!.
Suspiro fundo,muito fundo mesmo e digo:
-Ta! Tudo bem mais fala logo já estou preocupada e com medo.
Andamos até a sala e sentamos no sofá vermelho.
-Você precisa ouvir o passado primeiro para poder entender o presente.
A observei com toda a atenção que eu tinha,ela estava começando a revelar a verdade.

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Um grande OBRIGADO as pessoas que estão lendo...

MORDUOS ANFADESOnde histórias criam vida. Descubra agora