Noite de Halloween

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Estávamos na balada, era noite de halloween e tudo podia acontecer, até porque espíritos e bruxas estavam a solta.
Eu estava no meio da pista,  alguns dos meus amigos que tinham vindo comigo estavam no bar e minhas duas melhores amigas dançavam em alguma parte da pista, ainda nesse mês tinha feito 19 anos e aproveitei o halloween para comemorar.
Começou a toca Hey mama e não pude resistir em ir dançar, sempre gostei de sentir a música, mesmo não sendo uma excelente dançarina, sabia improvisa e principalmente deixar meu corpo seguir o ritmo da música, essa, com certeza era a melhor parte da dança pra mim. Comecei a dançar sentindo a música, quando senti como se alguém estivesse me encarando e veja só estava certa.
Um par de olhos pretos me encarava, eles eram de um preto tão profundo que tinha a impressão de que se eu olhasse por muito tempo acabaria me perdendo neles, seu cabelo era de um preto sedoso e estava uma bagunça sexy, tinha uma boca avermelhada parecendo que tinha acabado de ser beijada e com certeza tentava as outras pessoas a querer beija-lá, eu to incluída aí. pela blusa preta que se agarrava aos seus braços dava para perceber como ele era definido, ele era mais alto que eu, pelo menos uns 20 centímetros, mas acho que praticamente todo mundo era maior que eu então isso não fazia muita diferença. Ele estava me encarando apoiado no bar perto da pista e realmente fez uma varredura em mim desde os pés a cabeça, não me senti intimidada, sabia que tinha um bom corpo e com meus olhos castanho escuro e meu cabelo cacheado de um tom de chocolate,  me tornava uma grande gata, pelo menos para mim.
Desviei o olhar e continuei a dançar, esperava que ele viesse até mim para conversar, mas ao invés disso, senti dois braços desconhecidos rodeá minha cintura, me afastei tão rápido que tropeçei quase caindo no chão, o garoto que tinha me agarrado riu e tento me puxar de novo.
- o que você pensa que está fazendo ?- eu perguntei já ficando nervosa.
- dançando com você - ele respondeu
Ele até seria bonitinho se não estivesse bêbado e tentando me agarra a força.
- olha amigo não to afim, que tal você ir achar alguém que esteja?
- eu acho que você está bem afim pelo jeito que você estava dançando.
Se tem uma coisa que me irrita é homem que não entende a palavra não , principalmente quando estão bêbados e esse cara tinha conseguido tirar minha paciência muito rápido.
- vai pro inferno
- só se você vier também - ele respondeu me agarrado de novo, levantei meu joelho acertando ele no meio das pernas, fazendo com que ele me soltasse para se curvar - sua vadia.
- algum problema aqui ? - perguntou uma voz masculina atrás de mim, minha pele se arrepiou ao som da voz da pessoa e eu tinha até um palpite de quem seria.
- não mais - eu respondi, me virando para ficar de frente com o cara de olhos pretos que estava me observando dançar.
- bom. porque você não sai daqui agora ? - ele disse se dirigindo ao garoto que estava começando a se levantar.
- pode deixar- o garoto respondeu provavelmente me xingando de muitos nomes impróprios.
Quando ele se virou para mim ele tinha uma sombrancelha arqueada e um meio sorisinho malicioso no rosto
- acho que você não precisa muito da ajuda de ninguém pra lida com situações como essa, estou certo?
Sorri para ele
- você está certíssimo, uma garota tem que saber se cuida sozinha.
- concordo. Eu me chamo Cash
- E eu Mary
- nome bonito para uma garota bonita
- acho que deveria melhorar isso.
- isso ?
- é, a cantada, você tem cara de que pode fazer melhor
- eu posso, mas você não tem cara de que cairia nelas.
- garoto esperto
- você não esta afim de dançar com ninguém ou era só com aquele cara?
- por que a pergunta ?
- porque eu quero dançar com você.
- pra você vou abrir uma excessão, já que você foi meu cavaleiro de armadura brilhante
- bem, acho que eu to mais pra monstro do que pra cavaleiro
- por que você acha isso ?
- é halloween, só os monstros estão fora hoje
- Bem, eu não tenho medo de monstros então acho que você e eu podemos dançar um pouco.
Ele chegou bem perto, me segurando pela cintura, quando ele olhou para baixo nossos olhos se encontraram e ele falou quase em um sussurro
- que sorte a minha.
Dançamos juntos até a música terminar.

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