Forgive me

Cap. 5 Mistery

Amber Scott pov's

Voltamos para a casa dos meninos totalmente em silêncio durante o passeio, e estava a refletir: eu tinha sede de vingança e até agora não conhecia ninguém para me ajudar a investigar e dar uma passagem para o inferno ao desgraçado que matara meu pai. Talvez Zayn fosse a pessoa perfeita para isso, ele era frio, confiável, até então.
Entramos silenciosamente em casa, com a intenção de não acordar Harry e Niall, mas a tentativa foi falha, uma vez que eu escorreguei na água derramada por mim e o moreno e acabei por derrubar uma cadeira que fez um enorme barulho acordando os meninos que correram escada a baixo para ver o que tinha acontecido.
- V-você está bem? - disse Harry preocupado.
-Desculpa.- Niall pulou no sofá dando várias gargalhadas, como aquela risada era gostosa, juntei-me a ele para rir.
- Estou ótima Hazza.- falei me levantando e pulando no sofá em cima do loiro charmoso fazendo cócegas na barriga dele.
- Amber, para. Por favor. Para.- ele falava entre risos.
- Boa noite pra vocês também.- Harry falou revirando os olhos, revelando desaprovação a nossa brincadeira.

*

Como sempre perdida em meio a uma gaveta desarrumada de pensamentos, estava a lembrar que eu ja precisava ir embora e retornar a minha vida sem graça e monótoma. Não seria fácil tomar algumas providências mas teria de ser feito.
- Meninos, tenho que informa-lhes que eu vou ir agora, há coisas a serem feitas e só eu posso resolve-las, algum de vocês se disponibiliza a me levar?
- Tchau.- Zayn falou, se levantou e subiu, provavelmente para o seu quarto. Eu não sabia ao certo, ele era confuso, na mesma hora que algo o agrada, o desagrada, talvez ele fosse o mistério e eu a detetive a desvendá-lo.
- Eu te levo.- Harry me tirou do transe.
- Eu também vou.- Niall animado.
- Só preciso achar meu telefone para irmos.
- Esse na sua mão?- o loiro interrogou.
Fizemos a viajem toda cantando Taylor Swift, eles não conheciam muito bem as letras mas foi bastante divertido.
Agora já em casa, vi um monte de caixetas empilhadas com meu nome. What the fuck?
Subi para o meu quarto e nada do que eu tinha deixado lá estava do mesmo jeito.
- Querida. - me virei rapdamente em direção ao som da voz do Tio Mark.- deve estar se peeguntando o que está acontecendo.- se eu estou? Não, não. Tudo normal.- Vou te explicar.- Yes, please.- Seu pai deixou esta propriedade para mim e agora estou fazendo dela um bar de strip, se você quiser trabalhar para mim, vai ser uma honra.- Ele passou por mim passando a mão por minha bunda e minha intimidade sem pudor algum. Não pude conter minha sanidade, uma lágrima rolou e eu cuspi na cara dele. -Seja boazinha comigo, ou se não sua mãe vai ficar muito chateada.
- Que mãe? Eu não tenho mãe, nem pai.- despejei essas palavras, só Deus sabe o quanto é difícil falar isso.
- Não seja burra, sua mãe está no Brasil e ela nunca foi embora porque ela quis.
- Então porque?
- Isso você saberá só se acalmar o titio aqui.- ele desabotoou o cinto e desceu a calça e a cueca se masturbando respectivamente. Como aquele velho era nojento.
- Nem morta.
- Nesse caso, eu ainda vou te dar uma chance, você pode ficar no quarto de funcionários e se não quiser passar fome, vai ter que trabalhar direitinho...- Ai Deus, me diz que isso não é verdade.- Adan!- um homem alto e bonito, de pele e olhos claros apareceu.- tranque ela e leve essas caixas para o quarto de funcionários. Ah e sem o celular.
O grandão me pegou no colo, assim como Harry fez, e me levou escada a baixo para meu novo aconchego, me jogou em cima da cama dura e fria e bateu a porta trancando-a em seguida.
Droga, como eu ia escapar, a pequena janela que o quarto tinha era protegida por grades, o que eu ia fazer? Droga, droga, o que o Zayn faria? Amber, para de pensar concentra-te. - dei um tapa na minha própria testa.
Adan. O nome dele era Adam, porque será q ele fazia esses serviços pro velho? O que eu poderia dar em troca de sua ajuda? Talvez algumas joias que eu não uso mais, mas... e se eu fosse engada pagando um grande valor, eu precisaria começar por baixo, coisas de baixo valor. Eu teria de começar a executar meu plano bem rápido e seria assim que o Adan chegasse com as caixetas.
Dez minutos depois ele finalmente chegou com as caixas e eu pude começar.
-Onde ponho esses bagulhos?
-Perto do guarda roupas por favor. Adam, certo?
-Certo. E a senhorita...?
-Amber, Amber Scott. Muito prazer.- estiquei a mão para ele.
-Prazer é na cama.- ele sussurou no meu ouvido me causando uma onda de arrepios.
-Então Adam, você tem família?
-Todo mundo tem.- ele respondeu frio.
-Eu não. O que eu quero dizer é se você tem esposa, filhos...
-Sim, tenho mas minha esposa já não é boa como você.- ele falou me olhando de cima a baixo mordendo o lábio inferior.- e tenho um menino de 3 anos.
-E por que um pai de família faz trabalho sujo assim?
-Eu só sou o segurança do Mr. Edwards, não tem trabalho sujo algum.
-Manter sigilo sobre cárcere privado é crime, Adam.
-Licença, eu tenho mais o que fazer. Você estava indo bem com a chantagem emocional.
Merda, agora tenho que pensar em outra coisa, vou comecar a encher ele de presentinhos só me resta procurar alguma coisa nessas caixas. Ai que saco, é muita coisa.
Depois de um tempo vasculhando as várias coisas, achei um perfume francês, uma carteira de couro e uma miniatura de elefante vindo direto da Turquia, acho que seria o suficiente por enquanto.
Voltando a falar sobre Adam, ele parecia ter 36 anos e era bastante atraente, talvez se o destino não tivesse sido tão ruim comigo, nos apresentando diante de tal situação...
Deitei naquela cama, agora bem mais aconchegante, devido as novas roupas de cama que eu coloquei, e repassei os últimos dias, estava longe de ser perfeito, mas também longe de ser esquecido. Sinto que é só o começo de algo que nem começou.

Notas

- Hello.
- Espero que esse capítulo tenha vos agradado.
- Deixem opnião.
- Votem
- Compartilhem
- Beijo pra quem quiser e até breve.