A Minha Princesa

capitulo 1

Não tinha mais a capacidade de viver sem ele," mais ele quem?" a lágrima insistia em escorrer fria em meu rosto, não poderia viver com esse rasgo excruciante em meu peito, eu olhei firme a tenebrosa profundidade das águas abaixo dos meus pés, eu estava em cima de umas pedras a cima de uma cachoeira forte que corria abaixo, o ar gelado rasgava meu rosto fino (ia me libertar). A gente vai aprendendo a amar e vai percebendo que ninguém é feliz sozinho. "Nãoo fassa isso!" uma voz carinhosa e trêmula me impediu logo me puxando para junto do seu corpo me abraçando ne uma intensidade profunda um abraço que nunca senti por ninguém, seu corpo estava quente e seu coração acelerado em desespero, eu estava totalmente em estremecimento dependendo daquele carinho que me fazia descansar em seus braços fortes. O simples fato de está em seus braços fez com que eu esquecesse todos os meus problemas, ele me olhou profundamente fazendo eu ficar arrepiada com um olhar que queimava a minha alma, que tinha a capacidade de me acariciar, "quem é você?" perguntei sussurrando em uma confusão de pensamentos.

Acordei!

De novo eu sonho com esses negócios que dói o coração e fico confusa de entender o que está acontecendo, mas sempre tento lembrar quem é esse meu "salvador" que sempre está em meus sonhos, a única coisa que me resta é seus olhos castanhos meio esverdeado.

Penso o quanto a vida é dura, contudo uma árdua muito pesada para aguenta-la. me chamo Vitória tenho dezoito anos e moro em um vilarejo em uma casinha simples com minha mãe Maria de cinqüenta e seis anos, e meu irmãozinho Leonardo de oito anos. Amo eles de mais, daria tudo por eles.

A claridade do dia que absorvia meu quarto estava bem rude e nada como meu irmão leozinho para me acordar me enchendo de beijinhos e pulando em cima da minha cama.

-Tóri! acorda! acorda! -leozinho diz clamando com suas gargalhadas

- calma léozinho...-Sorri demonstrando que estava contente com sua presença

Levantei fiz minhas higienes, e fui fazer o café pois teria o dia duro, precisava arrumar um emprego, porém minha mãe estava muito doente e eu precisava ajuda-lá nas despesas de casa, fui até a cozinha logo abrindo o armário e apenas tinha dois pãozinhos eu os peguei, e fui até a geladeira e passei uma geleia indo ao quarto da minha mãezinha.

- bom diaa!!! -digo animando ela

- bom dia minha filha!!! pra mim? -ela perguntou abrindo a boca com um sorriso em sua face

- é sim mãe, come tudo ficarei contente... -levei o pão até ela olhando os seus olhinhos cansados.

Não aguentava mais ver minha mãe naquela situação precisava fazer algo, ela não queria que eu trabalhasse ela queria que eu arrumasse meus estudos, mas não dava! Ela estava muito doente precisava fazer algo para deixar-la feliz e cuidar dela com mais atenção e o carinho que ela merece, acho que outra pessoa como eu, que ama sua mãe me entenderia.

Fui até ela se aproximando passando as mãos em seus cabelos já meio grisalhos e macios parecendo algodão, que deslizava em minhas mãozinhas, levantei suspirando e fui até a cozinha novamente, peguei o outro pão parti ao meio dividindo para mim e para o leozinho.

- tóri a mãe vai ficar bem? -leozinho me pergunta com a boca cheia

- claro que sim, prometo que irei fazer de tudo para que ela fique boa logo, agora vamos me ajuda arrumar essa casa? hoje o dia não vai ser nada fácil -disse mundando de assunto