Capítulo 5

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Eu: Harry acorda.

Se alguma vez me dissessem que ia dormir ao lado do Harry numa casa abandonada provavelmente mandava essa pessoa ir ao médico, no entanto aqui estou eu a tentar acordar o Harry que se encontrava em cima de mim.

Eu:Vá lá Hazza és mais pesado do que um búfalo, sai de cima de mim.

Harry: É um prazer conhecê-lo senhor Obama. 

Eu: HARRY ACORDA.-disse atirando-o debaixo do sofá

Harry: Assério Beth?Para a próxima acordavas-me não era preciso atiras-me ao chão.-disse choramingando

Ui, ele falou em próxima vez ou foi impressão minha?

Eu: Só podes estar a gozar eu chamei-te milhares de vezes e tu não acordavas.

Harry: Como queiras.

Eu: AH, e diz ao senhor Obama para se despachar que ainda tenho de ir a casa tomar banho e trocar de roupa.

Harry: O quê ?

Eu: Esqueçe.

Harry: OK.....

(......)

Prof. : Por hoje é tudo meninos podem arrumar, ah e não se esqueçam de fazer a página 45 do manual.

Finalmente estava a ver que as aulas nunca mais acabavam, agora vou ter com o Harry para irmos almoçar.

Quando cheguei á cantina estava o Harry a falar com uns rapazes que nunca tinha visto na minha vida portanto fui me sentar numa mesa diferente.

Às vezes tenho inveja da forma como o Harry tem  facilidade em arranjar amigos tão facilmente, na escola, digamos que ele é tão popular ,que sou invejada pelas raparigas por ser a pessoa mais próxima do Harry algumas até se tentam aproximar de mim para ficarem mais próxima do Harry  o que me deixa um pouco em baixo.

Harry:Hey Beth, porque não vieste para a minha beira?

Eu: Não queria interromper a vossa conversa e além disso eu nem os conheço.

Harry: Passavas a conhecer, e além disso tu nunca interrompes nada.

Eu: Eu sei.

Harry: Sabes que um dia vais ter de perder essa timidez.

Eu: Eu sei mas esse dia não é hoje, como é que tu consegues ser assim tão descontraído?

Harry: Como assim?

Eu: Por exemplo, vamos a uma festa e consegues ter logo um monte de amigos, como o fazes?

Harry: Queres saber um segredo, eu não sou assim tão descontraído como pensas, na verdade antes de falar com alguém fico sempre muito nervoso porque nunca sabemos a reacção da pessoa.

Eu: Não estas á ajudar.

Harry: O que eu quero dizer é que não devemos fugir das dificuldades caso contrário a vida perde todo o sabor.

Eu: Quem te disse isso deve ser mesmo sábio.-disse sarcasticamente

Harry: É quando se tem uma filosofa como melhor amiga dá nisto.É verdade, quando é que vamos escrever a musica?

Eu:Hoje estás muito entusiasmado o que se passa?

Harry: Nada apenas estou inspirado, podemos escrever a musica em tua casa tens um piano e uma guitarra serve.

Eu: Não dá o meu irmão depois das aulas costuma levar lá os amigos, e convínhamos que eles parecem uns autênticos gorilas barulhentos.

Harry: E se for naquela padaria abandonada?

Eu: Nem está muito mal pensado.

Harry: Claro aqui o Harry só tem boas ideias.

(......)

Harry: Eu nunca vou conseguir ser um bom músico.

Eu e o Harry estávamos na padaria abandonada á cerca de 2 horas a tentar escrever a primeira linha.

Eu: Não digas isso, é a primeira vez que escreves é normal.

Harry: Não é normal, eu nunca vou conseguir singrar na música se nem um letra sei fazer.

Eu: OK, Hazza vamos parar um bocado estamos muito cansados.

Harry: OK.

Eu: Então como estão as coisas com a tua mãe?

Harry: Cada vez piores, ela disse-me que se eu seguisse musica que deixava de ser seu filho e me punha fora de casa.

Eu: Ela só disse isso de boca para fora, ela não o queria dizer.

Harry: Mas disse, e até pode não ter sido intencional mas magoou.Não quero mais falar do assunto.

Eu:Então podes descreve-me um Harry se por acaso seguisse direito e deixasse os seus sonhos de lado?

Harry: Não sei, mas muito provavelmente sentia-me vazio e incompleto. Para mim a música é algo tão essencial como respirar ou beber água sem ela o Harry que sou hoje não existia mas em vez de mim haveria um Harry transformado numa máquina disponível para servir os outros.É como  se tivesse feridas que por mais que não possam ser vistas a dor permanece lá e a sua única cura são notas musicais, melodias que nos preenchem o coração.

Eu: Já temos o primeiro verso.











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