Resumida em Fases

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( A imagem acima é Natalia)

Quando voltamos para casa eu fui estudar um pouco nosso projeto.
Amanhã já seria a nossa apresentação, a gente tinha gravado uma parte cada uma do seu celular, eu resolvi mandar uma mensagem para o Lucas

" Ancioso? kkk"
" Tenho certeza que o nosso vai ser o melhor " - Lucas
" Tomara shauah"

Minha mãe chegou no quarto então guardei meu celular e prestei atenção nela.

- Mãe?
- É.. Oi filha - sorriu -
- Chegou cedo..
- É decide ter um jantar especial com você hoje e vim te entregar isso. - me entregou uma carta - hoje eu encontrei com a mãe da Natália e ela pediu pra mim te entregar isso, eu fiquei meia assim pra te entregar mas.. eu achei certo.

Natália foi a minha melhor amiga, ela estava sempre comigo nas horas que precisava e ela foi.. uma das pessoas que eu mais sofri por ter deixado, ela gostava muito de mim.. mas que deveria, ela gostava de mulheres e eu nunca julguei ela por isso, foi quando eu pedi pra que ela assumisse o que ela era realmente e tudo mudou..

- Hmm. E ela veio?
- Sim - abaixou a cabeça - mas disse que preferia não te ver por agora, ela prometeu vim te visitar então não se preocupe
- Tenho certeza que sim. Pode me deixar sozinha?
- É claro - sorriu forçado - qualquer coisa tô lá embaixo - saiu -

Eu não esperei nem um minuto e resolvi abrir a carta..

" Tem coisas na vida da gente que acontece de uma forma tão dificil.
As piores coisas são aquelas que tira alguém que você ama.
Tem horas que eu me sinto culpada, as vezes me sinto triste e eu não sei o que é pior.
Quando tudo resolveu e finalmente eu consegui tocar em seus lábios eu imaginei que estava sonhando e que nada disso era real. E é assim que eu trato aquele beijo hoje em dia.
Eu sei que você não gosta de mim como eu gosto de você e não te culpo por isso.
Eu queria ter coragem suficiente para chegar em você e dizer "Bom dia flor do dia" como eu sempre fazia.
Eu só tenho que te agradecer por ter me deixado livre e sinto muito sua falta.
Amo você -
- Com carinho, Nat "

Quando eu terminei de ler aquela carta eu já estava em meio de choro. 

Sim, a gente se beijou. Mas foi algo do momento, eu nunca gostei dela do jeito que ela gosta de mim, mas sua falta toma conta de mim e eu realmente sentia muita falta dela, então guardei ela em meu cofre e ali sempre ficará

Eu voltei estudar o que eu iria falar mais um pouco e logo que terminei fui dormir.
Quando acordei era por volta das 19:00 e então desci..

- Tudo bem filha? - minha mãe perguntou se levantando assim que cheguei -

Minha mãe era uma pessoa que não dava pra entender. Quando eu tinha 11 anos de idade, quando ela me chamava de filha ela disse que se sentia velha.

- Sim - sorri forçado - é a senhora viu o Tomas por ai?
- Já criou intimidade com o motorista? Rápida você ein garota
- Na verdade..

Eu ia falar que já conhecia ele antes mas eu pensei um pouco antes preferi não falar nada

- Na verdade eu ia pedir ele pra me levar em um lugar
- Hora dessa? Seria para um encontro com o motorista? - sorriu -
- Você tá querendo me armar com ele por acaso?

Quando se falava de " trabalho" minha mãe sempre levava a sério, na nossa casa ela só aceitava pessoas maduras e extremamente competente, ela não costumava dar oportunidades de trabalho para " novinhos" então era isso.. Ela queria me armar com ele

- Claro que não filha
- Mãe eu já se liguei. Você tá sim querendo me armar com ele e não vai conseguir já que é isso que você quer - sair -

Eu realmente estava morrendo de raiva da minha mãe, como ela é capaz?! Será que o ela ganharia com isso? Será que minha mãe é um problema?
Deitei em minha cama e resolvi ligar para o Tomas.

" Alô? Mari? "
" Desculpa te incomodar queria saber onde você estava.."
" Estou no hospital.. minha vó está passando mal "
" Meu deus que hospital você está? Estou indo pra ai agora "
" Não prec.."
" Você vai me fazer eu ir em todos os hospital da cidade até descobrir?"
" Ok.. está no hospital central"
" Hmm. Tudo bem estou indo, beijos"

Desliguei o telefone rapidamente. Vesti uma calça e uma blusa qualquer e chamei um táxi

- Onde você vai? - minha mãe perguntou

Eu não poderia falar que ia ver a vó de Tomas então inventei qualquer desculpa.

- Onde eu iria mais cedo. Até agora o Tomas não chegou então pedi um táxi
- E onde você ia mais cedo?
- Na casa da Isabela
- Fazer?
- Virou detetive?
- Não, apenas sou sua mãe e tenho todo o direito de saber
- Ok. Só quero que você saiba que estamos resolvendo um projeto e que eu preciso trabalhar nele. Obrigada, de nada. Tchau - sair -

Quando eu sair o táxi já estava na porta me esperando, não demorou menos de 10 minutos e chegamos no destino.
Quando eu entrei no hospital eu vi o Tomas sentado com a cabeça abaixada

- Ei não fica assim - sentei ao seu lado -
- Você veio mesmo - sorriu e me abraçou - obrigado
- Amigos são pra essas coisas
- É - sorriu -
- Mas e ai tem noticias dela?
- Ela não está em um quadro muito bom, ela vai ter que fazer alguns exames e ficar internada
- Ela vai ficar bem, eu acho que o Pedro iria quer..

- Eu estou aqui - ouvi a voz do Pedro atrás de mim -