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- Ei espera, não vamos pra casa agora, antes preciso passar nessa rua - entreguei o papel do endereço -
- O que é isso?
- Ainda não sei mas vou descobrir
- Tem certeza?
- Sim

Ele me levou até a rua indicada e quando chegamos era bem " antiga" formadas por casa abandonadas e prédios velhos, era bastante assustador. Não demorou muito pra achar o numero da casa o que foi um alivio.

- E agora o que fazemos? Não deve ter ninguém ai dentro - Tomas falou preocupado -
- Relaxa - sorri - eu vou entrar - dei um chute na porta -

Não foi só um, foram uns 20 chutes e a porta não abria de jeito nenhum.

- Não dá, essa porta deve ser protegida por mil cadeados
- Mas um motivo pra a gente sair
- Não vou sair - olhei para o chão - olha isso - abaixei - tá marcado com tinta vermelha - será que significa algo?
- Pode ser, acho melhor cavar.

A gente pegou uma madeira que tinha perto e começamos a cavar. Demorou um tempo e quando cavamos um mais fundo achamos uma caixa.

- O que é isso? - ele disse -
- Não sei.. Será que é alguma pista?
- Abre, abre

Abrimos a caixa e encontramos uma carta e logo de cara estava escrito bem grande " Seja quem for, essa carta é pro meu filho" e tinha uma foto atual do Pedro..Quando eu virei tinha uma chave

- Você acha certo abrir? E de onde é está chave?  - perguntei -
- Não, ele deve abrir e pode saber também de onde é essa chave
- Okay então, vamos entregar a ele
- Amanhã. Htoje vamos pra casa.
- Tudo bem tô um pouco cansada mesmo.

Quando cheguei em casa eu joguei meus sapatos em um canto e escutei minha mãe murmurar algo.

- Isso são modos Mariana?
- Sim, quando estou muito cansada
- Não importa - levantou - pegue esses sapatos e bote no seu quarto
- Logo você que gosta tanto de escravizar seus empregados pedindo pra fazer isso? - bati palmas - acho que ganhei uma nova mãe - sorri irônico -
- Eu não escravizo ninguém aqui. Eu PAGO a eles uma boa nota inclusive pra eles trabalhar
- Já que você acha isso né? Quem sou eu pra falar algo
- E onde você estava garota?
- Dando uma volta
- Onde você foi dar uma volta?
- NO QUINTAL DA MINHA CASA MÃE, PARA DE ENCHER O SACO.
- ME RESPEITE , EU SOU SUA MÃE
- Não é o que parece - subi furiosa -

Eu perdi a cabeça e não me arrependo. Daqui a pouco ela sobe e vem pedir desculpas, deitei largada na cama e meu celular vibrou

" Eu acho melhor você começar a respeitar sua mãe ou eu mesmo posso acabar com você " - Desconhecido

Eu me assustei aliás não tinha ninguém ali além da minha mãe e Maria que mal sabe mexer em um celular. Será que alguém estava me vigiando?

" Preciso de você " - P/Tomas

Não demorou 10 minutos e ele estava batendo na porta do meu quarto

- O que aconteceu? - ele perguntou preocupado -
- Eu recebi essa mensagem - mostrei - e não tinha ninguém aqui né?
- Eu vi o namorado da sua mãe subindo agora a pouco. Ele ainda conversou um pouco comigo
- Eu não acho que seja ele.
- Eu também não - riu -
- Bom, obrigada por vim, vou tomar um banho agora okay? A gente podia ver um filme o que cê acha?
- É.. Uma boa ideia - sorriu - eu vou ir escolhendo
- Tudo bem - sorri e entrei no banheiro -

Demorei uns 15 minutos no banho e já sair trocada, eu estava com um pijama ( comportado) era uma calça de bolinhas e uma camiseta

- Até com esse pijama de menina que não quer ser sexy você fica linda - riu -
- Eu achei melhor não ser sexy com você por perto - sorri de lado -
- Eu respeito o que os outros quer
- Bom, então você vai respeitar minha opinião sobre assisti " Cidade do Papel"?
- Ah, fala sério - fechou a cara - estava planejando um filme de ação
- Eu não sou um menininho - ri -
- E eu não sou uma menininha
- Cadê a pratica da frase " eu respeito a opinião que outros quer "
- O.K
- Você vai gostar - deitei ao lado dele -

Não chegamos nem na metade do filme e dormimos agarradinho. Aquele momento foi maravilhoso e único

Resumida em FasesOnde histórias criam vida. Descubra agora