Lenna bateu no ombro da mãe, esperneando.
— Não adianta espernear. Vai tomar banho, sim!
— Não. – Milenna mordeu a mão de Liz, que gemeu.
— Ai! Vai ficar de castigo!
A menininha pareceu entender, porque beijou o rosto da mãe e só com isso a ganhou.
Elizabeth colocou a filha na banheira e começou a banhá-la. Agora, ela estava quietinha brincando com seus bichinhos de banheira.
Lenna ficou com a boquinha roxa quando começou a sentir frio, e Liz se apressou para secar sua menina.
— Vamos colocar uma roupa bem quentinha. – Liz falou, colocando a filha na cama. Colocou a fralda e depois um pijama felpudo na bebê, que já estava quentinha.
— Vamos ligar para o papai?
Lenna se iluminou, repetindo papai e tentando tomar o celular das mãos da mãe.
— Alô?
— Leb, onde você 'tá? – Liz perguntou, ajeitando a alça da camisola em seu ombro.
— Acabei de sair da delegacia e já comprei o presente dos meninos. Por que?
— Você quer vir dormir aqui? É que é sexta e...
— Amor, não é preciso nenhum complemento. Só fala: vem dormir aqui, e eu vou. – ela riu.
— Tudo bem. Traz o jantar? Hoje 'tá tão frio. Quero ficar debaixo das cobertas com vocês dois.
— Então coloca na Netflix que eu chego rapidinho. – prometeu.
Ela desligou o celular e se colocou debaixo das cobertas com a filha.
— Vamos assistir desenho? – pediu, colocando na Netflix.
— Andy. – ela pediu, sorrindo.
— Billy e Mandy? De novo? – a mãe riu. – Tudo bem.
Como sempre, Lenna dormiu em menos de dois minutos de desenho. Elizabeth pegou ela no colo e a deitou no berço., que já estava no quarto da menina fazia dois dias.
Desde a semana passada, quando a infecção passou, ela convenceu Caleb (o que não foi difícil) que eles precisavam de um tempo sozinhos. Então ele desmontou o berço da filha e o montou novamente, no seu próprio quarto dessa vez. Lenna não se importou. Ela tinha o sono pesado e, quando acordava pela manhã, chamava a mamãe e Liz ia pegar ela.
Elizabeth sabia que esse cochilo não duraria mais que meia hora, porque no final da tarde ela cochilava até trinta minutos, e então acordava e só dormia depois das dez. Então, Liz foi até a cozinha para preparar o jantar da filha.
Quando a sopa estava pronta e quente, ela escutou o barulho de chaves abrindo a porta de casa e sorriu um segundo antes de Caleb alcançar a cintura dela.
— Até que enfim. 'Tô morrendo de fome.
Ele riu no pescoço dela.
— Você sempre está. A pequena já acordou?
— Dormiu faz uns dez minutos. Ela já vai acordar, principalmente se ouvir sua voz. – ela sorriu, se virando para ficar de frente para ele. – O que trouxe para o jantar?
— É daquele restaurante que você gosta.
— O que traz arroz, carne e fritas? – ela se animou. – Meu Deus, eu te amo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O colecionador de bonecas
RomanceUm casal em pé de guerra. Ela juíza, ele policial. O relacionamento dos dois nunca foi fácil, e agora tudo piora quando um serial killer faz de tudo pra tornar suas vidas um inferno.