- Essa foto, minha Nossa. -A foto saiu um caos, eu estava com o coque de cabelo molhado, vestido branco quase transparente, e não estava olhando para lente da câmera.
- Está Linda como você. -Maxon se aproxima de mim...
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Eu me afasto. Minha barriga faz um barulho estranho de novo.- Eu continuo com fomeeee.
- Já tinha esquecido, aqui está a sua torta, -Maxon pega a torta, nervoso e sem graça.- mas antes, Coloca esse roupão por cima, seu vestido está bem molhado. -Maxon me entrega o roupão azul claro, eu visto e ele veste um também.
Comecei a comer a torta bem rápido, estava com uma fome daquelas.
- A mocinha estava com bastante fome mesmo. -Ele ri
- Poxa, -Olho para o prato, não tinha mais nada.- Nem te ofereci, foi mal.
- Tudo bem, eu já havia jantado. - Maxon estava se aproximando de mim mais uma vez.
Maxon tocou Meus lábios.
- O que você quer? - Me levantei rápido do banco, ele estava tentando se aproveitar de mim?
- Não, não é isso. Nada que você está pensando. É só que a sua boca estava completamente suja de torta. -Não consegui conter a risada com o rosto de desespero de Maxon, e também me lembrei de que sempre que como torta, fico igual a um bebê, completamente melada.
- Nossa, que vergonha. -Falo, passando a mão na boca.
- Não precisa sentir vergonha, você fica muito fofa suja de torta.
- Não, não. -Falo tímida.- Maxon, eu estou com sono. Quero ir pra minha casa.
Antes que o Maxon pudesse falar alguma coisa, uma luz piscou através da janela junto com um barulho forte. Essa não. Trovoada e raios, odeio isso.
- Bem... -Outra trovoada, dessa vez mais forte, abracei Maxon sem pensar. Mas logo o soltei.
- Não gosto de chuva, de raios, trovões e essas coisas bizarras da natureza. Eu quero ir pra minha casa agora.
- Sabe de uma coisa? Eu também não gosto de chuva, de raios, trovões e essas coisas bizarras da natureza. -Maxon fala imitando a minha voz.-Então, a gente pode ficar juntos aqui, para o medo passar. -Ele fala com os olhinhos brilhando. Tem como resistir? Tem sim, América. Falo a mim mesma.
- Não Maxon, estou cansada, quero ir embora. -Falo séria.
- Poxa, magoou. -Maxon faz beicinho.- Não gostou de ser a minha companheira essa noite?
- Não, não tem nada haver com isso. -Digo rindo. - Essa noite foi bastante diverti..
- Tá, entendi, não precisa mentir, a noite não foi legal. Não foi assim que eu planejei o encontro. -Maxon coloca a mão no queixo e faz uma expressão de pensamento.- Eu imaginei que a nossa noite seria sobre o luz da lua cheia, num belo jardim, cantando as estrelas e conversando sobre qualquer bobagem que fosse, uma coisa bem romântica, com muitos beijinhos. -Ele olha pra mim rapidamente, abaixa o olhar e fica completamente corado.
- Bobo! -Dou um tapinha nas costas dele.- Mas quem disse que eu não gostei? -Levanto as sobrancelhas.- Foi legal sim. Meio maluca, porém legal. -Maxon faz uma carinha de dúvida.- Juro que não estou mentindo. -Faço juramento com os dedinhos.
- Melhores virão, América, eu garanto. -Ele me olha sério.
- Bem... Agora eu já estou cansada e quero ir pra minha caminha.
- Você pode dormir aqui numa suíte de hóspedes. -Maxon sugere.
- Maxon, essa é a última vez que eu falo. Eu quero ir pra casa.
- Tudo bem, tudo bem. Posso pedir para um criado te acompanhar até sua casa. Tarde da noite, com essa terrível chuva... -Maxon Olha para mim na esperança de que eu mudasse de opinião, mas não mudei.- Mas já que você quer...
- Sim, é isso que eu quero. -Falo, segura.
- Vou chamar o Justin. - Maxon fala derrotado.
Alguns minutos depois, Justin aparece na porta do quarto de Maxon.
- Foi um grande prazer estar com você, de uma forma desastrada, porém, sem dúvida, muito especial para mim. -Maxon beija a minha mão.- Boa noite, América.
- Boa noite, Maxon. -Foi o que eu conseguir dizer, então, segui o Mordomo, Justin pelo castelo.
- Vejo que a senhorita e o príncipe, tiveram uma noite muito boa, não é mesmo? -Justin fala curioso.
- Acho que sim. -Falo, já tentando cortar o assunto.
- É muito gratificante para mim, que vi o príncipe crescer, e nunca ter amizades, sempre sozinho, Hoje poder presenciar um pouco da alegria dele.
- Que bom mesmo.
Chegamos na porta do castelo.
- Senhorita, temos um criado fazendo trabalho extra hoje. Ele ira te acompanhar até a Vila, com segurança. Tenha uma boa noite. -Justin se afasta de mim antes que eu pudesse dizer algo.
- Olá, América. -Aspen olha com aspereza para mim.
Me assusto de início, mas então ligo os fatos. Trabalho extra, coisa que Aspen fazia sempre.
- Oi, Aspen. -Abaixo o olhar. Tantas coisas que deveríamos falar, conversar e resolver. Mas nada consegue sair da minha boca.
- Vejo que você está muito bem, não é? -Ele olha para mim de forma acusadora.
- Sim, estou bem. -Respondo fria.
- Depois de fazer um showzinho dizendo que não queria uma vida de luxo, corre para os braços do maravilhoso, incrível, rico e perfeito, príncipe Maxon. Boa garota, América, boa garota. -Nunca havia visto o Aspen dessa forma. Tão grosso e revoltado. O trabalho deve estar subindo a cabeça.
- Não tem nada haver com isso. Por uma ironia do destino, eu e Maxon nos tornamos amigos.
- Amigos? Por que ele iria querer sua amizade?
Claro que ele tem segundas intenções. E, ah! Maxon? Gostei da intimidade. -Consigo sentir a raiva e ciúme que se acumula no corpo de Aspen.- Não entendo o motivo do seu ciúme. Se afinal, foi você quem falou que o nosso relacionamento tinha acabado, para Marlee.
- Eu ? Mas foi você que falou que não tínhamos futuro juntos.
- Mas foi você quem estava se acabando de trabalhar, por nada.
- Por nada? Você quer ficar comigo para passar fome e morar numa árvore? Eu queria te dar um castelo e uma vida de rainha. Parece que você já conseguiu. Casa com o Maxon. -Aspen revira os olhos.
- Boa ideia.
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A escolha
أدب الهواةAmérica é uma jovem ruiva de olhos azuis reluzentes, filha de um casal de cozinheiros da família real. Vive uma vida simples e difícil, mas sempre se encontrando com seu amado, Aspen. Até que um dia, acontece ataques rebeldes no castelo de Illéa, e...