luminárias

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Pessoas são como luminárias, umas com seu poder pequeno como velas, outros dependentes de interruptores como lâmpadas domesticas, outros públicos que são capazes de iluminar grande espaço de grande utilidade como luzes de postes, outros com a função de iluminar caminhos e direções assim como faróis de automóveis, outros pequenos e somente utilizados quando necessário como lanternas e outros que parecem ter luz própria, mas mesmo assim não conseguem ser brilhantes e intensos a todo instante no mesmo lugar, assim como o nosso grande sol.

O que quero dizer com isso é, somos uteis e temos funções em determinados espaços, com coisas ou pessoas. As vezes parecemos insignificantes como a vela, mas quando tem o apagão na cidade, somo lembrados e aparecemos em todo lugar, as vezes mais importantes como a luz do poste, mas sumimos quando amanhece e o grande sol ilumina tudo, e seu trabalho não serve mais naquele momento, as vezes somos conselheiros, ouvintes e psicólogos como faróis de automóveis, que não fazem você chegar onde quer mas deixa evidente se há algum buraco ou qualquer que seja obstáculo no caminho. As vezes pequenas e inúteis lanternas assim como a vela, que só se utiliza em situações emergenciais, mas a lanterna mesmo com todas essas características aparentemente negativas, tem o poder de iluminação maior que das velas. E por fim ao sol: grande, forte, quente, e muito útil para vida de todos, é usado a maior parte do tempo, mas mesmo com todas essas qualidades não se deixa levar pelo orgulho de ser grande, brilhante e vistoso. Deixa na hora certa o aparecimento da iluminaria menor, chamada lua, e ainda a ajuda refletir seus raios numa noite fria e de densas nuvens.

Então que sejamos o que somos, que façamos o que fazemos, sem perder a noção de quer somos uteis independentemente do tamanho que temos ou do poder que exercemos sobre outros.


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