Seunome Jones é uma garota de 17 anos que se vê diante uma grande mudança, tanto de casa, de cidade e de vida. Ela deixa seu pai e suas lembranças numa pequena cidade da Inglaterra e se muda para Londres com seu irmão Mike para cursar a faculdade de...
O final de semana passou voando, e eu nem acredito que já é segunda-feira. Eu estou com tudo pronto para embarcar naqueles aviões desconfortáveis que por fora parecem indefesos mas que você sabe que vai sair deles com uma bela torcicolo. Meu pai Marcus passou o final de semana inteiro comigo, segundo ele para "aproveitar meus últimos dias na cidade com ele". Fazia tempo que a gente não passava tanto tempo junto, porque ele trabalha muito. Meu pai é dono de uma empresa que fica na cidade vizinha, por isso todo dia ele vai pra lá e volta só no fim do dia. Eu passo meus dias em casa lendo, assistindo séries ou fazendo alguns trabalhos amadores como fotógrafa em casamentos ou coisas do tipo. Embora nova, todos dizem que eu faço um ótimo trabalho e eu me sinto muito completa fazendo o que faço.
"Viajando de novo SeuNome?" meu pai me chama a atenção e sorri "Acabaram de chamar seu vôo, desse jeito você vai se atrasar." ele me avisa.
" Ahh sim, claro. Desculpa. Estava pensando nos últimos dias" eu digo "Vou sentir tanto a sua falta pai"
"Eu também vou sentir muito a sua falta filha" ele lacrimeja "Não. Me recuso a chorar, já passei por isso uma vez e não é nada másculo." ele brinca "Vem cá" ele me puxa para um abraço e eu me reconforto em seus braços.
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Somos interrompidos pela última chamada do meu vôo e nos separamos. "A Lucy mandou um beijo. Boa sorte, vai lá" ele diz e eu faço uma careta mas ele ri e me dá um beijo na testa. "Venha me visitar quando puder"
Assinto me direciono à entrada do avião."Tchau pai" grito e aceno. Ele sorri e acena de volta.
Entro no avião e me sento. A viagem é curta por isso coloco uma música e fecho meu olhos.
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Sou acordada pela aeromoça e agradeço. Me levanto e saio do avião. A primeira pessoa que eu vejo quando saio é meu irmão com uma plaquinha escrito "Irmãzinha crescida". Sorrio e corro em sua direção o abraçando.
"Meu Deus garota você quer me matar de susto?" ele diz depois de retribuir meu abraço e logo depois se afasta me olhando"Olha para você. Quando eu saí de casa você tinha quatorze anos, nenhum indício desse mulherão que você é agora" ele brinca sorrindo pra mim.
Sorrio de volta " E você não tinha nem barba quando saiu de casa. Nem esses músculos. Tá tomando bomba, é?" brinco também.
"Hahah engraçada você. Vamos para casa, por que ainda tenho que te mostrar a cidade, que por acaso é muito grande. Acho que consigo te mostrar a cidade inteira até o começo das aulas." ele diz e se direciona á saída e a seu carro
"Quando começam as aulas mesmo?" pergunto meio perdida. Até o aeroporto era bonito e eu encarava cada detalhe. Ele abre o carro e entra e eu faço o mesmo. O carro era bonito, um J5 preto. É parece que meu irmão estava se dando bem aqui.
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