Seunome Jones é uma garota de 17 anos que se vê diante uma grande mudança, tanto de casa, de cidade e de vida. Ela deixa seu pai e suas lembranças numa pequena cidade da Inglaterra e se muda para Londres com seu irmão Mike para cursar a faculdade de...
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Depois de algum tempo a música é mudada para algo mais lento e sensual. Ally dançava de uma forma quase profissional, e me ajudou aos risos quando percebeu como eu estava perdida. Apesar de alguns passos errados e desequilíbrios eu logo peguei o jeito, o que me animou bastante. Assim como comigo, eu via vários caras olhando para ela, mas, pelo que eu percebi, o único que ela realmente parecia interessada em chamar a atenção era um garoto moreno encostado no bar que não parava de encará-la.
"Aquele é meu ex" ela se aproxima e diz alto no meu ouvido, em razão da música. Olho para ela e ela continua "Ele me traiu com uma falsiane (Gíria brasileira porque nóis brilha ☼), eu peguei no flagra, no quarto dele. Namoramos por quase 6 meses e isso me deixou bem abalada." ela olha pro chão por um momento e logo retorna o olhar para mim "Já passou. Mas se Deus quiser eu me vingo hoje" ela sorri vitoriosa, virando-se para o garoto e piscando.
Penso na situação e embora tenha ouvido seu plano, admiro a força da Ally, não pelo fato dela querer se vingar mas porque ela não se permitia sofrer mais por esse cara, como eu provavelmente faria. Me desperto dos meus devaneios mas quando volto meu olhar para o lugar onde ela deveria estar percebo que ela não está lá. Procuro por seu rosto no local e vejo um cabelo loiro e um vestido familiar subindo as escadas com o tal "ex" para um dos quartos no andar de cima. Dou um risinho interno e continuo a dançar por um tempo mesmo assim.
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Não sou acostumada a beber, a única vez que bebi foi na festa da minha tia no fim do ano passado, por isso quando começo a me sentir tonta já sei o motivo. Procuro por ajuda mas ninguém ao meu redor está sã o suficiente por isso olho na direção do Rafael, já que ele é a única pessoa que eu conheço além da Ally, mas vejo que ele não esta mais lá. "Ferrou", eu penso. Me guio para fora da multidão e meu corpo me leva ao andar de cima. Se tiver algum banheiro nesse lugar ele deve estar lá. Procuro por alguma coisa e quando penso que achei o que parece ser o banheiro bato na porta. A voz de dentro fala um "já vai" meio enrolado, provavelmente alguém bêbado. Ouço um forte barulho vindo de dentro de repente, como uma queda.
"Ei, Você ta bem?" digo preocupada contra a porta. "Abre a porta para eu te ajudar" digo.
A porta abre, um minuto depois de eu pedir, uma pessoa aparece na porta e eu suspiro quando vejo quem é.
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