Capítulo 43

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Meu Deus! Porque fiz isso? Mas é a verdade, senti muita falta dele, e ele é a minha metade.

-Quer ir tomar sorvete comigo e a Sophia?

-Claro.

Fomos até a sorveteria e tomamos sorvete, a Sophia é linda, encantadora ! Nem parece que tem Diego como pai.

-Então Digo, como Diego é como pai? E a Tábata?

-Pode não parecer, mas eles se são ótimos pais, sabe, parece que uma filha deu mais juízo os dois.

-Mas eles só têm 20 anos.

-Eu sei, são novos! Mas pelo menos estão bem.

Um carro buzina e Sophia corre ate o carro.

-Papaaaaai!!!

-Oi amor da minha vida.

Diego sai do carro e carrega a filha.

-Sabe quem mais veio? Mas ta escondida no banco de trás. Xiiih.

Tábata sai do carro e grita.

-Ahaaaa!

Ela estava linda! Tinha os cabelos loiros lisos e ondulados no final até a cintura. O corpo magro, nem parecia que teve uma filha. Diego estava o mesmo, só que com barba, e serrada. Era uma família linda de ver.

Eles entram na sorveteria e Diego fica assustado.

-Sofie? Sofie White?

-Oi Diego! Oi Tábata.

-Olá Sofie.

-Não acredito, tanto tempo sem te ver! Porque sumiu?

-Fui lixar os chifres. Você acha que ficou bom? -Eu falo enquanto passo a mão na testa.

Rodrigo não para de rir.

-Ainda não superou?

-Superei ! Tanto que tenho um namorado!

-Deixa eu ver se adivinho...o Corleone ?

-Não. O nome dele é Eduardo Sater.

-Sater ? -Tábata fala. -Eduardo Sater?

-Sim.

Tinha alguma coisa estranha, Tábata ficou tão assustada.

-Sofie, essa é a minha filha, Sophia.

-Eu sei, já conheço essa lindeza! E já gosto muito dela! Bom gente, a família linda fica ai, eu tenho que ir. Tchau.

Eu fui embora, mas queria ter ficado mais. Me divertindo mais. Eu tive uma sensação estranha de estar sendo seguida.

-Sofie! Sofie ! -Eduardo veio em minha direção.

-Oi amor.

Eu abracei forte Eduardo, ele me carregou e demos um selinho.

-Te procurei na sua casa, sua mãe disse que deveria estar por aqui.

-Vim aqui matar a saudade.

-Que tal você me mostrar a cidade, ou a gente assistir um filme em?

-Que tal a gente ir no cinema e depois comer em um restaurante?

-Ta bem.

Ele me beija e eu ainda tenho aquela sensação de que tem alguém me seguindo. Mas que chato.

Fomos até o cinema, assistimos um filme de terror, porque eu deixei Eduardo escolher? Eu tive muito medo, ficava me escondendo como se fosse adiantar alguma coisa. Eduardo aproveitou do momento pra ficar abraçado comigo o tempo inteiro.
Depois do filme fomos até um restaurante lindo almoçar. Era ao ar livre, um lugar lindo.

Eu me sentia bem, mas não feliz. Eu percebi que estava mais feliz na sorveteria do que estava agora.
Comecei a pensar sobre hoje mais cedo na sorveteria.

-Amor? Amor?  -Eduardo me chama.

-Ah, desculpa. Eu estava pensando na infância.

-Tudo bem. Sabe, aqui não tem muitos restaurantes como o da minha família.

-Tem razão. Acho que faria mais sucesso um restaurante como o de vocês.

- Amor, tenho uma surpresa.

Ele tira uma caixinha vermelha de veludo. Será que é um anel? Eu e Eduardo não tínhamos um namoro sério de anel e tudo.

-Eduardo, isso é...-Eu abro a caixinha e Eduardo completa minha frase.

-A chave do nosso quarto no motel.

-Motel?

Eu pego a chave e tem uma etiqueta escrito Mar dos Prazeres

-Bom, eu pensei que pra você a primeira vez teria que ser linda então pensei em ser num motel. Bem especial ne?

E qual será minha reação? Aaah mas eu vou contar! Vou contar TUDO!

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