Um dia muito louco

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Sou Kelly, o que dizer sobre mim? Sou loira, de olhos azuis. Tenho 16 anos. Moro no orfanato raio de luar, que fica em Nova York.
Meus pais? A única coisa que tenho do meu passado e um pingente em forma de martelo.
O que vou fazer no futuro? Sair do orfanato e trabalhar na metalúrgica pro resto da vida. Fim.
Assim acabava a minha redação de Meu passado e meu futuro.
Tudo o que eu falei é verdade.
O sinal tocou, sai da sala. Senti que havia alguém me observando. Comecei a procurar quem era com os olhos, era apenas Grover Underwood. Não liguei e sai logo da escola, meu trabalho na metalúrgica me esperava. Eu amo a metalúrgica, quando era pequena ia lá sempre, só olhar os homens trabalhando. O dono da metalúrgica percebeu que eu ia lá, acabou me deixando brincar com as peças que sobravam. Comecei a trabalhar lá de verdade no começo desse ano.
-Boa tarde Kelly. Jerry, o dono, me cumprimentou.
-Boa tarde Jerry. Eu o cumprimentei e fui logo para a minha mesa de trabalho. Eu sempre fui ótima naquilo, nunca entendi o porquê. Mas eu me divertia. Comecei a fazer uma pequena estátua, acho qur ficou bom. Jerry me elogiou, mas ele sempre me elogia. Meu turno acabava as 4h. Sai da metalúrgica, indo para o orfanato, e peguei o caminho de sempre.
-Com licença, poderia me dar uma informação? Pediu uma mulher.
-Claro, o que... Ahhhh. A mulher tinha pulado em cima de mim. Só que não era mais uma mulher normal, era uma mulher-cobra.
Uma melodia estranha começou a tocar, e a mulher explodiu, olhei em volta. Vi Grover Underwood vindo em minha direção, com uma flauta na mão.
-Você está bem? Ele perguntou.
-Sim, mas o que foi isso? Eu perguntei.
Ele não teve tempo de responder.
-Semideusa!!!! Berrou uma voz.
-Corra. Ele falou me puxando pela mão.
Eu obedeci, não sei o que era aquilo que estava nos perseguindo, mas não parecia ser boa coisa. Nós corremos, não sei por quanto tempo, estávamos em long island.
-Kelly, você está vendo aquela colina? Corra até passar de um pinheiro e vá até uma casa, lá vão ajudar você. Ele falou.
-Não vou deixar você aqui. Falei.
-Você precisa, e meu trabalho proteger você. Ele falou.
-Por quê? Perguntei.
-Porque você é uma semideusa, e como sátiro e meu trabalho te proteger. Ele explicou tirando o gorro e revelando dois pequenos chifres. Os passos estavam ficando mais perto.
-Vá. Ele me pediu de novo.
Eu não tive tempo de responder, uma criatura apareceu, era um gigante, que só tinha um olho. E ele estava se aproximando.
-Ahhhhhh. Eu gritei quando ele me agarrou.
-Uarrr. O bicho gritou quando foi atingido por uma espada. Um garoto de cabelos pretos o havia acertado. O monstro me largou no chão. Uma garota loira havia me levantado.
-Venha. Ela falou apontando para um pinheiro.
-Mas eles? Perguntei.
-Vão ficar bem. Venha rápido.
E eu fui, mas estava exausta.
No pinheiro havia um tecido dourado e uma criatura, mas estava muito escuro e eu não consegui ver o que era.
Corremos até uma casa, assim que entramos eu desmaiei.

A Filha De HefestoOnde histórias criam vida. Descubra agora