Prólogo

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- Elizabeth. - Segurando uma pedra oca com líquido dentro, ele esperava  pela rejeição nos olhos dela. - Me desculpe, eu não tenho escolha.

Elizabeth  com seu sobretudo marrom, seus cabelos e olhos negros. Se enchia de lágrimas e ódio, queria subir no pedestal de areia e matá-lo com as próprias mãos, mas ela sabe que nunca conseguiria machucá-lo.

- Você disse que tinha desistido do seu povo por mim, disse que entendia que o meu povo que está sendo massacrado pela sua raça . Era tudo mentira não era?

- Eu não estou do lado deles. - ele à ama, mas ela está parcialmente certa, ele tinha mentido e escondido suas ações durante muitos anos. - Seu povo sofreu demais, não existe mais um equilíbrio , apenas uma ditadura feita pelo meu povo, mas os seus também não buscam um equilíbrio. Eu vou salvar ele e trazer o equilíbrio. Me perdoe por te abandonar.

- Você não pode salvar ele, esta é  a linha do tempo original, ele sempre morrerá em qualquer linha do tempo, não tem como você salvá-lo, em algum momento ele morrerá.

- você diz isso, mas eu ainda estou vivo não é?

- E eu ainda rezo pra que o destino não te ache também.

A pedra começa a brilhar, uma rachadura no meio do ar aparece e começa a crescer. Ele pula dentro da rachadura e some. O salão do pedestal fica escuro novamente. Elizabeth seca suas lágrimas e começa a correr para voltar para sua casa e avisar o que aconteceu, ela já sentia as novas linhas do tempo sendo criadas, não tinha mais volta.

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