2 - 102vezes

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Linha temporal : 8116
Data : 17/08/1998

De dentro da rachadura sai um homem de sobretudo e capuz preto, não dá para enxergar seu rosto, como se tivesse uma névoa, a única parte de seu corpo que estava exposta era suas mãos, na palma tinha sua pedra de cor azul, porque alguém tão poderoso estava lá? .

- bem na hora, de novo. eu devo estar fazendo algo errado. - não se dá pra enxergar seu rosto, mas Gabriel sentia sua decepção. - Oi Gabriel.

- porque todo mundo sabe meu nome? - uma situação cada vez mais confusa, mas gariel parece ser o único a ver o quão estranha era a situação.

- Explicação curta?, nós já nos conhecemos, essa é a centésima segunda vez que eu te salvo. - sua voz parece extremamente calma.

Antes de processar o que o homem disse, a mulher que até então gritava de dor, agora estava com uma faca próxima ao pescoço do homem, ela parecia diferente, seu corpo continua o mesmo, porém seu rosto transmitia mais sabedoria e tristeza. Seus homens estavam no chão, como se estivessem presos.

- Eu te disse Corvo, vai ser sempre a mesma coisa, como você disse ao garoto, essa cena já aconteceu 102 vezes. Desista e volte para os caminhantes da floresta, para ser julgado e condenado, como você merece.

- Você sabe que eu sou mais forte, para de fazer tanta força pra me matar, você sabe que não vai conseguir tocar essa faca em mim, Elizabeth.

- Eu preciso tentar, eu preciso daquela pedra Corvo, Kailo está destruindo todos os asatan, ele pensa que nós o roubamos.

- Eu sei, mas eu te disse, eu vou concertar esse mundo. - ele toca no rosto de Elizabeth.

- Você é maluco. - ela para de falar, olha para longe, confusa e então volta a olhar para o Corvo, ela parece desesperada. - Ele está vindo, isso nunca aconteceu antes, ele vai nos matar, voce tem qur me dar a pedra agora.

Corvo toca na cabeça dela, ela desmaia. Ele se aproxima de Gabriel, o faz desmaiar também. Ele coloca a mão do bolso e tira uma pedra com duas cores, roxo e preto. A pedra começa a brilhar, outra rachadura aparece e carregando Gabriel no colo, ele adentra a rachadura.

ParadoxalOnde histórias criam vida. Descubra agora