Jongin correu para o laboratório, sequer tivera tempo de almoçar naquele dia e já estava anoitecendo. O clima entre Kyungsoo e BaekHyun soava mais ameno na viagem de volta, talvez por cansaço, o loiro não tinha energia para provocar e o moreno tinha menos ainda para revidar.
Chegando lá, Jongin correu para a sala de interrogatório e, por muito pouco, não fica para fora por ter se perdido durante o caminho até lá.
Taeyeon não disfarçou o bico de desapontamento ao ver o moreno correndo no corredor, realmente esperava que ele se atrasasse. O que poderia fazer? Era uma garota competitiva, principalmente no trabalho.
Enfim, adentraram à sala calmamente, suas expressões suaves, bem diferentes do homem que estava sentado na única cadeira que estava do lado direito da mesa. Ele aparentava destruição. Qualquer um que o visse de longe diria no mínimo, que estava doente. E Sehun, de fato, estava... Em um caso incurável de culpa e saudade.
-Boa tarde Sehun... – Ele apenas sorriu fraco, mas era o máximo que poderia fazer, guardava suas forças para falar.-Bom, nós temos muitas perguntas para você, tem certeza que vai conseguir responder?
-Vou tentar o meu máximo para ajudar a prender quem matou o Lu.
-Ok, bom a primeira coisa que precisamos saber é se Luhan mencionou a você que vinha sentindo-se observado ou vigiado? Você disse à policia que na madrugada do assassinato vocês estiveram em uma boate. Notou alguém que olhava demais, ou que estava sempre perto de vocês?
-Não, não que eu tenha notado pelo menos, quando estávamos juntos não... Costumávamos prestar atenção no que tinha em volta. -Falava com pesar, lembrar-se de sua ultima noite não era só doloroso, era quase impossível.
-Sr Oh... Você sabia no que Luhan trabalhava?
-Luhan não trabalhava ele... Ele era só bolsista na universidade, passava o dia estudando.- Seus olhos pareceram viajar na mesa enquanto falava dessa parte.
-Na verdade Sr Oh, encontramos ligações no celular do seu marido que provam que ele trabalhava sim- Taeyeon tentava ser cuidadosa na medida do possível com as palavras- Ele, era um garoto de programa Sr Oh.
Os olhos de Sehun levantaram-se em expressão de abismo e repulsa, lágrimas voltaram a cair de seus olhos –O LU NÃO ERA ISSO
-Sehun eu compreendo sua surpresa, mas nós precisamos que você foque nos fatos para nos ajudar.
-ISSO NÃO É UM FATO, VOCÊS ESTÃO FICANDO LOUCOS, LUHAN NÃO ERA ISSO, ELE JAMAIS FARIA ISSO- Alterava-se cada vez mais.
-Ele tinha uma agenda com o nome dos clientes, Sehun- Estendeu o caderno, já aberto, surpreendendo até mesmo à Taeyeon, que não tinha conhecimento daquela evidência até então.
O loiro olhou a agenda arregalando os olhos, as mãos indo de encontro aos olhos. Naquele momento Sehun desejou ser cego, apenas para não precisar ver aquilo.
-Não... Não é verdade isso, isso não pode ser do Luhan... Eu quero ir pra casa
E o interrogatório terminou ali.
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Jongin sentia-se um pouco frustrado, já que tinha grandes expectativas do que seria dito durante aquele período, mas compreendia, porque ele também não conseguiu falar quando foi sua vez.
O moreno diferenciava-se dos demais na área exatamente por essa sua sensibilidade peculiar, tinha a capacidade de colocar-se no lugar das pessoas antes de simplesmente julgá-las. Isso não apenas pelo que aconteceu, mas porque sua mãe o ensinara, e Jongin gostava de guardar consigo cada lição dada por sua mãe nos curtos 12 anos que passaram juntos.
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A Coragem e a Inocência
Fiksi Penggemar"-Oh Sehun? -Sou eu -É da Polícia de Nova York, você conhece um garoto chamado Luhan? -Sim, é meu namorado, aconteceu algum problema? A linha ficou muda por alguns instantes -Sr Oh... Sentimos muito, mas precisamos que você venha até a casa dele, el...