16 anos depois contada por Richard

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Durante esses 16 anos que a Perci foi embora naquele mesmo ano consegui vencer um campeonato de manobra de skate e um patrocinador que se chamava Anselmo Ynelle e sua esposa Rebeca Ynelle, me ofereceram apoio em para competir em diferentes lugares do mundo. Então comecei a viajar com eles e participava de varias competição, larguei as drogas e comecei a trabalhar na empresa deles. O filho mais velho do casal que se chama Gustavo não gostou de mim mas tirando isso o resto da família me adorava, então foi ai que comecei a ficar com a Lais filha do casal ela é ate bonitinha e pa mas não amava. Os anos foi passando depois de ter ganhado varias competição consegui meu próprio dinheiro e mandava para meu pai e a Lorena que era como se fosse uma mãe. Então a Lais ficou grávida depois de três anos juntos e como já estávamos de maior fomos morar na Argentina. Onde sofri um pouco porque não conseguia emprego, as vezes os pais da Lais mandava dinheiro mas eu não contava como estava a situação, quando a minha filha nasceu a Giovana ai que as coisas complicaram, passamos fomes e não tinha dinheiro nem pra comprar leite. Acho que eu estava pagando por ter abandonado a Perci e à minha filha que nem sei o nome. Depois de 5 anos que a Giovana nasceu eu reencontrei com minha mãe em um supermercado e daí por diante fomos morar com ela e eu pude retornar as competições e hoje sou um dos maiores skatista de todos os tempo. Atualmente moro no Brasil no Rio de Janeiro mas nesse exato momento estou à caminho do aeroporto com a Giovana e a Lais vamos para Campinas visitar meu pai, a minha irmã e a Lorena.

- Gigi já está pronta? Perguntei para minha filha

- Sim já arrumei tudo. Só falta à mamãe. Respondeu Gigi

- Lais anda logo. Gritei.

- Já to aqui. Respondeu Lais pegando as coisas.

Apesar de tudo eu não consigo chamar a Lais com carinho eu acho que só fiquei com ela pra tentar esquecer a burrada que eu fiz com a Perci, pois eu nunca esqueci ela.
A Giovana é uma que não gosta o que eu faço e é bastante parecida com a mãe dela, gosta de um shorts curto e roupas curta e adora ir nesses bailes que tem nas favelas mas não deixo ela sai muito porque ela é muito nova só tem 13 anos e isso é perigoso.


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- Nosso voou já anunciou vamos. Falei.

- Aiii minha unha. Reclamou a Gigi.

- Anda logo se não vamos perder o voou caramba. Falei bravo.

Sentei na poltrona do lado da janela e comecei a pensar na minha vida. Hoje em dia eu sou outro Richard, estou mais maduro e amargurado também. Cortei o cabelo agora ele esta mais curto mas ainda amo andar de skate, sou formado em adimenistração de empresa e trabalho com meu negócio que é um rede de óticas chamada "Óticas Rodrigues". Sempre quando vou para Campinas lembro da Perci onde será que ela esta? será que esta bem? Não sei. Só sei que me culpo todos os dias por ter deixado ela partir, hoje eu reconheço o tanto que fui ignorante eu devia ter entendido o lado da minha patricinha e devia ter apoiado ela nas suas escolhas se eu pode-se voltar no tempo faria tudo diferente. Dormir durante à viajei e só acordei quando estava em Campinas. Desci o avião e pegamos um táxi.

- Ai papai não me diga que vamos ficar na casa do vô Carlos lá é casa de pobre. Resmungou Giovana.

- Filha não fala assim do seu avô. Eles são pobres mas são pessoas muito boas você vai gostar de ficar lá. Respondeu Lais.

- Obrigado por responder por mim porque a minha resposta é um tapa na cara da Giovana é o que ela merece. Falei nervoso.

- Só porque não surporto essas gentinha?! Disse Giovana.


Como estava no banco da frente não teve como bater nela mas fiquei com muita vontade, eu sei estava pagando por todos os meus pecados com a Giovana ela é pior que à Perci cheia de frescura e humilha muito as pessoas não sei quem ela puxou.


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Chegamos na casa do meu pai já fui logo batendo na porta e quem abriu foi a tia Lorena, bom eu acostumei à chamar ela desse jeito por causa que dede meus 5 anos eu convivo com ela e à tia Lorena é uma excelente pessoa cuidou de mim com todos os meus defeito ela nunca me julgou e sempre me apoiava mesmo quando eu estava errado.

-Tia Lorena, quanto tempo!  fiquei com saudades de vocês. Falei abraçando ela.

- Eu também estava. Nossa essa que é sua filha? Como ela cresceu?! Disse tia Lorena abraçando a Giovana e a Lais.

Entramos e a Paulinha logo veio me abraçar correndo.

- Maninho que saudadeeeee. Gritou Paulinha.

- Kkkk Também estava com muita saudades. Como está a faculdade? Perguntei me sentando no sofá.

- Esse é meu último ano de medicina e depois vou me especializar em oncologia pediátrica. Respondeu Paulinha.

- Meu deus como o tempo passa com quantos anos você já esta? Perguntei surpreso.

- 21 anos. Respondeu Paulinha.

Ficamos conversando e depois fui dar uma volta no bairro e encontrei com meu primo DG e ficamos conversando.

- Eae meu truta como anda à vida? Perguntou DG

- Bem e o cê? Perguntei

- Vai levando. Fiquei sabendo que tu casou com uma tal de Lais é verdade? O que virou à mina que tava esperando um fi seu à irmã da Lili? Perguntou DG

- kkkk, Casei agora sou pai de família. A Perci nunca mais eu vi e nem sei o que virou o fi dela. Falei sem me importar.

- UE então quer dizer que o filho que ela estava esperando não era seu?

- É mas ela não me deixa conhecer. Respondi.

- Que porra. Mas ta ligado que se tu quiser tu pode conhecer é só ir na justiça. Disse DG

- Eu sei mas deixa quieto. E você arrumou alguém? Perguntei

- Eu to com à Beatriz à Bia sabe?! Mas não casei não. Cara eu pensei em você ontem to pensando em fazer um bagulho é o seguinte. Em nos fazer uma competição de skate o que acha? Você entra como patrocinador e eu entro com os moleques. Só que tem aquelas paradas de encher fichas das pessoas que forem participar é uma nova lei que saiu depois que o parque virou da prefeitura eles manda fazer isso. Contou DG.

- Combinado eu te ajudo. Respondi

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