Pesadelo

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Sasuke pov's on — Tokyo, Domingo

Abri meus olhos, me dando uma leve canseira nas pálpebras. Eu não queria acordar de jeito nenhum, mas acabei acordando mesmo. Olho para o teto branco, e depois viro meu corpo na cama, para a pessoa do meu lado. Lá estava ela, deitada do meu lado, dormindo serenamente, a luz do Sol passava pelos seus cabelos róseos esparramados no travesseiro. A noite anterior, foi de várias surpresas.
Irritante. Não sei quanto tempo, mas... eu aprendi a te amar de várias maneiras.
Seus lábios ficavam num linha reta, era um anjinho... tão delicada. Sua pele branca, mostrava a suavidade de sua pele, ainda mais pelos raios solares. Minha mão percorreu para o seu rosto, toquei o canto dos seus lábios. Ela não mostrou reação, continuava a dormir. Ela estava cansada, sei como se sentia, eu também estava.
Ergui meu corpo, e saí da cama, indo para o banheiro. Me despi e tomei banho, vesti alguma calça que tinha na minha frente. Olhei para Sakura que dormia na minha cama, nenhum sinal de que acordaria, depois andei em direção a cozinha.
Aff, tenho que fazer café. Preparei uma leiteira com água e pus no fogão, coloquei outro filtro de papel, coloquei o pó de café, e pus o açúcar na outra leiteira.
Olhei para a hora do relógio, nossa era cedo para mim num domingo. Procurei pelo meu celular, e voltei para o quarto.
Quando peguei meu celular da escrivaninha, escuto uma voz dócil, sonolenta e rouca:
— Sasuke-kun?
Olho para a voz que me chamava. Ela estava deitada, mas deitei na cama.
— Ohayo — ela sorriu.
— Ohayo, Sasuke-kun — ela disse, levando suas mãos para o meu cabelo. Senti seus dedos. — Acordou cedo, hein?
— Hum, talvez — fechei os olhos, sentir as mãos dela no meu cabelo, era uma sensação maravilhosa e voltei a abrir. — Dormiu bem? Parecia cansada.
— Ainda estou — disse ela, fechando os olhos. — Posso dormir mais um pouquinho? — indagou.
— Quanto tempo você quiser — respondi, dando um selinho.
Me levantei da cama, com celular na mão. Logo apertei o botão, alguém me liga. Eu suspirei, justamente agora? Caminho para frente do fogão, pois a água ainda não tinha fervido.

Sasuke: Alô?
Voz animada: Falaí, Sasuke, maninho, como vai?
Sasuke(o que esse engraçadinho tá me ligando a essa hora?): O que você está acordado tão cedo?
Itachi: Tenho meus princípios.
Sasuke: Aham.
Itachi: Aqui, esqueci de mandar parabéns para a rosada aí, sua namorada né? Não perde tempo apenas com uma... e aí, parece que se pegaram a noite toda...
Sasuke(quem dera): Cuida da sua vida, OK? Mas... o que você quer?
Itachi: Humm... bom, quando vocês irão vir para cá? Eu tô louco para saber! Além do mais, quero ver meu otouto-chan!
Sasuke: Eu verei isso com a Sakura, não se preocupe.
Itachi: Não demore, viu? Beijão! Manda parabéns para Sakura!
Sasuke: Sayonara...

Antes que ele respondesse, eu desliguei. Tinha que coar o café.
Acabei coando, misturando e colocando na garrafa.
Sentei na cadeira, e suspirei. Escuto passos leves do corredor.
Ela com o coque frouxo, uma camisola de seda indo até a metade das coxas. Gosto de ver suas pernas.
— Cheiro de café? — indagou, surpresa.
Eu sorri minimamente, vendo suas curvas. Ela pegou uma xícara, e a encheu. De repente, senti ela sentar em mim. Fiquei surpreso.
— Gomen-nasai — disse ela. — Hum... tá delicioso...
Delicioso. Meus braços contornaram sua cintura.
— Sasuke-kun, queria agradecer novamente pelo presente — Sakura disse olhando a xícara em suas mãos. Apoiei meu queixo no seu ombro.
— Não foi nada.
Ela sorriu docemente.
— Conversava com quem no telefone?
Eu a olhei.
Abelhuda — comentei, dando beijos leves no seu pescoço.
— Quem era? — indagou, arrepiada.
— Itachi, chato para caralho — comentei. Ela riu.
— Não fala isso, ele é seu irmão.
Eu ri.
— Mas ainda é chato — acrescentei. Ela passou sua mão no meu cabelo, fazendo beijar seu pescoço ainda mais.
Ela colocou a xícara em cima da mesa. Sentando ainda mais em cima de mim.
— Humm... — murmurou. Eu estava excitado pelo fato dela estar mexendo seu corpo em cima de mim, me instigando.
— O quê? — indaguei, beijando a curva do seu ombro.
— Tô afim de voltar para cama — respondeu, entregue aos meus beijos.
Não era uma má ideia.

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